“…Muitos autores também utilizam o termo cooperação referindo-se à dilemas sociais (Parks et al, 2017), e/ou Jogos 6 , como por exemplo, o jogo do dilema do prisioneiro (Nakashima et al, 2017) A Tabela 3 mostra que há consistentemente condições antecedentes manipuladas nos estudos analisados: possibilidade de conversar antes e durante o experimento (Yip et al, 2018); informações sobre pertencer ou não a um grupo (Engelmann et al, 2018), ou seja, ser designado a um grupo específico antes de iniciar o experimento (Jordan et al, 2014) ou saber qual a nacionalidade do outro participante ; informações sobre as regras do jogo/tarefa (Parks et al, 2017); informações sobre qual será a escolha de outras pessoas (Gallo et al, 2015); perguntas sobre características pessoais do próprio participante antes de iniciar o jogo (Baader et al, 2017); informação sobre a possibilidade do comportamento ser punido no futuro ou não (Grieco et al, 2017) e presença de observadores . 2017Parks et al 2017) Kamei (2017Romano & Balliet 2017 Uma mesma categoria nessa tabela pode indicar diferentes manipulações, como, por exemplo, a categoria informações sobre o jogo/tarefa, que engloba manipulações que informaram aos participantes sobre a matriz de consequências (Hillenbrand et al, 2018), ou se o parceiro de jogo era computador ou outra pessoa (Cox et al, 2017), ou sobre a quantidade de tentativas do jogo (Krockow et al, 2018) Esse dado sugere que a maioria dos estudos que fazem parte dessa análise tiveram uma preocupação em estudar a cooperação utilizando uma noção de cooperar que tem sua origem no contexto da discussão sobre a evolução da cooperação (Hamilton, 1964). Cooperação nesse contexto usualmente é entendida como um comportamento que envolve custos para quem executa a ação e beneficia para um outro (Nowak, 2006).…”