CDD 300.5 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Por meio de levantamento bibliográfico e de análise documental, este artigo tem como objetivo problematizar as ações do ensino superior diante do cenário de Covid-19 e seus efeitos no incremento da produtividade acadêmica, no contexto brasileiro. Diante de uma pandemia de escala global, os Institutos de Ensino Superior têm demostrado sua ‘vocação pública’ em diversas frente de ações em busca de um entendimento sobre a doença e seus impactos no Brasil e no sistema público de saúde, o que vem promovendo alta produtividade em um movimento de fast science sobre o Coronavírus. Como considerações, criticamos uma naturalização das pressões exercidas pela produtividade em meio à crise sanitária planetária devido a Covid-19.
O objetivo deste artigo é elaborar uma reflexão sobre a produção de conhecimento em educação e a forma como vem sendo implementada para atender as necessidades e a demanda da sociedade mercantilizada. A proposta de trabalho visa abordar o tema do produtivismo pensando como a pressão imposta pelos sistemas avaliativos quantitativos vêm contribuindo para insatisfação e adoecimento docente, tentando resgatar os valores que deveriam revestir a produção de conhecimento produzida em educação. Para desenvolvermos e organizarmos essa discussão, trabalhamos as questões teóricas e metodológicas no campo teórico do marxismo, a partir de uma revisão bibliográfica que traz uma abordagem crítica capaz de discutir a questão dos valores mercantis na sociedade e a forma como suas influências e suas interferências chegam à educação, na medida em que os valores mercantis parecem assumir cada vez mais espaço nos processos educativos, em especial, na pós-graduação em educação, instaurando uma concepção de mercado na produção de conhecimento na área Tal movimento de alta e desmedida produtividade vem desagradando e degradando a academia desde os seus valores como instituição, perpassando questões de desaprovação docente e por fim, desencadeando problemas e fragilidades na produção de conhecimento em educação.
Este artigo tem como objeto de análise a pesquisa em educação e problematiza como a produção bibliográfica publicada em periódicos A1, no quadriênio 2013-2016, tem contribuído para pensar a prática da pesquisa em educação. Para responder ao problema proposto, o trabalho teve como objetivo analisar a produção de pesquisas educacionais a partir de três elementos constituintes da pesquisa: objeto ou tema, metodologia ou procedimento de trabalho e embasamento teórico. Pautado em uma perspectiva sócio-histórica, o trabalho foi desenvolvido a partir da identificação e da análise dos elementos da pesquisa com base nos resumos das unidades bibliográficas publicadas no quadriênio 2013-2016, desenvolvidas em programas de pós-graduação em educação com notas 7, nesse mesmo período, considerando apenas os artigos de periódicos apresentados nos documentos de avaliação divulgados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A atividade de identificação dos elementos pretendidos na análise dos resumos foi realizada a partir da construção de um formulário, cujo preenchimento foi realizado por quatro pesquisadores. Posteriormente, foram verificadas as indicações dos elementos no texto do resumo, descrevendo, exatamente, o que fora apresentado pelos autores de cada artigo, referentes aos elementos aqui pesquisados. Após a análise de 223 artigos, compreendemos que existe certa falta de cuidado ao apresentar informações importantes para a apresentação do texto os resumos. Além disso, consideramos que a falta de rigor teórico-metodológico pode provocar certas fragilidades na produção de conhecimento em educação, uma vez que o campo tem se afastado dos critérios de cientificidade próprios às produções acadêmico-científicas.
Este artigo tem o objetivo de pensar as políticas de formação de professores a partir de uma discussão que articula a criação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como agência de fomento no Brasil e seus papéis institucionais no processo de avaliação. No que diz respeito ao caminho metodológico implementado para alcançar o objetivo proposto, procuramos trazer uma discussão preliminar sobre a criação da Capes, cuja identidade e papéis estão vinculados aos processos de avaliação institucional, auxiliando nos debates e proposições de políticas para formação docente ao longo dos anos. Ao final da exposição sobre a importância da Capes como agência de fomento e suas articulações para as mudanças de objetivos no processo de institucionalização, foram feitos alguns apontamentos sobre os projetos e políticas desenvolvidas em alguns governos, no intuito de pensar os impactos nas políticas educacionais e a forma como se propõe a discutir a formação de professores.
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