O estudo objetivou avaliar a atividade de enzimas antioxidantes e o comportamento germinativo em sementes de Peltophorum dubium, em diferentes períodos ao longo de 12 meses, e métodos para superação de dormência. As sementes foram armazenadas a 5 ºC por 12 meses e em seguida foram submetidas aos tratamentos: (T1 - sem escarificação, T2 - escarificação mecânica e T3 - escarificação química com ácido sulfúrico). Em intervalos pré-estabelecidos, as sementes foram avaliadas pelo teor de água, teste de germinação e atividade das enzimas SOD, CAT, POD e níveis de Peroxidação Lipídica. Houve aumento na atividade das enzimas CAT e SOD, e a enzima POD manteve-se inalterada. O aumento de malondialdeído foi observado aos 60 dias de armazenamento, para todos os tratamentos, seguido da diminuição. A porcentagem de germinação para os tratamentos ao longo do armazenamento, não diferiu significativamente, apresentando média de 6,8% para T1, 95% para T2 e 94% para T3. A qualidade fisiológica de sementes de Peltophorum dubium ao longo do armazenamento manteve-se satisfatória, por meio da eficiente atividade do sistema enzimático antioxidante.
O estudo objetivou avaliar a qualidade fisiológica de sementes de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. durante o armazenamento (tempos de armazenamento), e posteriormente submetidas à tratamentos de superação de dormência, (T1. sem escarificação, T2. escarificação mecânica e T3. escarificação química), por meio das variáveis condutividade elétrica, porcentagem, índice de velocidade, tempo médio, frequência e sincronização da germinação e desenvolvimento inicial das plântulas. A condutividade elétrica não foi correspondente à qualidade fisiológica das sementes. A porcentagem de germinação para os tratamentos durante o armazenamento não variou significativamente e o índice de velocidade de germinação aumentou após 180 dias de armazenamento quando associado aos tratamentos T2 e T3. A frequência da germinação passou a apresentar tendência unimodal para os tratamentos e maior sincronismo, e o desenvolvimento inicial das plântulas foi estimulado. O armazenamento das sementes nas condições em que foi conduzido se demonstrou eficiente em manter a qualidade fisiológica destas, e os tratamentos para superação de dormência aplicados após o armazenamento, refletiram maior eficiência a partir de 180 dias, promovendo o aumento da sincronização, maior velocidade e menor tempo médio de germinação das sementes, proporcionando também estímulo ao desenvolvimento inicial das plântulas.
A interferência química da liberação de aleloquímicos de resíduos de plantas incorporados no solo pode comprometer a produtividade agrícola de culturas subsequentes ao cultivo de espécies alelopáticas. Avaliou-se o efeito alelopático da parte aérea de Crambe abyssinica Hochst (crambe) no estádio vegetativo e floração, cultivado sem irrigação, sobre alface. Em ambos os estádios de desenvolvimento as plantas de crambe foram submetidas à suspensão de irrigação durante 20 dias. Utilizou-se o material vegetal coletado em 5 níveis de estresse (4, 8, 12, 16 e 20° dia) para preparar o extrato vegetal na concentração de 2 e 4% (p/v) colocados em placas de Petri contendo 25 sementes de alface. Os experimentos foram conduzidos em câmara de germinação, com testemunha de água destilada e de potencial osmótico (PEG 6000) seguindo delineamento inteiramente casualizado. Obteve-se a porcentagem (%G) e índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento médio de raiz (CMR) e parte aérea (CMPA) das plântulas e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. Os extratos preparados a 4% de concentração apresentaram maiores efeitos alelopáticos nos dois estádios de desenvolvimento estudados. Durante o desenvolvimento vegetativo observou-se redução na potencialidade alelopática das plantas ao longo do estresse, enquanto na floração as plantas afetaram negativamente o processo de germinação e desenvolvimento inicial das plântulas de alface durante o 4° e 16° dia de estresse hídrico. Assim, os efeitos alelopáticos observados para as plantas de crambe variaram quanto ao período de desenvolvimento da planta e à intensidade de estresse hídrico a que foram submetidas.
Os objetivos deste estudo foram avaliar as componentes de produtividade em feijão carioca cultivados em sistema orgânico e convencional, indicando os cultivares mais adaptados a cada sistema e identificar as características de maior correlação com o rendimento de grãos. Foram semeados oito cultivares de feijão carioca nas safras das águas e da seca, compondo um planejamento fatorial completo (8X2) para cada sistema de cultivo (orgânico e convencional) e avaliados os parâmetros altura média de planta (AP), altura da inserção da primeira vagem (IPV), número de vagens por planta (NVP) e número de grãos por vagem (NGV), massa de 100 grãos (MG), produtividade e índice de clorofila (ICL). A partir dos dados obtidos foi realizada a ANOVA, o teste de médias de Scott Knott (p>0,5) e análise de correlação. De acordo com a produtividade, os cultivares Andorinha, Curió, Estilo, Imperador e Notável mostraram-se mais adaptados ao cultivo orgânico, enquanto todos os cultivares testados, exceto Curió, podem ser indicados ao cultivo convencional. A componente que apresentou maior correlação com a produtividade foi o NV nos feijões orgânicos e AP nos convencionais. Os feijões cultivados no sistema orgânico apresentam alta correlação entre as variáveis: AP e MG; NGVP e IPV; e NVP e produtividade na época da safra e entre IVP e MG na safrinha. Nos feijões produzidos no sistema convencional as maiores correlações foram entre AP com IPV e ICL; ICL com MG na época da safra e entre AP com IPV e produtividade na safrinha.
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