ResumoO trabalho, além de fator de sobrevivência, é atividade constituidora do ser humano. No entanto, durante os séculos, a atividade produtiva passou por distintas configurações, culminando na lógica da exploração e acumulação do capitalismo, que em sua perspectiva neoliberal é marcada pela precarização e pelo adoecimento dos trabalhadores. A presente pesquisa buscou investigar as modalidades de adoecimento e sintomas que acometem o docente universitário do ensino público, com o intuito de verificar se há predominância de adoecimentos físicos ou psíquicos.Para tanto, realizou-se uma revisão da literatura, utilizando como suporte para a categorização das informações obtidas a Análise de Conteúdo.Como resultados principais, predominaram as formas de adoecimento consideradas psicossomáticas, seguidas pelas patologias psíquicas e, em terceiro lugar, os adoecimentos e sintomas físicos. Depreende-se a necessidade de dar visibilidade ao adoecimento dos docentes de Instituições de Ensino Superior Públicas e de aprofundar as discussões sobre o trabalho dessa categoria profissional.Palavras-chave: Trabalho docente; universidades; saúde do trabalhador. Work, productivity and sickness of teachers in Brazilian public universities AbstractThis work, as well as a survival factor, is a constitutive activity of the human being. However, over the centuries, productive activity has gone through different configurations, culminating in the logic of exploitation and accumulation of capitalism, which in its neoliberal perspective is marked by precariousness and the sickness of workers. The present research aimed to investigate the modalities of illness and symptoms that affect the university teaching staff of public education, in order to verify if there is predominance of physical or psychic illnesses. For that, a review of the literature was carried out, using as support for the categorization of information obtained from Content Analysis. As main results, the predominant forms of illness considered psychosomatic, followed by the psychic pathologies and, thirdly, the physical illnesses and symptoms. It is necessary to give visibility to the sickness of the teachers of Public Higher Education Institutions and to deepen the discussions about the work of this professional category.Keywords: teaching work; universities; worker's health. Trabajo, productivismo y enfermedades de los docentes en las universidades públicas brasileñas ResumenEl trabajo, además de factor de sobrevivencia, es actividad constituidora del ser. Sin embargo, durante los siglos, la actividad productiva pasó por distintas configuraciones, culminando en la lógica de exploración y acumulación del capitalismo, que en su perspectiva neoliberal está marcada por la precarización, y por la enfermedad de los trabajadores. En la presente investigación se buscó investigar las modalidades de enfermedad y síntomas que acometen el docente universitario de la enseñanza pública, con el intuito de verificar si hay predominancia de enfermedad físicas o psíquicas. Para tanto, se r...
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR http://dx.doi. org/10.15448/1984-7726.2016 A presente entrevista foi realizada durante sua participação no XI Seminário Internacional de História da Literatura, ocorrido de 06 a 08 de outubro de 2015, na PUCRS, onde proferiu a conferência de encerramento, intitulada "El canon y los clásicos ante la crisis de los grandes relatos", e o minicurso "El canon de los clásicos: historia, procesos, debates". AmAndA -Quando comecei a estudar espanhol, aprendi que há quatro idiomas na Espanha, e que, na verdade, quando se fala vasco, catalão ou galego, o espanhol é o idioma estrangeiro, ou seja, que se aprende, por exemplo, o catalão, e o espanhol como outra língua. É, de fato, assim? Aprende-se espanhol como outro idioma? Enric -Vayamos por partes. Hoy en día el español y el catalán se estudian en los colegios, pero no se debe olvidar que, a consecuencia de la derrota militar de la II República Española a manos del general Franco, la enseñanza del catalán estuvo prohibida hasta 1979. Por citar mi caso, mis padres hablaban el catalán entre ellos, y así lo aprendí yo; también me ayudaron los escasos libros en esa lengua que había en casa, pero no pude estudiarlo hasta que fui a la universidad en 1968. En el colegio, sólo me enseñaron el español y en español. Una anécdota, en 1966, recuerdo que mi profesor de filosofía hablaba con nosotros, sus estudiantes, en catalán pero cuando tenía que empezar la clase, la daba en español con textos en español, aunque para mis compañeros y para mí entonces el español era el castellano. AmAndA -Eu não iria iniciar nossa conversa com essa pregunta, mas me parece muito oportuna. Aprende-se o espanhol na escola, mas não é um corte na cultura "de casa"? Há uma diferença do falar galego para o falar espanhol, no sentido de língua oficial, de validação? Enric -La opinión pública dominante en España es que hay que hablar español porque es la lengua oficial del estado, y que con el español basta y sobra, que no hace falta hablar ninguna otra lengua. Pero en el País Vasco se habla euskera, en Galicia el gallego, y en Cataluña, Valencia y Mallorca, se hablan variantes de una lengua común que, solo por comodidad, denominaré catalán. Todas estas lenguas tienen la condición de "cooficiales" en los territorios donde se hablan. Pero hay que recordar otra vez que el uso público del catalán (y de todas esas lenguas) estuvo prohibido desde 1939 y solo se toleró su uso con fines culturales desde mediados de los sesenta. Cuando la democracia sucedió a la dictadura, hacia 1979, entró el catalán en la enseñanza pública. Desde luego, ha habido un proceso de normalización de las
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4.0 Internacional.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. aprendi as letrinhas encaixando, comecei a ler. E livrinho pequeno, para mim, era uma tortura. Ibiá era uma cidade minúscula, doze mil habitantes na época, não tinha livraria, mas tinha biblioteca. O problema é que a bibliotecária não deixava a gente ter acesso aos livros. Ficava aquele balcão, do lado de fora, e ela perguntando: "O que você quer ler?". Se você tinha o nome, ela buscava e se queria uma sugestão, ela vinha com aqueles livrinhos de 10 páginas. Então, eu sentava no balcão e lia, depois ficava pedindo "Eu quero outro, quero outro". Ela não me dava livros mais grossos, explicando que para minha idade eram só aqueles. Um dia, eu resolvi: "Não quero mais. Quero ler os livros da minha mãe" e chegando em casa falei: "Mãe não vou mais na biblioteca, porque ela [a bibliotecária] não me deixa ler".Minha mãe concordou: "Vou arrumar os meus livros e você lê o que você alcançar", de altura. O que eu queria ler era o que ela tinha em cima porque eram MARGARETE HÜLSENDEGER (MH) -Em um blog que mantiveste durante um tempo, deixaste registrada a seguinte declaração: "Adoro começar coisas e, geralmente, estou começando ao mesmo tempo, mas quem disse que sei mudar". E para ilustrar essa frase deste como exemplo teu livro Um defeito de cor. Então, com base nessa ideia de "começar coisas", gostaríamos de saber como foi o teu processo de elaboração e escrita de Um defeito de cor, um livro de 952 páginas. ANA MARIA GONÇALVES (AMG) -Sempre gostei de livros grossos, os que ficam em pé. Também sempre li muito e minha vida de leitora começou cedo. Minha mãe lê muito, lembro dela cozinhando com um livro na mão, deixando a comida queimar, varrendo a casa com um livro na mão e sempre chamando a gente para ler, para ouvir. Ela tinha um prazer enorme naquilo, rindo e contando, chamando para ler junto. Assim, quando comecei a ler sozinha, li muito rápido. O dia que na escola
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