Palavras-Chave: viagens a pé, rede de caminhos, desenho urbano, caminhabilidade, teoria dos grafos.Key words: travel on foot, road network, urban design, walkability, graph theory.
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AbstractThe propensity of people to travel on foot involves diverse conditions, often categorized by the term walkability. Various studies have been conducted to establish both the factors that influence walkability and the indicators used to measure it. Particular interest has been focused on the built environment, specifically the urban design, represented by the road network. The configuration of this network, its density and connectivity affect the times and continuity of travel on foot as well as the number of alternative routes. Based on a review of the literature and the indexes available in graph theory, we establish the most suitable indicators to represent to urban design, which can be used to investigate the influence of the configuration of the network on people's propensity to travel on foot. Conceptually, indicators based on cycles tend to explain connectivity better. From this review and in exploratory form, we suggest a scale based on easily obtained indicators that express the potential of a given area to favor walking, according to its configuration. This scale can contribute to choice the most suitable areas for establishing trip generation hubs oriented to pedestrians. Rodrigues, A. R. P., Flórez, J. , Frenkel, D. B. and Portugal, L. S. (2014) Indicadores do desenho urbano e sua relação com a propensão a caminhada. Journal of Transport Literature, vol. 8, n. 3, André Ricardo Prazeres Rodrigues*, Josefina Flórez, Denise Beer Frenkel, Licinio da Silva Portugal
ResumoA viagem a pé envolve certas condições frequentemente denominadas como caminhabilidade, observando-se vários estudos que buscam estabelecer, não só os fatores que interferem nela como os indicadores usados para medi-la. Um destaque vem sendo dado ao ambiente construído e, em particular, ao desenho urbano, que configura a rede de caminhos. A configuração desta rede, sua densidade e conectividade afetam os tempos, a continuidade dos deslocamentos a pé, bem como o número de itinerários alternativos. A partir da revisão da bibliografia e dos índices disponíveis na Teoria dos Grafos, estabelecem-se os indicadores mais adequados para representar o desenho urbano e para investigar a influência da configuração da rede de caminhos na propensão a caminhada. Conceitualmente, indicadores derivados dos ciclos tendem a melhor explicar a conectividade. Sugere-se ainda, de forma exploratória, uma escala, baseada em indicadores de fácil obtenção, que expresse o potencial de uma dada área favorecer as viagens a pé, de acordo com tal configuração. Essa escala pode contribuir para a escolha de áreas para a implantação de Polos Geradores de Viagens orientados aos pedestres.