A vegetação em via pública caracteriza a identidade cultural e climática do local, oferecendo diversos benefícios, como conforto térmico ocasionado pela sombra, parede acústica devido à densidade no local e consequentemente o melhoramento da qualidade do ar, fatores que devem estar sempre presentes em um planejamento urbano. Objetivou-se com o presente trabalho a realização de inventário quantitativo e qualitativo do patrimônio vegetativo da Avenida Mendonça Furtado. Na análise quantitativa foram quantificados o número total de indivíduos, densidade, frequência, dominância, diâmetro, altura total e comprimento de copa. Já na análise qualitativa foram avaliados a viabilidade das espécies, qualidade do fuste, fitossanidade, densidade de copa, superficialidade das raízes, presença de fiação elétrica e local de inserção dos indivíduos. No inventário foram verificados 776 indivíduos, pertencentes a 27 famílias, 45 gêneros e 50 espécies. A espécie Handroanthus serratifolius (ipê amarelo) obteve o número mais expressivo de representantes, seguido da espécie Ixora chinensis (ixora vermelha) e Mangifera indica (mangueira) que, juntas, representaram 53,35% da vegetação. De forma geral, a vegetação urbana da avenida apresentou um elevado nível de diversidade de espécies, porém mal distribuídas no local.
RESUMO A Amazônia é portadora de uma gama de espécies arbóreas de alto valor comercial e, o que despertou o interesse do mercado madeireiro, promovendo este setor a uma das principais atividades econômicas da região. Buscou-se, portanto, através do presente trabalho identificar e quantificar as 10 espécies florestais mais exploradas legalmente em tora, no período de 2006 a 2016, na região do Baixo Amazonas, a fim de incentivar o manejo adequado de espécies que estejam sofrendo grande pressão exploratória. Para a realização deste, foi levantado o relatório de Extração e Movimentação de Toras de Madeira Nativa por Município, emitido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade-SEMAS, o qual permitiu a identificação das 10 espécies mais exploradas e demais informações. O volume de madeira em tora liberado legalmente nos anos de 2006 a 2016 na região do Baixo Amazonas somou mais de 4 milhões de m 3 , gerando uma receita bruta de aproximadamente um bilhão de reais. A espécie que apresentou maior volumetria extraída na região foi a Manilkara huberi (Ducke) Chevalier, com 1.617.584,92 m 3 explorados, correspondendo a 36,5% da produção madeireira local, porém esta não foi a mais valorada na região, sendo a Handroanthus serratifolious (Vahl) S.O. Grose, a espécie de maior valor comercial (R$ 433,38/m³). Para que não haja exaustão das espécies identificadas neste estudo, bem como já acontece com a M. huberi, são recomendáveis modelos de manejo florestal que atendam ao comportamento individual de cada espécie, promovendo assim o manejo florestal sustentável. PALAVRAS-CHAVE: comercialização, madeira, manejo florestal.
RESUMO: A Amazônia conta com uma extensa diversidade cultural, que abrange o uso empírico dos recursos naturais, incluindo as plantas que são utilizadas não só como fonte de alimento, mas também como fonte curativa de enfermidade. O presente trabalho teve como objetivo fazer o levantamento das etnoespécies utilizadas pelos moradores de Santarém-PA, a fim de que futuramente, com estudos mais aprofundados sobre a aplicabilidade da medicina tradicional, essas espécies possam ser utilizadas na rede pública municipal da região, visto que as informações coletadas são apenas de domínio empírico da população santarena, pois apesar de conter no SUS o uso de fitoterápicos, ainda não há esse sistema implantado nesse município. O referido levantamento foi realizado no período de 7 a 25 de agosto de 2017 por meio de aplicação de 200 questionários em três turnos diferentes, em distintas farmácias convencionais da zona urbana do município de Santarém-PA, no qual apresentou questões referentes a sexo, idade e escolaridade dos entrevistados, além de informações sobre as plantas. Registraram-se 93 espécies citadas pelos entrevistados, sendo que as mais frequentes: cidreira (Melissa sp. L.), boldo (Vernonia sp. Schreb), capim-santo (Cymbopogon sp. Spreng.), hortelã (Mentha sp. L.) e arruda (Ruta sp. L.). As principais partes da planta utilizadas são as folhas e cascas. As formas de preparo mais comuns foram a infusão e decocção. De modo geral, observou-se que o saber tem sido transmitido às gerações mais novas, e que tal conhecimento tem permanecido entre esta parcela da população.ABSTRACT: The Amazon has an extensive cultural diversity, which encompasses the empirical use of natural resources, including plants that are used not only as a source
As atividades realizadas por comunidades extrativistas, ainda que não possuam altos níveis tecnológicos, é uma alternativa viável de fonte de renda para essas populações que precisam dos recursos florestais para sobreviver. Portanto, o objetivo do presente estudo foi identificar as principais origens, atividades extrativistas utilizadas como fontes de renda e produtos extrativistas comercializados pela comunidade de Lavras, em Santarém-Pará. Na comunidade, 82% das famílias são oriundas do Estado do Pará e 12% do Estado do Ceará, a principal fonte de renda das famílias da comunidade de Lavras é oriunda de aposentadoria, pensão e bolsa governamental como Bolsa Família (35%), os produtos mais cultivados pelas famílias residentes na comunidade de Lavras é o cultivo de laranja (20% das famílias produtoras), mandioca (18%) e mamão (14%). Além dos alimentos cultivados, a comunidade comercializa produtos advindos do extrativismo, sendo os principais o óleo de andiroba (23%), o piquiá (22%) e a castanha-do-Pará (22%). Com base nas informações levantadas, é possível que a comunidade estabeleça seus potenciais e fraquezas, contribuindo assim, para melhoria na tomada de decisões visando organização das atividades produtivas e o bem-estar social das famílias.
Objetivou-se identificar e analisar a morfologia polínica das espécies simpátricas de Malpighiaceae que ocorrem no Parque da Cidade em Santarém, bem como identificar os visitantes florais dessas espécies. As visitas florais foram registradas em campo através de observações diretas. Quanto à palinologia, foi utilizado o método de acetólise. Foram identificadas duas espécies: Byrsonima basiloba A. Juss. e Lophanthera lactescens Ducke. A morfologia polínica apresentou grãos de pólen mônades, isopolares, 3-colporados e a sexina variou de reticulada a microrreticulada. Na interação inseto-planta, foram observados 358 indivíduos, distribuídos em oito gêneros (Apis, Bombus, Centris, Epicharis, Melipona, Tetrapedia, Trigona e Xylocopa) e duas espécies de vespas. As espécies de Malpighiaceae apresentaram diferenças quanto aos visitantes florais, sendo Centris sp. o polinizador mais frequente.
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