Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. aprendi as letrinhas encaixando, comecei a ler. E livrinho pequeno, para mim, era uma tortura. Ibiá era uma cidade minúscula, doze mil habitantes na época, não tinha livraria, mas tinha biblioteca. O problema é que a bibliotecária não deixava a gente ter acesso aos livros. Ficava aquele balcão, do lado de fora, e ela perguntando: "O que você quer ler?". Se você tinha o nome, ela buscava e se queria uma sugestão, ela vinha com aqueles livrinhos de 10 páginas. Então, eu sentava no balcão e lia, depois ficava pedindo "Eu quero outro, quero outro". Ela não me dava livros mais grossos, explicando que para minha idade eram só aqueles. Um dia, eu resolvi: "Não quero mais. Quero ler os livros da minha mãe" e chegando em casa falei: "Mãe não vou mais na biblioteca, porque ela [a bibliotecária] não me deixa ler".Minha mãe concordou: "Vou arrumar os meus livros e você lê o que você alcançar", de altura. O que eu queria ler era o que ela tinha em cima porque eram MARGARETE HÜLSENDEGER (MH) -Em um blog que mantiveste durante um tempo, deixaste registrada a seguinte declaração: "Adoro começar coisas e, geralmente, estou começando ao mesmo tempo, mas quem disse que sei mudar". E para ilustrar essa frase deste como exemplo teu livro Um defeito de cor. Então, com base nessa ideia de "começar coisas", gostaríamos de saber como foi o teu processo de elaboração e escrita de Um defeito de cor, um livro de 952 páginas. ANA MARIA GONÇALVES (AMG) -Sempre gostei de livros grossos, os que ficam em pé. Também sempre li muito e minha vida de leitora começou cedo. Minha mãe lê muito, lembro dela cozinhando com um livro na mão, deixando a comida queimar, varrendo a casa com um livro na mão e sempre chamando a gente para ler, para ouvir. Ela tinha um prazer enorme naquilo, rindo e contando, chamando para ler junto. Assim, quando comecei a ler sozinha, li muito rápido. O dia que na escola
Se a História fosse vista como um repositório para algo mais do que anedotas ou cronologias, poderia produzir uma transformação decisiva na imagem de ciência que atualmente nos domina. KUHN, 2000, p.19. RESUMOEste texto é uma reflexão crítica sobre elementos que emergiram de um projeto realizado em sala de aula, cuja proposta era analisar como a História da Ciência podia ser utilizada no ensino da Física para favorecer a aprendizagem dos conceitos estudados na Termodinâmica. Para que o projeto pudesse ser realizado, as atividades ocorreram num período aproximado de 120 dias e envolveram professores das áreas de Física, História e Redação e 30 alunos da 1 a . série do Ensino Médio de uma escola particular de Porto Alegre. Os dados foram obtidos a partir da realização de atividades pelos estudantes, aos quais foi solicitada uma pesquisa escrita sobre o surgimento e desenvolvimento da máquina a vapor, a leitura e interpretação de textos e a resolução de questões objetivas e dissertativas sobre os conceitos abordados em sala de aula. Os resultados obtidos demonstraram que a utilização da História da Ciência contribui significativamente para melhorar a compreensão dos conceitos abordados na Termodinâmica, tornando-se, então, uma ferramenta importante no entendimento dos fenômenos estudados na Física. Palavras-chave: Termodinâmica, História da Ciência, Ensino Médio. ABSTRACTThis article is a critical reflection over the elements which emerged from a classroom project. The project aimed at analyzing how the History of Science could be used in the teaching of Physics so as to facilitate the learning of the concepts of Thermodynamics. In order to make the project possible to be held, activities took place within an estimate period of 120 days and involved the Physics, the History and the Composition teachers, as well as 30 students from the first grade of high school (9 th year of education) from a private school in Porto Alegre -Brazil. Data were collected through activities accomplished by students, who were asked to make a written research about the invention and the development of the steam power, to read and to interpret texts and also to solve subjective and objective questions about the concepts dealt with. The results show that the use of History of Science contributes significantly to improve the understanding of the concepts of Thermodynamics, becoming then an important tool to understand the phenomena studied in Physics.
RecensõesExceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4.0 Internacional.
No livro Sonhos de Einstein (2014), o físico, escritor e ensaísta Alan Lightman, escreve um conjunto de pequenos contos apresentando trinta diferentes mundos, nos quais o tempo é o personagem principal. Os mundos criados por Alan Lightman não estão identificados por nomes, mas por datas, abrangendo um período de dois meses – de 14 de abril até 28 de junho – de um mesmo ano, 1905. Esse recorte temporal só tem sentido para quem conhece o protagonista do que Lightman chamou “Interlúdios” – breves textos intercalados entre os contos –, o físico alemão Albert Einstein. Portanto, neste artigo foram analisados alguns desses mundos, procurando na apresentação dos contos estabelecer relações não só com outras obras artísticas, mas também com ideias oriundas da ciência e da filosofia, demonstrando que todos os textos estão ligados de alguma forma.
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