RESUMOOs processos educativos e de formação político-identitários reproduzidos no interior de cada comunidade remanescente de quilombo, juntamente com as experiências advindas dos movimentos sociais quilombolas, são aspectos indispensáveis na discussão de implementação de uma modalidade escolar quilombola. Partindo de um estudo de caso, apresentaremos resultados das observações oriundas da comunidade quilombola de Carrapatos da Tabatinga e do movimento quilombola mineiro, bem como da pesquisa de dissertação de mestrado em Educação e da trajetória profissional na ONG Cedefes e na N'Golo. Para tanto, utilizamos por método a observação participantes, além de trechos de entrevistas centradas no problema, realizadas no campo de pesquisa. Dentre os resultados apresentados, buscaremos enfatizar as formas de se educar construídas nas trocas cotidianas e nas interações com as mobilizações políticas, sendo ambas importantes produtoras de pedagogias próprias, que se relacionam diretamente às reinvindicações e aos aspectos tradicionais presentes nas comunidades quilombolas, sendo parte de uma cosmovisão africana. Em constante diálogo, comunidades e movimento nos instigam a reconhecer formas alternativas de formação de sujeitos engajados, que se reconhecem enquanto quilombolas e que são responsáveis diretos pela preservação dos saberes-fazeres construídos nos espaços de suas respectivas comunidades. Palavras-chave: Processos educativos. Movimento quilombola. Formação identitária. Educação quilombola.ABSTRACT
This article presents a reflection about the human rights promoted and violated in the digital environment, with a special focus on the existence of community space, a network of free circulation that gave us a new perfection of social relationship, which is very important. approaching the traditional agora. At the end, the general situation of the Democratic State of Law in Brazil, conceived by modernity, is analyzed, in face of the challenges of hypercommunication, Based on reflections by Bazzo, Castells, Lévy, Morin, Brazilian and international legislation.
Os processos educativos e de formação político-identitários reproduzidos no interior de cada comunidade remanescente de quilombo, juntamente com as experiências advindas dos movimentos sociais quilombolas, são aspectos indispensáveis na discussão de implementação de uma modalidade escolar quilombola. Partindo de um estudo de caso, apresentaremos resultados das observações oriundas da comunidade quilombola de Carrapatos da Tabatinga e do movimento quilombola mineiro, bem como da pesquisa de dissertação de mestrado em Educação e da trajetória profissional na ONG Cedefes e na N’Golo. Para tanto, utilizamos por método a observação participantes, além de trechos de entrevistas centradas no problema, realizadas no campo de pesquisa. Dentreos resultados apresentados, buscaremos enfatizar as formas de se educar construídas nas trocas cotidianas e nas interações com as mobilizações políticas, sendo ambas importantes produtoras de pedagogias próprias, que se relacionam diretamente às reinvindicações e aos aspectos tradicionais presentes nas comunidades quilombolas, sendo parte de uma cosmovisão africana. Em constante diálogo, comunidades e movimento nos instigam a reconhecer formas alternativas de formação de sujeitos engajados, que se reconhecem enquanto quilombolas e que são responsáveis diretos pela preservação dos saberes-fazeres construídos nos espaços de suas respectivas comunidades.
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