Resumo O estudo objetivou avaliar as evidências de validade de uma versão adaptada para o português do Questionário de Fundamentos Morais que analisa a relevância de cinco fundamentos morais para o julgamento moral: dano/cuidado, justiça/reciprocidade, pertencimento/lealdade, autoridade/respeito e pureza/santidade. Participaram 532 pessoas, considerando-se todas as fases. Os procedimentos incluíram tradução/retradução, análise da adequação nos idiomas inglês e português e análises fatoriais exploratórias. As análises indicaram que uma estrutura de dois fatores foi a melhor solução encontrada. O primeiro fator Individualizante (a = 0,91) e o segundo Coesivo (a = 0,87), solução compatível com a teoria ao agrupar os fundamentos de dano e justiça em contraposição aos demais. Foram encontradas evidências de validade convergente entre os fundamentos de coesão e uma medida de religiosidade. Conclui-se que o instrumento distingue um padrão de escolha moral de individualização ou ligação, o fundamento mais influente e sua estrutura fatorial corrobora àquela dos autores da versão original.
RESUMO -Este artigo apresenta uma discussão crítica da problemática da navegabilidade em aplicativos e sítios da internet, adotando como referencial a perspectiva antropocêntrica. Procede-se à discussão conceitual de usabilidade como elemento de avaliação e proposição, apontando seus limites. A articulação entre as diferentes dimensões da interação homem-artefato se constitui pela via dos conceitos navegabilidade e competência para ação e integra o usuário com a interface num nível micro de interação. A dialética entre usabilidade e navegabilidade permite a (re)concepção por meio da lógica de quem usa, ao invés da lógica de quem concebe.Palavras-chave: ergonomia cognitiva; navegabilidade; competência; usabilidade. Ergonomics, Cognition and Informatizated JobABSTRACT -This article presents a critical discussion about the navigability on applicatives and websites from an anthropocentric perspective and it assumes that the final user is a co-participant of the graphic interface conception. The usability concept is discussed, as well as its role as an evaluating and propositional element. It is demonstrated its limitations when is considered only the internal logic of the artifact. The concept of navigability and competence for action are proposed integrating the user in an interactive micro level with the graphic interface. The proposed dialectic between usability and navigability allows the (re)conceptualization from the user logic rather than from the designer logic.Key words: cognitive ergonomics; navigability; competence; usability. tecnologia acaba sendo maior do que a permanência na fila. Ou talvez, porque o "medo" do fracasso o impeça de tentar e se descobrir incompetente para lidar com essas "coisas modernas". Assim, pode-se hipotetizar que o modelo subjacente à concepção destas novas tecnologias não contemplou as competências dos seus usuários exigindo que se adaptem a elas independente do custo e/ou do sucesso.Os benefícios da introdução tecnológica na sociedade são indiscutíveis. No entanto, em face à realidade acima descrita, é pertinente indagar se é possível que os progressos tecnológicos resultem em facilidades de uso, favorecendo a interação e evitando atribuir aos usuários a "eterna função de variável de ajustamento". Na interação homem�artefato deve-se considerar que esse homem possui recursos percepto-cognitivos limitados (por exemplo, em relação à quantidade e tamanho das letras que ele pode perceber e à quantidade e qualidade das informações que ele pode tratar simultaneamente). Estas limitações são diferenciadas entre os indivíduos devido à sua formação, experiência, idade e familiaridade com a tecnologia. Enfim, a maioria desses artefatos podem produzir constrangimentos por não terem sido projetados incorporando a lógica e as características do usuário ou quando o fazem, a sua participação é incipiente. Cabe ressaltar, que o termo constrangimento assume, aqui, um duplo significado: em primeiro lugar refere-se aos limites que a interface impõe aos sujeitos no que tange as operações possíveis e...
O principal objetivo deste estudo foi testar um modelo de predição dos efeitos de ações educacionais sobre os indicadores de desempenho no trabalho. Para tanto, uma amostra de 121 egressos de um programa de pós-graduação stricto sensu de uma organização pública brasileira responderam a questionários psicometricamente validados. Os resultados da análise de trajetória indicaram que variáveis do contexto pós-capacitação (Estratégia de aplicação e Suporte à transferência) são preditores diretos de indicadores de comportamento no cargo (Transferência, Domínio e Impacto) e que os indicadores de comportamento no cargo são preditores dos indicadores de desempenho. Conclui-se que as ações educacionais têm efeito positivo sobre o desempenho no trabalho de egressos de programas de pós-graduação, o que evidencia a importância da educação corporativa para o desempenho produtivo nas organizações.
Resumo: O que é ciência? Essa questão continua pertinente. Banalizada por uns ou valorizada ao extremo por outros, a verdade é que ela ganha força sempre que uma área do conhecimento se pretende científica. A flexibilização -ou mesmo substituição -dos critérios de demarcação contemporâneos é seu mote principal, o que confere à discussão um tom maniqueísta entre positivismo versus pós-modernismo. Nessa discussão, diferentes disciplinas são classificadas como positivistas, apesar das suas divergências filosóficas, teóricas e metodológicas. Mas parece plausível chamar a epistemologia hegemônica de positivista? O objetivo deste artigo é mostrar que o rótulo é inadequado, apesar da influência do positivismo. Para tanto, são articulados três argumentos: o positivismo está circunscrito historicamente; o sentido de investigação, fundamentalmente dedutivo, da ciência contemporânea constitui um rompimento com ele, e a classificação de positivismo adotada coloca, sob a mesma égide, disciplinas essencialmente distintas. Palavras-chave: epistemologia, positivismo, pós-modernismo, ciência Abstract:The question what is science remains pertinent. Although taken for granted by some, and over-estimated by others, the issue gets stronger every time a new subject tries to reach a scientific status. The bendingor even the replacement -of the contemporary criteria used to define what is scientific is the central topic of this discussion that has gained manichaeist aspects, focusing the opposition between positivism and post-modernism. Within this debate, many subjects are considered to be positivists, despite their philosophical, theoretical and methodological differences. Taking this into account, would it be possible to call positivism the hegemonic epistemology? The main goal of this article is therefore to show that, in spite of the influences of positivism, this is an inadequate label. This idea will be supported by three main arguments: (i) positivism is limited to a historical context; (ii) the deductive sense of contemporary investigation represents a rupture with the concept of positivism; and (iii) the rules of classification adopted by positivism groups subjects that are essentially diverse.
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