RESUMO: Neste estudo exploratório, de caráter qualitativo, objetivamos compreender a experiência de adolescentes em museus de ciência em visita fora do contexto escolar. Em particular, apresentamos a análise da visita de cinco grupos, entre 14 e 17 anos, de escolas públicas, à exposição “Passado e Presente - ciência, saúde e vida pública”, localizada no Castelo Mourisco do Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Os resultados indicam que, durante as visitas, esse público interagiu intensamente nas relações entre três elementos fundamentais no modelo teórico adotado: os módulos expositivos, os próprios visitantes e os mediadores. Esse dado, associado à análise de trechos específicos das visitas, sugere que, quando os adolescentes vão ao museu, eles podem vivenciar diversas experiências que permitem tornar esse espaço de aprendizagem não formal interessante, excitante e motivador, e, consequentemente, oferecer oportunidades de aprendizagem por livre escolha e de discussão sobre a ciência e temáticas que a tangenciam.
Neste trabalho, registramos e compartilhamos um relato sobre a idealização, construção e desdobramentos da primeira e maior exposição virtual realizada pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST)/RJ, em seus mais de 35 anos de história: “O Céu que Nos Conecta”. Lançada em junho de 2020, a exposição resultou de uma colaboração entre a equipe do MAST (Coordenação de Educação e Popularização da Ciência - COEDU e Setor de Comunicação) e 140 crianças e adolescentes de todas as regiões do país, entre 3 e 15 anos de idade. Por meio de desenhos e narrativas, as crianças autoras da exposição comunicam seus imaginários sobre o céu num momento de isolamento social, conectando o Universo às artes e às ciências, e expandindo seus significados para as vidas humanas. A ideia central do projeto foi promover a diversidade de narrativas na comunicação de ciências, fortalecendo os laços entre Museu e públicos e gerando engajamento através da inclusão de crianças e adolescentes numa postura mais ativa. Expomos alguns dos desafios encarados nesse processo, sobretudo, pela curadoria de mulheres da COEDU durante a pandemia de Covid-19, a necessidade de localizar as ações do Museu no contexto digital, e de diversificar as formas de comunicar ciências e de falar sobre os céus, e a exclusão digital. As lacunas identificadas na exposição acabaram por fortalecer os laços entre Museu e públicos, repercutindo de forma positiva entre educadoras e educadores no país e inspirando outros projetos. Numa perspectiva multicultural, o imaginário infanto-juvenil sobre ciências e outras narrativas a respeito dos céus, levaram à formação de novas parcerias e atividades.
RESUMO A leitura no contexto específico dos museus tem sido objeto de debate entre os pesquisadores. Alguns autores defendem que os visitantes não leem nesses espaços ou que os textos são componentes periféricos das exposições. Estudos recentes, no entanto, ressaltaram o papel pedagógico e comunicativo dos textos, que podem contribuir para a aprendizagem do visitante. Neste estudo foram analisadas as visitas de cinco grupos de estudantes de escolas públicas, com entre 13 e 17 anos, a um museu de ciências do México. Os resultados sugerem que a leitura em um museu de ciência permite explorar e compreender o funcionamento de um módulo de exposição, além de apreender seu conteúdo científico, evidenciando que os textos cumprem uma função educacional relevante ao provocar reflexões, aprofundando nos temas e a socialização do conhecimento científico.
Pocos estudios buscan entender la experiencia del visitante adolescente en museos y centros de ciencias en América Latina. El presente estudio es de carácter cualitativo y tiene como objetivo comprender la experiencia de adolescentes en una visita fuera del contexto escolar en el Centro Cultural de la Ciencia (C3), el museo interactivo de ciencia más reciente en Buenos Aires, Argentina. Analizamos la visita de cinco grupos, entre 15 y 18 años, de escuelas públicas. Los resultados mostraron que hubo interactividad durante la visita, un aspecto deseado en esos espacios culturales - y esto ocurrió con mucha intensidad en dos de las tres esferas según el modelo teórico adoptado: entre los visitantes y entre los visitantes y los objetos. La tercera esfera, la interacción entre visitantes y mediadores, no tuvo una fuerte presencia. Observamos también que la mayoría de las conversaciones que surgieron entre los visitantes fueron sobre el funcionamiento de la exposición y no sobre temas científicos, como se esperaba en un museo de ciencia.
A importância de mover o corpo para a promoção da saúde, a dança como linguagem em uma ação de divulgação científica, a ciência como inspiração para a criação de um espetáculo coreográfico… há tantas formas de pensar e fazer a integração entre Ciência e Dança! Também há muito a descobrir. Onde as ações de Ciência e Dança estão acontecendo? Quem está por trás delas? Será que há intencionalidade de divulgar ciência em todas essas possibilidades? Este artigo tem como objetivo dar início ao trabalho prático e reflexivo de um grupo que propõe a integração da Ciência e a Dança dentro da perspectiva da divulgação científica. Para isso, apresentamos e refletimos sobre a performance corpo-gravidade (acessível via QR code no corpo deste artigo), com o intuito de testar e tensionar essa mescla de linguagens. Ela representa o primeiro movimento do LAB Ciência e Dança.
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