RESUMO: A Amazônia conta com uma extensa diversidade cultural, que abrange o uso empírico dos recursos naturais, incluindo as plantas que são utilizadas não só como fonte de alimento, mas também como fonte curativa de enfermidade. O presente trabalho teve como objetivo fazer o levantamento das etnoespécies utilizadas pelos moradores de Santarém-PA, a fim de que futuramente, com estudos mais aprofundados sobre a aplicabilidade da medicina tradicional, essas espécies possam ser utilizadas na rede pública municipal da região, visto que as informações coletadas são apenas de domínio empírico da população santarena, pois apesar de conter no SUS o uso de fitoterápicos, ainda não há esse sistema implantado nesse município. O referido levantamento foi realizado no período de 7 a 25 de agosto de 2017 por meio de aplicação de 200 questionários em três turnos diferentes, em distintas farmácias convencionais da zona urbana do município de Santarém-PA, no qual apresentou questões referentes a sexo, idade e escolaridade dos entrevistados, além de informações sobre as plantas. Registraram-se 93 espécies citadas pelos entrevistados, sendo que as mais frequentes: cidreira (Melissa sp. L.), boldo (Vernonia sp. Schreb), capim-santo (Cymbopogon sp. Spreng.), hortelã (Mentha sp. L.) e arruda (Ruta sp. L.). As principais partes da planta utilizadas são as folhas e cascas. As formas de preparo mais comuns foram a infusão e decocção. De modo geral, observou-se que o saber tem sido transmitido às gerações mais novas, e que tal conhecimento tem permanecido entre esta parcela da população.ABSTRACT: The Amazon has an extensive cultural diversity, which encompasses the empirical use of natural resources, including plants that are used not only as a source
A vegetação em via pública caracteriza a identidade cultural e climática do local, oferecendo diversos benefícios, como conforto térmico ocasionado pela sombra, parede acústica devido à densidade no local e consequentemente o melhoramento da qualidade do ar, fatores que devem estar sempre presentes em um planejamento urbano. Objetivou-se com o presente trabalho a realização de inventário quantitativo e qualitativo do patrimônio vegetativo da Avenida Mendonça Furtado. Na análise quantitativa foram quantificados o número total de indivíduos, densidade, frequência, dominância, diâmetro, altura total e comprimento de copa. Já na análise qualitativa foram avaliados a viabilidade das espécies, qualidade do fuste, fitossanidade, densidade de copa, superficialidade das raízes, presença de fiação elétrica e local de inserção dos indivíduos. No inventário foram verificados 776 indivíduos, pertencentes a 27 famílias, 45 gêneros e 50 espécies. A espécie Handroanthus serratifolius (ipê amarelo) obteve o número mais expressivo de representantes, seguido da espécie Ixora chinensis (ixora vermelha) e Mangifera indica (mangueira) que, juntas, representaram 53,35% da vegetação. De forma geral, a vegetação urbana da avenida apresentou um elevado nível de diversidade de espécies, porém mal distribuídas no local.
Em função das altas taxas de desmatamento registradas nesses municípios, deveriam eles receber menor volume de repasses financeiros sob a nova sistemática de repartição de receitas, considerada a dupla função do ICMS Ecológico e o objetivo assumido na experiência paraense de combate ao desmatamento por meio do fomento à participação dos entes municipais. Desse modo, nota-se que o ICMS Verde tem duas dimensões: uma compensatória, como forma de corrigir o desequilíbrio de oportunidades de desenvolvimento econômico entre os municípios, decorrente de restrições de natureza ambiental; e outra, incentivadora, sob a qual se busca induzir os entes municipais a se adequar aos critérios de repartição de receitas definidos pela política. O banco de dados utilizado nesse trabalho foi estruturado através de pesquisa no sistema de informações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade-SEMAS, do Estado do Pará, que disponibiliza tais dados para consulta do público interessado no assunto, de forma online no site do órgão. A taxa de desmatamento municipal diminuiu entre os anos de 2012 à 2014, mostrando que neste período este fator, atrelado ao aumento percentual no valor do repasse do ICMS Ecológico, colaborou para que a cidade subisse algumas posições no ranking estadual. Já no ano de 2015, houve um aumento nas taxas de desmatamento municipal, devido ao grande número de incêndios ocorridos na região, que associado a menor ocorrência de chuvas, favorecido pelo fenômeno do El Niño, colaborou na queda de Santarém, dentro do ranking de repasse do referido imposto. No ano de 2016, houve uma redução na taxa de desmatamento, ocasionando a ascensão para a 13ª posição no ranking estadual, refletindo no maior repasse do valor do ICMS ecológico ao município.
ResumoO objetivo do presente estudo foi avaliar a fitossociologia da espécie Manilkara huberi (Ducke) A. Chev., em uma área de manejo florestal da Flona do Tapajós em Belterra -Pará. A referida espécie é uma das mais exploradas pela Cooperativa Mista da Flona do Tapajós, que é a responsável por realizar nessa área o manejo florestal comunitário, em escala empresarial, adotando-se a técnica exploratória de impacto reduzido (EIR). A maçaranduba, como é tradicionalmente conhecida é uma Sapotaceae altamente valorizada tanto no mercado nacional, quanto no internacional, devido principalmente às suas características de madeira pesada, dura e resistente, com densidade básica de 0,87 g.cm³, indicada para uso na construção civil, confecção de dormentes, estacas, pontes, cercas e moirões. Dessa forma, compreende-se a relevância de estudar o seu comportamento, para que seja possível a aplicação de manejo adequado para a espécie de forma a garantir a sua conservação na estrutura florestal. Os dados deste trabalho foram obtidos na UPA 12 da Unidade de Manejo Florestal do Anambé, que possui área total de 1.723,66 ha, subdivida em 15 UT´s irregulares de áreas variadas entre 74,33 ha e 177,61 ha, onde foi realizado o inventário 100%, considerando indivíduos com DAP ≥ 35cm. Na análise dos dados, calculou-se a abundância, dominância, volume e distribuição diamétrica da espécie. A densidade encontrada para a maçaranduba foi de 1,73 árvores/ha e volume de 10,46 m³/ha, sendo esta a espécie mais abundante na área de estudo, com 2.295 indivíduos. A M. huberi esteve presente em todas as classes diamétricas consideradas, tendo maior concentração nos intervalos de 55 -75 cm de diâmetro e apresentando distribuição espacial de forma agrupada. A espécie apresentou alta
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