Frente à carência da discussão sobre sexualidade na educação infantil e dos equívocos e/ou mitos construídos em torno da interseção teórico/prática entre sexualidade, educação e infância, este artigo apresenta análises de práticas e concepções enunciadas por docentes acerca da educação sexual na educação de crianças. A partir de nossas ações de formação inicial e continua, dialogando com educadores/as e graduandos/as em Pedagogia, constatamos que a compreensão de que a sexualidade não seria uma questão relevante à educação infantil ancora-se, dentre outros fatores, no entendimento de que a sexualidade restringe-se ao ato sexual e na tentativa de manter a criança distante dos saberes sobre a sexualidade. Assim, este artigo busca problematizar essas questões ensejando contribuir com a desconstrução de equívocos conceituais que resultam em entraves pedagógicos à educação sexual das crianças na escola.
Este artigo aborda a problemática que interconecta escola, diversidade e democratização do conhecimento, sob o entendimento da democratização do conhecimento como condição ao fortalecimento de uma sociedade mais democrática e, portanto, menos desigual e injusta. Dessa maneira, torna-se pertinente uma reflexão sobre como a diversidade cultural tem adentrado, progressivamente, nas discussões sobre o cotidiano escolar no Brasil, com ênfase nos avanços e desafios que se impõem à escola, frente à tarefa de contribuir com o fortalecimento dos processos de democratização, junto aos grupos historicamente marginalizados. Para isso, problematiza-se questões referentes à “diversidade na escola” com ênfase nos espaços/tempos escolares e no embate entre a formação integral e a educação em tempo integral. Finaliza retomando algumas reflexões e pontuando alguns caminhos possíveis no intento de que a escola possa melhor acolher as diversidades humanas e, consequentemente, possa contribuir de maneira mais sistemática e emancipadora para uma maior consolidação dos processos de democratização da educação e da sociedade.
<p>Este artigo tem como objetivo discutir as implicações, no campo das políticas públicas, decorrentes das transformações socioculturais acerca das questões de gênero e de orientação sexual. Temáticas que vêm exigindo do Estado, e consequentemente do(a)s governantes (agentes das políticas públicas), a adoção de concepções e práticas que respondam às demandas sociais e políticas emergentes em torno dos processos de exclusão e inclusão sociais. Toma como questão norteadora a reflexão sobre <em>como as políticas públicas podem viabilizar ações sociais de inclusão equitativas sem discriminações de gênero e de orientação sexual</em>. Como delineamento metodológico traz uma revisão conceitual bibliográfica das questões de gênero e orientação sexual seguida de uma reflexão acerca das políticas públicas, situando-as relativamente às concepções que lhe são subjacentes e às práticas que as políticas têm desenvolvido no âmbito das questões de gênero e de orientação sexual. Apresenta como uma das alternativas viáveias às políticas públicas a adoção de uma avaliação em profundidade das políticas públicas, de modo a debruçarem-se sobre as complexidades socioculturais dos sujeitos, dos contextos, das instituições.</p>
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