Resumo E ste trabalho analisa em que medida o contrato de gestão vem alcançando resultados na melhoria do desempenho de um Hospital Universitário (HU). Parte-se do pressuposto de que o sucesso da contratualização depende de mudanças na estrutura organizacional, no processo de produção e nas relações entre os agentes, para reduzir o caráter fragmentário das Políticas Públicas. Foi revisado o debate sobre os ciclos de mudanças gerenciais, à luz da abordagem do Novo Gerencialismo da "Teoria da Fragmentação" das políticas públicas, e realizado estudo de caso de natureza qualitativa, exploratória e analítica, em um HU que possui contrato de gestão. Utilizam-se a análise documental e entrevistas semiestruturadas, sendo os dados interpretados mediante análise categorial de conteúdo. As estratégias e mudanças organizacionais decorrentes da contratualização produziram resultados referentes ao modelo de gestão, como o aumento do desempenho hospitalar, defi ne critérios de controle e avaliação, e mudança na estrutura organizacional, possibilitando uma gestão mais descentralizada e participativa. Conclui-se que as mudanças decorrentes do contrato de gestão impactaram positivamente nos indicadores de desempenho, elevando a efi ciência e efetividade e mostrando que é possível integrar as Políticas de Saúde e Educação, evitando-se a fragmentação das Políticas Públicas. Palavras-chave: Políticas públicas. Contratos de gestão. Indicadores hospitalares.Managing for Results: management contract as inducer of improvements in an University Hospital Abstract T his paper examines the extent to which management contracts have achieved results in improving the performance of a University Hospital. This is based on the assumption that success in contracting depends on changes in the organizational structure, in the production process and relations between agents to reduce the fragmentary character of Public Policy. The debate about cycles of management change was reviewed in the light of the New Managerialism approach "Theory of Fragmentation" of Public Policy. Document analysis and semi-structured interviews were used, and the data was interpreted by analyzing categorical content. The strategies and organizational changes resulting from contracting yielded results for the management model, increased hospital performance, defi ned control criteria and evaluation, changed the organizational structure, enabling a more decentralized and participatory management. We conclude that the changes resulting from management contracts positively impacted performance indicators, increasing effi ciency and effectiveness and that it is possible to integrate Health Policy and Education, avoiding the fragmentation of Public Policies.
Introdução: Em uma organização hospitalar, especialmente em Hospitais Universitários, profissionais da área da saúde promovem a educação dos pacientes e familiares, orientando-os a participar mais efetivamente do cuidado e a tomar decisões esclarecidas. O objetivo deste estudo foi descrever a implantação de um programa de educação de pacientes e familiares em um Hospital Público da cidade de Salvador (BA). Inicialmente, foi criado um grupo multiprofissional e o instrumento de trabalho inovador foi o impresso multiprofissional de educação de pacientes e familiares. Método: Relato da experiência. Resultados: Foram utilizadas reuniões periódicas, realização de testes pilotos, auditorias, treinamentos itinerantes, campanhas, palestras educativas, elaboração e distribuição de folders, exibição de filmes e apresentações teatrais com informações sobre o processo de segurança do paciente. Conclusão: A mudança na cultura organizacional no serviço público de saúde, em relação à importância de ações educativas, propicia menos riscos e maior segurança, pautadas na melhor interação da equipe multiprofissional com o paciente e os seus familiares, tornando-os participantes ativos no processo do cuidado.
O artigo objetiva discutir a tríade qualidade, acreditação hospitalar e segurança. Trata-se de estudo de revisão não sistemática da literatura e reflexão sobre a institucionalização da Política de Qualidade em Serviços de Saúde no Brasil, tomando como referenciais os marcos regulatórios e a corrente teórica do neoinstitucionalismo histórico. Discute a qualidade no âmbito da Política de Saúde no País, suas abordagens e trata a acreditação como uma ferramenta de avaliação da qualidade, enfocando a segurança do paciente. Foram consultados livros, teses, dissertações e artigos científicos relacionados ao tema nas seguintes bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) por meio do Pubmed; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Scientific Eletronic Library Online (SciElo) e Scopus; Web of Science (ISI), incluindo documentos publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Foram selecionados os estudos publicados em português, inglês ou espanhol, no período entre 1988 e 2015. As categorias de análise foram: Institucionalização, Política de Qualidade, Acreditação Hospitalar e Segurança do Paciente. Os resultados revelam que, no Brasil, mesmo sem uma Política Nacional de Qualidade em Saúde estabelecida nos marcos regulatórios e formalmente institucionalizada, o Ministério da Saúde define estratégias que estimulam o controle e a garantia de qualidade em serviços de saúde, tais como: projetos de humanização da atenção, programas de acreditação e o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que podem contribuir para institucionalização das práticas de qualidade em serviços de saúde no País, embora de modo fragmentado e não linear. Palavras-chave: Política de Qualidade em Saúde. Acreditação Hospitalar. Segurança do Paciente.
Objective: Analyzing the association between Metabolic Syndrome (MS) risk factors and work absenteeism due to illnesses among University Hospital employees in Salvador City, Bahia, Brazil. Methods: Cross-sectional study comprised 1173 Bahia Federal University Hospital employees: 57.3% of them were federal employees (statutory officers) and 42.7% were civil servants (CLT employees). Participants were in the age group 41.5 years: 69.4% were female and 30.6% were male. Results: MS prevalence in employees reached 6.6%; women accounted for 69.7% of the total. The percentage increases with age and has similar proportion among direct-care providers and ancillary supports personnel, 40.8% and 39.5%, respectively. The risk factor analysis showed 25% hypertension, 54.6% weight excess (18.4% obese and 36.2% overweight patients), 20% hypercholesterolemia, 9.9% hypertriglyceridemia and 6.5% diabetes mellitus prevalence. Absenteeism longer than one day within the studied population reached 40.1%. Osteoarticular diseases were the most common reason for absenteeism, accounting for 50.7% of it: 62.6% of whom were either overweight or obese. The mean cost with absenteeism per employee was R$5492.87 ($2347.00 US Dollars), and it corresponds to annual cost of R 2,587,139.53 ($1,105,610.00 US Dollars). The highest cost with absenteeism caused by illnesses was recorded for female workers; for federal employees who were patient caregivers, who worked in the Pediatric Centre and who worked at night shifts. Conclusion: The high Metabolic Syndrome risk factors and overweight incidence are responsible for the increased costs faced by hospitals due to high absenteeism rates.
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