Aos 12 meses a criança apresenta novas aquisições de linguagem e locomoção que a permitem realizar movimentos de afastamento e reaproximação do cuidador. Assim, a mãe ocupa papel fundamental, pois deve proporcionar oportunidades para descobertas e favorecer explorações. Este estudo investigou o desenvolvimento da criança aos 12 meses e os sentimentos maternos em relação a esse momento. Participaram 28 mulheres, de nível socioeconômico variado, com idades entre 20 e 37 anos, cujos filhos tinham 12 meses. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada sobre a experiência da maternidade e o desenvolvimento da criança. A análise de conteúdo revelou a riqueza das novas aquisições e seu impacto nos sentimentos maternos. As mães relataram sentimentos ambivalentes de gratificação e realização, mas também de maior demanda e dedicação. Dada a importância desse período, torna-se fundamental que a mãe seja capaz de adaptar-se às novas aquisições infantis e que esteja disponível para partilhar de suas experiências.
ae RESUMO. O presente estudo visou investigar as percepções e sentimentos maternos diante das aquisições de desenvolvimento da criança dos 18 aos 20 meses. Participaram 14 mães primíparas, com idades entre 20 e 37 anos, de níveis socioeconômicos variados, residentes com o marido na região metropolitana de Porto Alegre. Foi realizada e submetida à análise qualitativa de conteúdo uma entrevista semiestruturada que abordava a experiência da maternidade e o desenvolvimento da criança. Buscou-se examinar semelhanças e particularidades das percepções e sentimentos maternos ante as aquisições de desenvolvimento infantil. Os resultados revelaram um incremento nas aquisições de linguagem, motoras, socioemocionais e intelectual-cognitivas. As crianças demandaram maior atenção e disponibilidade materna, acarretando nas mães sentimentos positivos, negativos e ambivalentes. É importante que a mãe compreenda as aquisições próprias desse período, pois isso contribuirá para que ela lide mais adequadamente com uma relação que oscila entre dependência e independência.
Background
Evidence regarding the feelings evoked, distress caused, and the best way to conduct protective stabilization for the management of young children is lacking.
Aim
Describe the perceptions of mothers, psychologists, and pediatric dentists regarding the use of protective stabilization during the dental care of children up to three years of age attending a University Dental Clinic in southern Brazil.
Design
After watching a video of dental care involving the protective stabilization technique, individualized qualitative interviews were held with three groups [mothers (n = 5), psychologists (n = 7), and pediatric dentists (n = 4)] to investigate four categories of interest: importance of the technique, affective attitude, distress caused to the child, and participation of parents. After the transcription of the recorded comments, qualitative content analysis was performed.
Results
Protective stabilization generated emotional discomfort but was well accepted by all groups. All expressed the need to create a bond between the dentist and caregiver; and the active participation of the caregiver was considered fundamental. The mothers and psychologists rejected other options, such as passive restraint, general anesthesia, and sedation.
Conclusion
The three groups admitted having negative feelings, recognized the importance of protective stabilization, and suggested conditions for its use.
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