Com o objetivo de avaliar a concentração plasmática de diclofenaco sódico (DS) emulgel em cães com ou sem o uso de fonoforese e de verificar se a fonoforese induz à maior absorção desse fármaco, foram utilizados cinco cães, e todos eles passaram por oito grupos distintos. Um grupo recebeu, via oral, um comprimido de DS, 40mg, por animal, e sete grupos receberam aplicação transdérmica de diclofenaco sódico emulgel por ultrassom. Pela via transdérmica, a área de aplicação era de 20cm². A frequência do ultrassom foi de 1MHz, modo contínuo, com intensidade de 0,4Wcm-2. Colheram-se amostras de sangue antes de se executarem os protocolos - tempo zero -, após uma hora - tempo 1 - e após quatro horas da aplicação - tempo 2 - em todos os grupos, e realizou-se análise das amostras por cromatografia líquida de alta eficiência. Houve diferença (P<0,05) apenas nas amostras no tempo 1 do grupo que recebeu dose oral de DS em relação às outras amostras. Não foi possível verificar concentração plasmática de diclofenaco sódico com aplicação tópica em cães submetidos ou não à fonoforese, apenas quantificou-se o diclofenaco sódico pela administração via oral. A facilitação da penetração transdérmica pelo ultrassom não foi verificada sob o protocolo especificado nesta pesquisa.