Em decorrência do desenvolvimento desordenado das civilizações, o meio ambiente tem sofrido graves alterações em seus sistemas terrestres, atmosféricos, climáticos e aquáticos. As conseqüências de tais impactos ambientais acarretam retrocessos para o progresso da civilização humana e nesse sentido, a busca por medidas práticas que visem assegurar o equilíbrio entre as relações existentes entre homem e meio ambientes são cruciais. Isto posto, dada a importância dos recursos hídricos para a subsistência humana e para a continuidade da vida no Planeta Terra, faz-se mister averiguar a exploração exacerbada das coleções hídricas pelo ser humano e assimilar amplamente os efeitos dos seus danos para os ecossistemas aquáticos sob os prismas econômicos, sociais, culturais e ambientais. Dessa forma, estudos ambientais vêm sendo largamente elaborados ao redor do globo, buscando monitorar a qualidade físico-química e microbiológica da água a fim de garantir a segurança hídrica de sua utilização. Assim sendo, o presente trabalho propõe contribuir para o incremento das soluções ambientais voltadas para a preservação e para a conservação dos corpos hídricos, sob a perspectiva climática. A partir de intensa pesquisa bibliográfica sobre os principais agentes de influência climática e suas repercussões ambientais, sob o microclima, o mesoclima e o macroclima, revelou-se a intrínseca relação existente entre as atividades humanas e seus efeitos, sobretudo, sobre as alterações climáticas, os ambientes terrestres, atmosféricos e hídricos. Desse modo, se o atual modelo produtivo não for ultrapassado, poderá provocar sérios danos ao clima do Planeta Terra, tais como, aumento da temperatura média global em 0,3% por década, drástico aquecimento da superfície terrestre, imprevisibilidade climática, aumento do nível médio do mar em 6 cm por década, além do, aumento da concentração de CO2 na atmosfera, aumento de carbono na atmosfera para 3 Gton por ano, aumento da concentração de metano e o aumento do NO em 0,25 % ao ano.