Apresentar um relato de caso de um paciente com hemorragia subaracnoídea, correlacionando as manifestações clínicas e de imagens com dados da literatura. Os dados foram obtidos por meio de avaliação do prontuário e dos métodos diagnósticos e de tratamento a que o paciente foi submetido relacionando com revisão da literatura. O relato de caso evidencia a discussão sobre os casos de hemorragia subaracnoídea devido à rotura de aneurisma em relação aos métodos diagnósticos que melhor avaliam o estado do paciente. Dependendo do método diagnóstico escolhido melhor será a avaliação e a escolha do tratamento para cada caso, oferecendo assim uma melhor análise e resolução.
A COVID-19, doença sistêmica responsável pela pandemia catastrófica iniciada em 2019, cursa com um estado de hipercoagulabilidade que justifica a ocorrência de inúmeras complicações tromboembólicas associadas ao quadro. O objetivo do presente trabalho consiste em promover uma revisão de literatura acerca da relação entre os eventos tromboembólicos e a COVID-19 e de seu impacto sobre a mortalidade da doença. Embora a hospitalização e, principalmente, a internação em UTI sejam, por si só, fatores de maior risco para tromboembolismo, observa-se que os processos de trombogênese nesses pacientes tendem a ser mais prevalentes diante da infecção por Sars-CoV-2, sobretudo devido à tempestade de citocinas promovida pelo vírus, com destaque para a liberação de interleucina 6, fator de necrose tumoral e quimiocinas, os quais favorecem a ativação da cascata de coagulação com estado de hipercoagulabilidade. O tromboembolismo venoso (TEV) é, indiscutivelmente, o evento tromboembólico mais prevalente em pacientes com COVID-19, conquanto complicações tromboembólicas arteriais, como síndrome coronariana aguda e acidente vascular isquêmico, também foram descritas com certa importância. Assim, todos os pacientes hospitalizados com COVID-19 devem receber profilaxia antitrombótica, salvo contraindicações, e as complicações tromboembólicas, quando diagnosticadas, devem ser adequadamente manejadas com tratamento específico.Palavras-chave: covid-19, eventos tromboembólicos, tromboembolismo venoso, cascata de coagulação.
Objetivo: O presente estudo fez um levantamento bibliográfico a fim de investigar a associação de demência vascular e síndrome metabólica, descrevendo a sua prevalência, fatores de risco e os mecanismos envolvidos. Método: Pesquisa com modelo de revisão integrativa de artigos pu-blicados nos bancos de dados Pubmed, Google Scholar, nos últimos 5 anos. Foram encontrados 28 trabalhos, entre eles nacionais e internacionais. Resultados: Os achados da literatura sugerem que a demência vascular e doença de Alzheimer podem ocorrer em conjunto ou separadas e há dificuldade em se fazer um diagnóstico da doença pura, frente que, em muitos casos, indivíduos idosos portadores de prejuízo cognitivo também estão sujeitos a doenças metabólicas. A fisiopatologia da síndrome metabólica propicia um cenário favorável ao avanço da demência vascular e a piora do declínio cognitivo. A identificação de tais fatores auxilia a promoção da saúde uma vez que esses fatores de risco possuem caráter modificável. Medicamentos anti-hipertensivos (IECA E BRA) demonstraram benéficos na prevenção do declínio cognitivo e demência. Conclusão: o aumento da expectativa de vida, a transição epidemiológica e a alteração dos hábitos de vida na atualidade estão relacionados a maior tempo de exposição a fatores de risco, aumentando as chances de desenvolvimento de demência vascular. Fatores de risco são passíveis de modificação, o que alteraria a incidência da demência vascular e o desfecho previsto para as próximas décadas. Novos estudos são necessários para elucidar possíveis intervenções neste cenário.
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