Este artigo insere-se com o propósito de discutir o processo de formação do profissional docente pelas universidades. Para tal, foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica acerca de temáticas relacionadas a educação de adultos, ensino superior e o estágio docência, com ênfase nas contribuições de Paulo Freire sobre os conceitos e práticas pedagógicas. As percepções obtidas nesse estudo revelaram que os discentes em processo de formação para a docência que receberam orientações sobre métodos pedagógicos desempenharam o estágio docência com maiores autoconfiança e desenvoltura pedagógica. Portanto, puderam conduzir a atividade de maneira mais didática e proveitosa para todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, diferentemente dos discentes que não realizaram o estágio docência ou não tiveram instruções pedagógicas.
É inegável o papel das universidades no desenvolvimento das sociedades. O seu contributo é perceptível no acervo de conhecimento. No ano de 2019, em uma mudança de governo federal brasileiro, da esquerda substituída pela direita, uma parte das comunicações sociais e do próprio governo questionaram o modelo de universidades públicas. Rapidamente reações favoráveis e desfavoráveis encadearam-se por todo o Brasil. A gestão das universidades está acompanhando as demandas do seio social? Respostas: em parte. A problematização versa sobre autonomia e controle. Sobre controle enfatiza-se eficiência, monitoramento produtivo, otimização, relação custo-benefício, desempenho, estes como sendo um tabu nas entidades de ensino. E quando se fala em autonomia universitária, pensam-se independência, liberdade, autogoverno, autossuficiência, emancipação, soberania. Entretanto, autonomia requer, para além de essas definições, outras reflexões. As universidades públicas devem prestar contas à sociedade, leia-se: o quão beneficia os demandantes. Diante do exposto e das provocações governamentais e da mídia social, este paper discute alguns trabalhos científicos e opiniões jornalísticas como é vista as universidades (eficiência, eficácia e produtividade), como também a sua autonomia. O objetivo nuclear direciona-se para dois outros periféricos: expor reflexões acerca da gestão das universidades brasileiras sob o olhar governamental e recortes de jornais, no primeiro semestre de 2019; b) observar quais são os propósitos das universidades do século XXI exigidos na questão da autonomia. O referencial teórico trabalha a autonomia universitária e aspectos gerenciais. A pesquisa é qualitativa, bibliográfica, documental, telematizada, exploratória, iconográfica. Os resultados apontam que, no Brasil, mesmo com o avanço em publicações entre os anos de 2000 e 2019, as universidades contribuem de forma moderada com publicações, patentes e ranking quando confrontadas com as estrangeiras. Também, os procedimentos gerenciais como produtividade, controle, visão de mercado ainda são incipientes. Já a autonomia do pensar concreto e abstrato deve ser mantida e ampliada, sem esquecer de prestar contas à sociedade de onde é oriundo seus recursos para sobrevivência organizacional. Requer, então, um up grade das universidades 4.0 brasileiras ao modernizar, inovar, criar, pensar, filosofar, refletir, poetizar, ou seja, uma revolução ampla, impactante, disruptiva.
O presente artigo tem como objetivo analisar o potencial de aprendizagem de Educação Financeira (EF) a partir de uma intervenção com uma sequência de ensino com ênfase em Progressões Aritméticas e Geométricas, implementada nas aulas de Matemática, em uma turma do 1° ano do Ensino Médio de uma escola pública do oeste da Bahia. A metodologia da pesquisa se fundamenta em uma pesquisa empírica, em que os estudantes preencheram dois instrumentos diagnósticos, um antes da intervenção (pré-teste) e outro equivalente após a intervenção (pós-teste), visando verificar a evolução na compreensão dos conceitos envolvidos. Para analisar os resultados utilizamos o teste não paramétrico de Wilcoxon, a correlação de Spearman e a análise de regressão. Os resultados apontam que a intervenção foi válida para a aquisição de conhecimentos, porém, identificamos a necessidade de investir nos conhecimentos prévios para assim promover uma Educação Financeira que auxilie os estudantes na tomada de decisões, levando-os a agir de forma mais consciente e ativa.
O artigo objetiva analisar o e-commerce nos primeiros cinco meses de 2020, relacionando a inovação empreendedora entre o antes e o durante a crise do COVID-19. Obrigados a suspenderem suas vendas via lojas físicas, varejistas aceleram ou revisam sua estratégia no comércio eletrônico. Já os consumidores, impedidos de sair, tendem a comprar pela internet ainda mediante indicadores desfavoráveis no mercado de trabalho. Será possível atingir maiores níveis de competividade nesse cenário? Essa pesquisa é de natureza aplicada, de caráter exploratório e explicativo com levantamento de dados bibliográfico e telematizado. Conclui-se na demonstração das inovações estratégicas e desafios das empresas e consumidores numa nova adequação ao mercado.
O objetivo neste estudo é auferir os conhecimentos dos empresários juniores da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) sobre a Educação Financeira. Os conceitos da Educação Financeira podem ser aplicados no dia a dia como, por exemplo, na compra de um bem ou serviço, nos juros da compra no cartão de crédito, na análise para a realização de um investimento e no planejamento para a aposentadoria, etc. É ainda educar a ação no trato das finanças pessoais e deve ser desenvolvida de forma gradual e constante. Entretanto, ainda não é um tema abordado em todas as escolas do Brasil, apesar de ser uma exigência legal. Os indicadores não mostram uma sociedade educada financeiramente, inclusive entre os jovens. Dessa forma, o problema da pesquisa é se há reflexo da atividade dos empresários juniores no gerenciamento de suas finanças pessoais. A metodologia é de natureza aplicada, de caráter exploratório com levantamento bibliográfico combinada à aplicação de questionário. Na análise percebeu-se que a atividade dos empresários juniores tem mais reflexo para os integrantes de empresas voltadas à gestão empresarial do que às demais áreas do conhecimento. Conclui-se que a ação da empresa júnior tem impacto na gestão financeira pessoal dos empresários juniores por expor os mesmos em um ambiente que trabalha com linguagem financeira tanto na execução dos projetos, quanto na gestão da própria empresa.
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