2019
DOI: 10.5209/infe.60886
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Violencia obstétrica. La perspectiva de mujeres que la han sufrido

Abstract: La violencia obstétrica supone un trato deshumanizado, una intervención desproporcionadae inexorablemente medicalizada del proceso natural de embarazo, parto y puerperio, que vulnera losderechos de las mujeres y afecta a su salud. Es un concepto novedoso, de un viejo problema, que seconforma a partir de la violencia machista y la violencia institucional. Este trabajo explora las vivenciasde violencia obstétrica desde la perspectiva de aquellas mujeres que la han sufrido. Con ese fin, se hanrealizado 12 entrevi… Show more

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“…As instituições de saúde nem sempre dispõem de recursos e profissionais suficientes para garantir uma assistência de qualidade e respeito para com a parturiente nas instalações de parto (Dwekat et al, 2021). Por lado, as parturientes sentiram dificuldades em efetivar as suas decisões devido ao contexto institucional (Cifre et al, 2019), levando-as a um sentimento de discriminação dentro das instituições de saúde, assumindo um papel de doente institucionalizada que nivela uma saúde hierarquizada, autoritária e violenta (Morales et al, 2018). Emerge, assim, a necessidade de as instituições de saúde promoverem uma maior reflexão sobre a gestão e estrutura dos sistemas de saúde (Mena-Tudela et al, 2021) de forma a prestarem cuidados respeitosos e de apoio através de programas de desenvolvimento que contribuam para a qualidade dos serviços de saúde à parturiente (Annborn & Finnbogadóttir, 2022).…”
Section: Instituições De Saúdeunclassified
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“…As instituições de saúde nem sempre dispõem de recursos e profissionais suficientes para garantir uma assistência de qualidade e respeito para com a parturiente nas instalações de parto (Dwekat et al, 2021). Por lado, as parturientes sentiram dificuldades em efetivar as suas decisões devido ao contexto institucional (Cifre et al, 2019), levando-as a um sentimento de discriminação dentro das instituições de saúde, assumindo um papel de doente institucionalizada que nivela uma saúde hierarquizada, autoritária e violenta (Morales et al, 2018). Emerge, assim, a necessidade de as instituições de saúde promoverem uma maior reflexão sobre a gestão e estrutura dos sistemas de saúde (Mena-Tudela et al, 2021) de forma a prestarem cuidados respeitosos e de apoio através de programas de desenvolvimento que contribuam para a qualidade dos serviços de saúde à parturiente (Annborn & Finnbogadóttir, 2022).…”
Section: Instituições De Saúdeunclassified
“…Esta autora menciona a relação precária médico-cliente, assimetrias intersubjetivas do modelo médico, sexualidade na esfera da experiência do parto e respeito pela autonomia e protagonismo da mulher como os fatores que mais influenciam a violência obstétrica. Estudos revelam que a classe de médicos obstetras são resisten tes à mudança sobre a perceção de como interagir com o cliente (Menezes et al, 2020;Trajano & Barreto, 2021), verificando-se uma forte lacuna entre a relação médico-cliente devido a fatores inerentes aos profissionais de saúde (Dwekat et al, 2021) e múltiplas modalidades de poder (Chadwick, 2017;Cifre et al, 2019;Morales et al, 2018).…”
Section: Profissionais De Saúdeunclassified
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“…Somos conscientes de los debates y las controversias que provoca esta denominación y las dificultades que está encontrando este concepto para ser aceptado como tal dentro de algunas instancias (OMC, 2021;SEGO, 2021). Pero, así mismo, entendemos prioritario visibilizar y rescatar a este fenómeno que constituye una violación de los derechos de las mujeres y un claro ejemplo de discriminación de género (Llobera, Ferrer y Chela, 2019). Nombrar estas prácticas, como lo que son -violencia -permitirá formar a las personas que tengan que ocuparse de la salud desde y con una perspectiva de género.…”
Section: Introductionunclassified