RESUMO -A viticultura brasileira nasceu com a chegada dos colonizadores portugueses, tornando-se uma atividade comercial a partir do início do século XX. Houve absoluto predomínio do cultivo de uvas americanas até meados do século XX, quando se iniciou o plantio de videiras europeias. Até a década de 1960, a viticultura brasileira ficou limitada às regiões Sul e Sudeste. A partir daí, a uva alastrou-se como alternativa econômica em diversas regiões tropicais do País e ganhou nova dimensão nas zonas temperadas de cultivo. Atualmente, a área vitícola brasileira situa-se ao redor de 83.700 ha, com uma produção anual oscilando entre 1.300.000 e 1.400.000 toneladas. Destacam-se, pelo volume de produção, os Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais. A grande maioria das uvas e seus derivados são consumidos no mercado interno. O suco de uva concentrado e a uva de mesa são os principais produtos de exportação. A diversidade é a marca da viticultura brasileira: são diferentes condições ambientais, variados sistemas de cultivo e recursos genéticos com ampla variabilidade. Neste trabalho, é traçado o perfil da viticultura brasileira e são apresentados os principais avanços tecnológicos obtidos nas últimas décadas. Entre outros tópicos, destacam-se a criação de novas cultivares, o desenvolvimento de técnicas e sistemas de manejo da videira -especialmente para as zonas tropicais e o desenvolvimento de sistemas de certificação de produtos vitivinícolas. Termos para Indexação: Tecnologia vitícola, uva de mesa, vinho, suco de uva, cultivares, manejo do vinhedo, certificação de produtos vitivinícolas. ADVANCES IN GRAPE CULTURE IN BRAZILABSTRACT -Viticulture was introduced in Brazil by Portuguese settlers in the 16th century, becoming a commercial activity in the south of the country, after 1875. Vineyards of American grapes were predominant until the middle of 20th century, when some Vitis vinifera varieties were planted. For a long time Brazilian viticulture was limited to the southern and southeastern states as a typical temperate culture. In the 1960's viticulture was expanded into the tropical regions of Brazil, while there was also an important icrease in the grape growing area in the traditional temperate zones. Nowadays the grape growing area in Brazil is around 83.700 ha, producing between 1.300 and 1.400 thousand tons. In Brazil, grape production is concentrated at the states of Rio Grande do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Bahia, Santa Catarina and Minas Gerais. Most of the grape and its products (wine and juice) are consumed by Brazilian market. Concentrated grape juice and fresh grapes are the main products exported. Diversity is the main characteristic of Brazilian viticulture: there is a wide genetic diversity on vineyards and grapes are cultivated in different environments, using several production systems and cultural practices. This paper presents a general view of Brazilian viticulture and the main technological and innovation advances obtained in grap...
219Crescimento e desenvolvimento de pessegueiros 'Chimarrita' e 'Maciel' sobre diferentes porta-enxertos e locais de cultivo.
ResumoO trabalho objetivou avaliar o vigor, a época de floração, a produção e a qualidade de pêssegos das cultivares Maciel e Chimarrita sobre os porta-enxertos Aldrighi, Capdeboscq, Flordaguard, Nemaguard, Okinawa e Umezeiro. O experimento foi conduzido a campo na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves/RS. As variáveis vegetativas e produtivas foram analisadas a campo e as análises físico-químicas dos frutos foram realizadas na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Universidade Federal de Pelotas -Pelotas/RS), nas safras de 2008 e 2009. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que 'Maciel' e 'Chimarrita', quando enxertadas sobre 'Umezeiro', apresentam menor vigor e sintomas de incompatibilidade. A floração dos pessegueiros 'Maciel'e 'Chimarrita' é influenciada pelos portaenxertos, podendo o início e a plena floração retardar ou antecipar em até onze dias. A produção e a produtividade acumuladas estimadas por hectare de 'Maciel' são maiores quando enxertadas sobre 'Flordaguard' e menores sobre 'Umezeiro'. Palavras-chave: Prunus persica (L.) Batsch, comportamento vegeto-produtivo, sólidos solúveis, incompatibilidade, pêssego AbstractThe objective of this work was to evaluate the vigour, flowering time, production and fruit quality of peaches from the cultivars 'Maciel' and 'Chimarrita' grafted on rootstocks 'Aldrighi', 'Capdeboscq', 'Flordaguard', 'Nemaguard', 'Okinawa' and 'Umezeiro'. The experiment was conducted at the Embrapa Uva e Vinho, in Bento Gonçalves/RS. Vegetative and productive variables were analyzed in the field, and the physical-chemical analysis of the fruits were held at the Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (Universidade Federal de Pelotas -UFPel, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil), during the 2008 and 2009 seasons. According to the results, it was concluded that the Maciel and Chimarrita cultivars grafted on 'Umezeiro' are less vigorous, and showed symptoms of incompatibility. The flowering of the peach trees from cultivars Maciel and Chimarrita is influenced by the rootstocks, which may delay
Neste trabalho objetivou-se estudar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) na formação de raízes adventícias em estacas semilenhosas de nove cultivares-copa (Arlequim, Aurora, Biuti, Diamante, Momo, Ouromel, Pérola de Mairinque, Premier e Tropical) e dois porta-enxertos (Okinawa e R-15-2) de pessegueiro. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, em nov./dez. de 1997. As concentrações de AIB utilizadas foram de 0, 1.000, 2.000 e 3.000 mg L-1, e as estacas tiveram a base imersa em solução durante cinco segundos. O AIB influenciou no enraizamento, na formação de calo e no número de raízes. As maiores porcentagens de enraizamento foram observadas nas cultivares Pérola de Mairinque (56,62%) e Tropical (55,04%), ambas ocorrendo na concentração de 3.000 mg L-1 de AIB.
Para avaliar o potencial de enraizamento de estacas de ramos lenhosos e semilenhosos de cultivares de ameixeira (Carmesin, Gema de Ouro, Januária e Reubennel), utilizou-se aplicação exógena de ácido indolbutírico (IBA) em diferentes concentrações (0; 1000; 2000 e 3000mg L-1). O trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal de Lavras (Lavras-MG), em 1997. Após os tratamentos, as estacas foram plantadas em areia lavada e colocadas em casa de sombreamento (lenhosas) e em casa de vegetação (semilenhosas) para enraizar. Foram avaliadas as variáveis porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raízes. As maiores porcentagens de enraizamento foram obtidas com estacas semilenhosas da cultivar Januária (54,62%). A aplicação de IBA favoreceu o enraizamento, a formação de maior número de raízes e o comprimento de raízes nas estacas semilenhosas.
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