Resumo A escassez de profissionais do campo das ciências naturais e engenharias atinge diversos países. No Brasil, uma das causas para esse fenômeno é a alta evasão de estudantes de cursos de ensino superior dessa área. Em função dos cursos das instituições públicas e de parte significativa dos empréstimos e bolsas de estudo ofertadas no ensino privado serem custeados por recursos governamentais, torna-se importante avaliar os motivos que causam o elevado abandono. Portanto, o objetivo deste artigo consiste em analisar variáveis que influenciam na evasão. O método utilizado é o de Análise de Sobrevivência, por meio das bases de dados do Censo da Educação Superior dos anos de 2009 a 2014. Como resultado, percebe-se que a evasão é maior nas instituições privadas. Ser homem e ter mais idade diminui o tempo de vida do indivíduo no ensino superior, enquanto que alunos contemplados com apoio financeiro apresentam uma maior retenção.
O artigo visa analisar se estudantes de diferentes áreas de conhecimento do ensino superior privado, oriundos de escolas de ensino médio públicas e privadas, apresentaram comportamentos diferentes em relação à evasão quando foram contemplados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou com o Programa Universidade para Todos (Prouni). Para tanto, foram utilizados os microdados do Censo da Educação Superior entre os anos de 2010 e 2016 e os dados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) do ano de 2010, além de ser empregado o método de análise de sobrevivência. Por meio dessa análise, pode-se concluir que, no geral, estudantes de ensino médio concluintes de escolas privadas evadem menos do que os das públicas. Porém, quando os indivíduos são contemplados com um dos programas, os alunos que apresentaram menor evasão foram os que receberam algum benefício, independentemente do tipo de escola frequentada no ensino médio.
Resumo Este texto busca analisar o efeito do BNDES Finame na sobrevivência das firmas brasileiras, separadas de acordo com seu tamanho, entre os anos de 2002 e 2016. Para tanto, são empregados os métodos de Propensity Score Matching e Análise de Sobrevivência. Além disso, são utilizadas as bases de microdados da RAIS; de comércio exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC); de Operações de Financiamentos do BNDES; dados do Banco Central do Brasil (BCB) e do Relatório de Pesquisa Industrial, do IBGE. O principal resultado deste artigo é que empresas que utilizaram o BNDES Finame apresentaram um tempo médio de vida maior do que as que não foram contempladas com o mesmo. Porém, esse resultado não é encontrado em firmas de grande porte. Além disso, quanto menor a companhia, maior o efeito deste financiamento na sua sobrevivência.
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