“…Uma análise de alguns títulos da América latina é feita por Brandão (2012), destacando algumas categorias de temas trabalhados, como: viagens internacionais impulsionadas por um desejo revisionista, em El viaje (Fernando Solanas, 1992), Amigomío (Alcides Chiesa e Jeanine Meerapfel, 1994), Terra estrangeira (Walter Salles e Daniela Thomas, 1996); uma vertente revisionista de retorno ao sertão brasileiro, com destaque para Baile perfumado (lírio Ferreira e Paulo Caldas, 1997) e Central do Brasil (Walter Salles, 1998); novas discussões sobre movimentos e relações pessoais em En la puta vida (Beatriz Flores Silva, 2001), Dois perdidos numa noite suja (José Jofilly, 2003); negociações com o gênero road movie, como em y tu mamá también (Alfonso Cuarón, 2001), Histórias (Carlos Sorín, 2002), El viaje hacia el mar (Guillermo Casanova, 2003), Família rodante (Pablo Trapero, 2004), Cinema, aspirinas e urubus (Marcelo Gomes, 2005), Árido movie (lírio Ferreira, 2005); e a presença de mulheres na estrada, na paisagem e na passagem, comandando a viagem ou sua possibilidade de deslocamento, em Sin dejar huella (María Novaro, 2000), Um passaporte húngaro (Sandra Kogut, 2001), Tan de repente (Diego lerman, 2002), Cleopatra (Eduardo Minogna, 2003), Solo Dios sabe (Carlos Bolado, 2006), Babel (Alejandro Gonzáles Iñárritu), O céu de Suely (Karim Ainouz, 2006) e Una novia errante (Ana Katz, 2007).…”