Nos últimos anos houve uma diversificação de interesses no empreendedorismo social e sustentável como alternativa para promover a inclusão social e a sustentabilidade. Se por um lado essa preocupação ampliou a produção científica na área, por outro tornou o campo teórico bastante fragmentado com diferentes áreas estudando o assunto a partir de pontos de vista diversos. Como resultado existe uma predominância de estudos sob uma visão comportamental, avaliando características dos fundadores de negócios apresentados como inclusivos e ambientalmente responsáveis. Embora estes estudos destaquem a necessidade de implementação desses conceitos, falta dizer como fazer. Esse ensaio teórico se propõe a sugerir um modelo conceitual de negócios capazes de reduzir as desigualdades sociais e a exploração dos recursos naturais em contexto da Covid-19 a partir do empreendedorismo social e sustentável. A premissa básica deste texto é a de que o contexto pós-pandêmico intensificará as desigualdades já existentes, portanto, são necessários esforços para superar essa crise. Por meio de um estudo da literatura na plataforma Web of Science e dos artigos mais tradicionalmente citados sobre o tema propomos o modelo de empreendedorismo SOcioSustentável -SoS, caracterizado pela estreita observância do equilíbrio entre lucro individual e coletivo atrelados a modelos de negócios ambientalmente sustentáveis. Propõe-se um plano de ação para implementação do modelo, baseado na metodologia 4E. Este ensaio apresenta como principal limitação

Este artigo aborda o tema da educação financeira como elemento importante no desenvolvimento da autonomia e exercício da cidadania pelos estudantes do ensino técnico integrado PROEJA do IFSul, trazendo um conceito abrangente deste tema, relacionando informações nacionais e recomendações internacionais com a Base Nacional Comum Curricular, os objetivos do PROEJA e os objetivos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos cursos técnicos integrados PROEJA do IFSul. Um questionário foi aplicado para identificar junto aos coordenadores dos cursos o grau e a forma de abordagem da educação financeira, bem como a justificativa para não estar presente nas salas de aula. Os resultados obtidos apontam para a existência de diversas ações e abordagens, além de oportunidades de melhoria como a inclusão no currículo dos cursos e ampliação dos conteúdos. Apresenta ainda os benefícios e as limitações para a implementação da educação financeira nas escolas e a importância desta para os jovens e adultos que buscam, além da qualificação profissional, a possibilidade e o direito ao pleno exercício da cidadania.