ResumoO presente artigo se origina de pesquisa que abordou o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), compreendido como política pública para a inclusão digital via ambiente escolar que está alinhada a diretrizes econômicas internacionais de ordem neoliberal. Com base em documentos e entrevistas com 55 profissionais das nove escolas goianas contempladas com o Programa, observamos que o Prouca renova a utopia técnica de que a sociedade evolui qualitativamente com a aquisição de tecnologias de informação e de comunicação. Queremos demonstrar que os identificados problemas e deficiências na infraestrutura para a sua implantação, na gestão de seus processos e na formação dos professores não se constituem em aspectos pontuais, mas estruturantes deste Programa. Por esta razão, o seu mero reajuste ou adequação não são suficientes para equalizar as desigualdades sociais, conforme o propalado. Palavras-chave: Tecnologias e educação. Políticas públicas. Prouca. Inclusão excludente.
IntroduçãoDesde 2003, o discurso governamental no Brasil situou a inclusão digital no campo dos direitos, do exercício da cidadania e do desenvolvimento social, ressaltando o caráter transformador das chamadas novas tecnologias (ECHALAR, 2015). Ela passou a ser considerada como um dos caminhos para a inclusão social, visto que possibilita aos cidadãos o uso de computadores e internet para receber
Resumo: Este artigo buscou compreender como é apresentado o conceito de célula nos livros didáticos de Biologia aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2015, por meio da análise dos aspectos conceituais e sócio-históricos desses livros, estabelecendo relações entre as visões de Biologia e de mundo presentes neles. Para tanto, utilizamos como base teórico-metodológica o materialismo histórico-dialético, bem como os Estatutos Estruturantes da Biologia. Os resultados apontam que a maioria das obras não faz referência à história da formação do conceito de célula, caracterizando uma visão de Ciência aproblemática, a-histórica, dogmática e fechada. Concluímos que a forma como o conteúdo de célula está disposto nos livros didáticos analisados não viabiliza a compreensão do pensamento biológico como parte integrante de um processo sócio-histórico.
Resumo Este artigo discute as questões que emergiram em uma pesquisa sobre a formação de professores para a inclusão digital via ambiente escolar no contexto do Programa Um Computador por Aluno no estado de Goiás. Estas questões são abordadas através da convergência de dois eixos temáticos: 1) a formação de professores e a 2) inclusão digital via ambiente escolar, com base em princípios do materialismo histórico-dialético. A contradição e a alienação são utilizadas para colocar em questão o conceito de inclusão digital e para demonstrar que o modelo formativo docente teve como pressupostos básicos a fragmentação e a hierarquização, baseando-se em uma racionalidade instrumental.
Resumo: O presente artigo, em defesa de uma escola pública, gratuita e universal, discute ações pedagógicas concretas para o enfrentamento destes tempos de pandemia. Ações que pretendem preservar o vínculo dos estudantes com a escola. Para tanto, apresenta possibilidades de organização do trabalho pedagógico em Biologia no ensino médio, considerando a responsabilidade da escola no processo de socialização do conhecimento, bem como a importância da educação para a formação humana. Palavras-chave: Tecnologia e educação. Ensino de Biologia. Trabalho pedagógico.
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