Trata-se de uma reflexão sobre a necessidade de relativização dos parâmetros impostos pela Unesco para reconhecimento do patrimônio natural. De acordo com a instituição a excepcionalidade, estética e monumentalidade emanadas de paisagens naturais referenciariam a escolha do patrimônio. O artigo objetiva demonstrar que em contextos de populações locais extrativistas ou denominadas de tradicionais amazônicas, os patrimônios naturais não devem ser validados em referenciais abstratos e distantes da realidades de sujeitos locais. A pesquisa tem um caráter dialético, qualitativo, bibliográfico e empírico decorrente da realização de trabalho de campo e os resultados demonstraram que no contexto amazônico, as paisagens naturais não expressam, tão pouco espelham imagens de patrimônios naturais "congelados", enrijecidos e distantes da ação humana, estando sua construção vinculada a totalidade socioespacial histórica, subversiva, memorial, evanescente e subalterna.
A educação cidadã é promovida por meio da compreensão de uma vida justa baseando-se em princípios como igualdade, participação, respeito às normas estabelecidas e respeito ao outro. Este artigo vem analisar teoricamente a escola justa, buscando uma reflexão acerca de suas potencialidades e dificuldades. A problemática surge a partir das discussões urgente frente a aos estudos pós-graduação de uma universidade estadual, respondendo a pergunta sobre o conhecimento de escola justa com professores que atuam na rede básica de ensino. A abordagem metodológica adotada foi de natureza qualitativa, desenvolvida por meio dos procedimentos da revisão bibliográfica e pesquisa documental com os autores Gohn (2012), Dubet (2004), Crahay (2013), Rezende (2021). A pesquisa apontou dois principais temas, o conceito trazendo como discursão essencial atual, e explicita as dificuldades de uma escola justa.
Este trabalho correlaciona as dinâmicas ambientais e os impactos da primeira Escola Municipal de Educação Infantil de Cotijuba -EMEI Cotijuba, escola implantada na Ilha de Cotijuba- Belém/PA, possuindo um forte potencial turístico na região paraense. Buscou-se responder a problemática acerca dos impactos da nova escola na acomunidade, bem como as relações desta população com os projetos ambientais da EMEI, levando em consideração seus modos de vida. Tendo como objetivo identificar as ações de Educação Ambiental que são realizadas na EMEI. Esta pesquisa apresenta-se de cunho qualitativo caracterizando-se como pesquisa de campo com observação participante, e para o desenvolvimento teórico desta pesquisa foi levado em consideração a educação ribeirinha, que toma para si o desafio de implementar ações educativas que minimizem os problemas ambientais da comunidade local. Por meio desta pesquisa, constatou-se observações relevantes em relação a comunidade e escola, mostrando que o percentual de crianças ligadas foi de excelente expectativa esperada pela Secretaria de Municipal Educação - SEMEC, e os projetos ambientais desenvolvidos na escola, tornou-se um grande aliado na vida das famílias.
Compreendendo nesta pesquisa as Unidades de Conservação (UCs) como territórios “vívidos” ou “usados” habitados pelas populações tradicionais e campos de proteção da biodiversidade. Como meio de compreender os processos de gestão e permitir uma reflexão crítica, este artigo analisa a implementação de gestão da Área de Proteção Ambiental (APA) Arquipélago do Marajó e Parque Estadual Charapucu (PEC), UCs Estaduais localizadas no Estado do Pará, tendo por finalidade compreender suas potencialidades e limitações no que diz respeito à implicações de gestão. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem quali-quantitativa por envolver análises de descritores gerais e específicos, sendo análises de descritores gerais e específicos, assim mesurado nos anos de 2018 a 2021. Conclui-se que se faz necessária uma visão crítica de gestão de áreas protegidas, no sentido de acompanhar a adequação da UC à Lei do Sistema Nacional de Conservação da Natureza (SNUC), e vincular às questões educativas e de pesquisa, cuja finalidade é promover a valorização dessas áreas enquanto locais de conservação da biodiversidade e das populações tradicionais.
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