As embalagens biodegradáveis são provenientes de fontes renováveis, como milho, celulose e mandioca, sendo que essas matérias primas, quando associadas a outros materiais para produção de filmes biodegradáveis, podem ocasionar mudanças nas propriedades mecânicas e de barreira do produto final. A produção de embalagens ativas pode contribuir na conservação de alimentos, aumentando sua vida útil e preservando suas características físicas, químicas e sensoriais, um componente utilizado em embalagens ativas é a cafeína, que possui atividade antimicrobiana. O objetivo do presente trabalho foi produzir filmes de fécula de mandioca incorporados com cafeína irradiada e analisar possíveis alterações quanto as propriedades físico-químicas e mecânicas. Verificou-se que a espessura, a solubilidade em água, permeabilidade ao vapor de água e o ensaio de tração dos filmes não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (p>0,05). Porém houve alteração de cor e de resistência a perfuração dos filmes com a incorporação de cafeína irradiada, onde os filmes apresentavam-se mais frágeis e com coloração mais escura a medida que as doses de radiação aplicadas foram aumentando. A incorporação de cafeína irradiada permitiu a obtenção de um filme de boa qualidade mecânica, porém as doses estudadas não apresentou efeito nas propriedades dos mesmos.
Physical, chemical, nutritional and antinutritional characterizationof fresh peels of yellow pitaya (Selenicereus megalanthus) and red pitaya (Hylocereus costaricensis) and their fl ours 1Caracterização física, química, nutricional e antinutricional das cascas in natura de pitaia amarela (Selenicereus megalanthus) e vermelha (Hylocereus costaricensis) e suas farinhas
O azeite de pequi possui coloração vermelho-alaranjada devido à presença de carotenoides. Possíveis alterações químicas nesses compostos durante o processamento podem influenciar em modificações físicas do produto que ocorrem quando este é submetido ao aquecimento. Este estudo teve como objetivo utilizar parâmetros cinéticos para avaliar a degradação de carotenoides e a alteração de cor do azeite de pequi submetido ao aquecimento em temperatura de fritura. Para avaliar o efeito do aquecimento, o azeite de pequi foi tratado termicamente a 180°C em intervalo crescente de 10 minutos até uma hora de aquecimento. Realizaram-se as análises de carotenoides totais e cor e com esses resultados determinaram-se os parâmetros cinéticos. Ao longo do aquecimento, o teor de carotenoides foi praticamente todo degradado e consequentemente a cor foi bastante alterada. A cinética de degradação dos carotenoides foi de primeira ordem e da alteração de cor foi de ordem zero. Essas cinéticas refletiram as observações visuais das amostras do azeite de pequi obtidas depois de cada tratamento.
A cultura do arroz é de fundamental importância em todo o mundo, sendo este cereal, alimento básico em inúmeros países. Muitos patógenos podem estar associados às sementes e grãos de arroz, prejudicando a qualidade sanitária das sementes que serão utilizadas para o plantio e influenciando a qualidade nutricional dos grãos utilizados na alimentação humana.Lazzari (1997) relata que, dentre os patógenos mais comuns, destaca-se a contaminação fúngica, responsável por perdas na produtividade, valor nutricional e danos à saúde pública. Muita importância tem sido despendida aos fungos filamentosos, cujo produto secundário ao seu metabolismo, as micotoxinas, são responsáveis por efeitos deletérios à saúde humana. O desenvolvimento de fungos toxigênicos e a produção de micotoxinas dependem de um complexo conjunto de fatores. Os principais são a suscetibilidade do substrato, a colonização do fungo produtor, a temperatura e a umidade do substrato, a umidade relativa do ar durante o armazenamento e a capacidade biológica do fungo produzir micotoxinas (SCUSSEL, 2000).Uma vez ingeridas, as micotoxinas causam diversos efeitos deletérios a saúde, induzindo diferentes sinais clínicos e lesões que são intimamente relacionados a cada micotoxina, dose ingerida, período de incubação e espécie animal envolvida (DILKIN; MALLMANN, 2006). APHA (2001) cita os gêneros Aspergillus spp., Penicillium spp. e Fusarium spp. como os mais frequentemente associados com micotoxinas que ocorrem naturalmente em cereais, grãos e AbstractThe chemical composition and its methods of cultivation, make rice plants susceptible to fungi and consequently to mycotoxins contamination. Considering the expressive rice consumption and given the possibility that it maybe a potential source of mycotoxins, special attention should be devoted to its quality. Thus, this study was carried out to evaluate the Aspergillus species as to its toxigenic capacities in different rice subgroups. Thirty one and rice brands among the most popular brands sold in the city of Lavras -MG, were collected as samples, (21) polished white and (10) parboiled, respectively. Unlike other subgroups, the incidence of Aspergillus flavus and Aspergillus niger in the samples of polished white rice increased significantly after disinfecting. It was observed that 50% of the Aspergillus flavus and 50% of the Aspergillus niger were considered toxigenic in the white and polished rice subgroup. In the sample of parboiled rice, 67% of the Aspergillus flavus were potential producers. The Aspergillus ochraceus was not toxigenic. This study showed that the toxigenic fungi are present in rice, and this fact is relevant due to the importance of this cereal worldwide. Keywords: toxigenic fungi; mycotoxins; rice. ResumoA composição química e o modo de cultivo do arroz o tornam susceptível à contaminação fúngica e, consequentemente, por micotoxinas. Considerando-se o expressivo consumo de arroz e a possibilidade de ser potencial fonte de micotoxinas, especial atenção deve ser dispensada quanto à qualidade do pr...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.