Objetivo: O presente estudo fez um levantamento bibliográfico a fim de investigar a associação de demência vascular e síndrome metabólica, descrevendo a sua prevalência, fatores de risco e os mecanismos envolvidos. Método: Pesquisa com modelo de revisão integrativa de artigos pu-blicados nos bancos de dados Pubmed, Google Scholar, nos últimos 5 anos. Foram encontrados 28 trabalhos, entre eles nacionais e internacionais. Resultados: Os achados da literatura sugerem que a demência vascular e doença de Alzheimer podem ocorrer em conjunto ou separadas e há dificuldade em se fazer um diagnóstico da doença pura, frente que, em muitos casos, indivíduos idosos portadores de prejuízo cognitivo também estão sujeitos a doenças metabólicas. A fisiopatologia da síndrome metabólica propicia um cenário favorável ao avanço da demência vascular e a piora do declínio cognitivo. A identificação de tais fatores auxilia a promoção da saúde uma vez que esses fatores de risco possuem caráter modificável. Medicamentos anti-hipertensivos (IECA E BRA) demonstraram benéficos na prevenção do declínio cognitivo e demência. Conclusão: o aumento da expectativa de vida, a transição epidemiológica e a alteração dos hábitos de vida na atualidade estão relacionados a maior tempo de exposição a fatores de risco, aumentando as chances de desenvolvimento de demência vascular. Fatores de risco são passíveis de modificação, o que alteraria a incidência da demência vascular e o desfecho previsto para as próximas décadas. Novos estudos são necessários para elucidar possíveis intervenções neste cenário.
Apresentar um relato de caso de um paciente com hemorragia subaracnoídea, correlacionando as manifestações clínicas e de imagens com dados da literatura. Os dados foram obtidos por meio de avaliação do prontuário e dos métodos diagnósticos e de tratamento a que o paciente foi submetido relacionando com revisão da literatura. O relato de caso evidencia a discussão sobre os casos de hemorragia subaracnoídea devido à rotura de aneurisma em relação aos métodos diagnósticos que melhor avaliam o estado do paciente. Dependendo do método diagnóstico escolhido melhor será a avaliação e a escolha do tratamento para cada caso, oferecendo assim uma melhor análise e resolução.
A COVID-19, doença sistêmica responsável pela pandemia catastrófica iniciada em 2019, cursa com um estado de hipercoagulabilidade que justifica a ocorrência de inúmeras complicações tromboembólicas associadas ao quadro. O objetivo do presente trabalho consiste em promover uma revisão de literatura acerca da relação entre os eventos tromboembólicos e a COVID-19 e de seu impacto sobre a mortalidade da doença. Embora a hospitalização e, principalmente, a internação em UTI sejam, por si só, fatores de maior risco para tromboembolismo, observa-se que os processos de trombogênese nesses pacientes tendem a ser mais prevalentes diante da infecção por Sars-CoV-2, sobretudo devido à tempestade de citocinas promovida pelo vírus, com destaque para a liberação de interleucina 6, fator de necrose tumoral e quimiocinas, os quais favorecem a ativação da cascata de coagulação com estado de hipercoagulabilidade. O tromboembolismo venoso (TEV) é, indiscutivelmente, o evento tromboembólico mais prevalente em pacientes com COVID-19, conquanto complicações tromboembólicas arteriais, como síndrome coronariana aguda e acidente vascular isquêmico, também foram descritas com certa importância. Assim, todos os pacientes hospitalizados com COVID-19 devem receber profilaxia antitrombótica, salvo contraindicações, e as complicações tromboembólicas, quando diagnosticadas, devem ser adequadamente manejadas com tratamento específico.Palavras-chave: covid-19, eventos tromboembólicos, tromboembolismo venoso, cascata de coagulação.
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