RESUMOCONTEXTO: O transtorno de ansiedade, acomete cerca de 3,6% da população em algum momento da vida, sendo mais comum em mulheres, incluindo transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais. OBJETIVO: A pesquisa teve como objetivo avaliar a presença de ansiedade entre profissionais da Estratégia de Saúde da Família e os fatores associados com a presença da ansiedade. MÉTODOS: Pesquisa de campo, descritiva, exploratória, quantitativa, realizada com 50 trabalhadores de seis unidades de atenção básica em saúde. Para coleta de dados foi utilizado um questionário semiestruturado e o uso do Inventário de Ansiedade de Beck. Os dados foram analisados e apresentados por meio do uso da estatística descritiva e por meio da análise de correlação por coeficiente de contingência C. A pesquisa teve aprovação ética com número 515/705. RESULTADOS:O perfil dos profissionais caracterizou-se pelo sexo feminino (94%), casados (54%), com idade média de 39 anos. A ansiedade esteve presente entre 30% dos trabalhadores. Os fatores associados com a ansiedade foram a dificuldade para dormir (C=0,410; p=0,004), pressão no trabalho (C=0.422; p=0,004) e já ter realizado tratamento para ansiedade nos últimos 12 meses (C=0.638; p=0,000). CONCLUSÕES: Verificou-se que os trabalhadores das unidades de saúde participantes, estão expostos a fatores que contribuíram para o surgimento da ansiedade. Esses resultados contribuem para a necessidade de se desenvolver estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento deste transtorno em busca de melhorar a saúde mental destes trabalhadores, contribuindo para um melhor desempenho profissional e êxito em sua vida pessoal e social. BACKGROUND: Anxiety disorder affects about 3.6% of the population at some point in life, being more common in women, including disorders that share characteristics of excessive fear and anxiety and behavioral disorders. AIM: The aim of this research was to evaluate the presence of anxiety among professionals in the Family Health Strategy and the factors associated with the presence of anxiety. METHODS: Field research, descriptive, exploratory, quantitative, performed with 50 workers from six basic health care units. A semi-structured questionnaire and the use of the Beck Anxiety Inventory were used for data collection. The data were analyzed and presented through the use of descriptive statistics and through correlation analysis by contingency coefficient C. The research was ethically approved with number 515/705. RESULTS: The profile of the professionals was characterized by the female gender (94%), married (54%), with a mean age of 39 years. Anxiety was present among 30% of the workers. The factors associated with anxiety were difficulty in sleeping (C = 0.410, p = 0.004), work pressure (C = 0.422, p = 0.004) and anxiety in the last 12 months (C = 0.638; = 0.000). CONCLUSIONS: It was verified that the workers of the participating health units are exposed to factors that contributed to the emergence of anxiety. These r...
Objective: To assess factors associated with depression among higher education students and professionals during the peak of the COVID-19 pandemic. Method: quantitative study with a cross-sectional design. 550 students and professionals participated. The data were collected by means of a digital questionnaire that included Patient Health Questionnaire-9 to assess depressive symptoms. Results: The factors related to depression and social isolation outcomes were significantly associated with the female gender (n= 149; 37,8%; Odds Ratio OR=2,0), white (n=127; 37,2%; OR=1,60), young people (n=130; 39,4%; OR=2,0), without religion (n=70; 40,2%; OR=1,64), with financial problems (n=80; 53,0%; OR=2,40) and family problems (n=98; 47,3%; OR=1,77); who suffered violence during the quarantine (n=28; 58,3%; OR=2,33), increased the use of illicit drugs (n=16; 59,3%; OR=2,69), used sedatives without a medical prescription (n=75; 54,0%; OR=2,94), lived in conflicting relationships (n=33; 54,1%;OR=2,14), lost their job during the pandemic (n=32; 59,3%; OR=1,99) and presented symptoms of anxiety related to COVID-19 (n=155; 45,2%; OR=3,91). Conclusion: there is a meaningful relationship between vulnerability and adopting risk behaviors during the pandemic-imposed social isolation with depressive symptoms. We suggest that health professionals be attentive to the need to adjust their psychosocial interventions when promoting strategies when promoting strategies to mitigate the effects and risks to mental health.
Resumo Objetivou-se avaliar a percepção dos professores de ensino médio sobre suas atitudes em relação à abordagem da temática do uso de álcool e outras drogas em seu trabalho. Trata se de um estudo qualitativo, através de perguntas semiestruturadas. Os participantes responderam a um questionário semiestruturado e os dados obtidos foram inseridos no software Atlas.ti, desenvolvendo-se uma análise de conteúdo do tipo temática. Produziram-se três categorias de análise: a compreensão dos professores a respeito de seu papel na discussão sobre substâncias psicoativas; dificuldades na abordagem sobre as substâncias psicoativas no âmbito do trabalho; ações e necessidades destinadas ao trabalho com a temática das substâncias psicoativas na escola. Alguns desses educadores, em sua percepção, não compreendem que discutir o tema álcool e drogas deva fazer parte de suas atribuições por não considerarem ser papel da escola. Os educadores percebem a necessidade de capacitação para trabalhar de forma interdisciplinar com a problemática, não apenas direcionada às suas próprias atuações, mas também em relação às redes de apoio e legislações sobre álcool e drogas. É necessário criar formas práticas de oferecimento de capacitações específicas sobre o uso de substâncias psicoativas aos gestores escolares e educadores, investir na implementação de espaços de discussão e reflexão dentro da escola entre docente e discentes e construir um trabalho em rede intersetorial, visando melhor enfrentamento da problemática em âmbito escolar.
Neste estudo, objetivou-se analisar os registros de fichas de rodas de Terapia Comunitária Integrativa, quanto aos problemas elencados e às estratégias enunciadas para enfrentamento. Trata-se de pesquisa retrospectiva, documental, realizada em município do Estado do Mato Grosso, cujos dados foram coletados por meio de 22 fichas de registro de rodas realizadas em duas comunidades terapêuticas masculinas, no ano de 2015. Na análise categorial dos dados, foram evidenciados os problemas (sentimentos de perdas geradas pelo processo de dependência de drogas, ansiedade e medo da recaída) mais discutidos, bem como apontouse a representatividade da Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de apoio no auxílio para o enfrentamento por meio da confiança e do resgate de vínculos, bem como no estímulo, mediante conceitos como esperança e fé, ao suporte emocional.
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