Introdução: Em 2020, o Brasil registrou 560 óbitos de gestantes por COVID 19; em 2021, já são 1.156, mais do que o dobro do ano anterior. Objetivo: Elencar as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros na assistência pré-natal em tempos de COVID-19. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases da Directory of Open Access Journals (DOAJ), Banco de Dados em Enfermagem (BDEnf), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Web of Science e SCOPUS através do cruzamento dos descritores “cuidado pré-natal”, “enfermagem obstétrica” e “infecção por coronavírus”. Resultados: O cruzamento dos descritores foi realizado e 181 artigos foram encontrados. Após aplicação dos critérios de inclusão e leitura crítica dos artigos, cinco respondiam a pergunta de pesquisa e foram selecionados para amostra. Analisando a situação mundial depois da COVID-19, as pessoas já não são mais as mesmas do ponto de vista psíquico, e com as gestantes não seria diferente, a angústia, a ansiedade e a depressão se tornaram mais comuns em todos os ambientes sociais. Nesse ambiente, ter uma assistencia pré-natal é imprescindível na redução de danos. Conclusão: Portanto, sente-se a necessidade de mais contribuições científicas com este foco, para que haja argumentos em que todos os profissionais estejam envolvidos, incluindo um ponto de vista único visando amenizar as dificuldades dos enfermeiros na assistência pré-natal.
Introdução: Fatores intrínsecos e extrínsecos determinam a percepção individual sobre trabalho, saúde e qualidade de vida, uma vez que uma mesma condição de trabalho pode gerar fatores que comprometem ou não a qualidade de vida de quem a vivencia. Objetivo: Analisar as impressões sobre trabalho, saúde e qualidade de vida na ótica de residentes multiprofissionais brasileiros. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada através do cruzamento dos descritores padronizados pelo Mesh (“quality of life”, “internship and residence” e “patient care team”) e seus análogos em português (Decs) e em espanhol nas bases de dados da Medline, Lilacs e Cinahl. O processo de seleção dos artigos considerou as recomendações Prisma e os artigos foram classificados quanto ao nível de evidências através referencial americano AHRQ. Resultados: Foram encontrados 2.001 artigos, dentre os quais onze abordaram o tema proposto e foram selecionados para amostra. Conclusão: A troca de conhecimentos, o reconhecimento social, familiar e por seus pares da conquista dessa nova fase, assim como o reconhecimento por parte dos pacientes dos benefícios gerados pela sua prática corroboram as percepções positivas. Em contrapartida a sobrecarga de trabalho, dificuldades relacionais entre pares, perdas de pacientes e erros na prática clínica provocam percepções negativas geradoras de sofrimento, que levam ao adoecimento e até mesmo a desistência do programa de residência.
INTRODUÇÃO: pré-natal é um exame que deve ser iniciado após a confirmação da gravidez, devendo ser realizado no mínimo seis consultas para garantir que a gestante tenha uma assistência qualificada, podendo ser realizado por enfermeiros, em casos de gravidez com risco habitual, representando papel fundamental na prevenção e detecção precoce de patologias. A relação entre a assistência pré-natal e a mortalidade infantil é um fator de extrema importância, pois refere-se ao número insuficiente de consultas ou à qualidade do atendimento prestado, ao qual ambos convergem para o óbito nos primeiros dias de vida da criança, comumente relacionado a causas evitáveis. Devido a isso, é necessário identificar o número de consultas realizadas pelas gestantes, de modo a reconhecer as fragilidades e correlacionar as estratégias para uma busca ativa efetiva. OBJETIVOS: avaliar os atendimentos pré-natais realizados em uma Unidade de Saúde do Recife, através da identificação das consultas realizadas e do perfil das gestantes. METODOLOGIA: estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, realizado através da coleta de dados utilizando as fichas perinatal das gestantes atendidas pelo enfermeiro da Unidade de Saúde Professor Joaquim Cavalcanti, no período de 2017 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: 121 gestantes foram atendidas, das quais 63,6% não realizaram a quantidade mínima de consultas preconizadas. Levando em consideração ao período gestacional 74,4% (n=90) realizou a consulta no primeiro trimestre, 49,6% (n=60) realizou até duas ou mais consultas no segundo trimestre e 57% (n=69) duas ou mais consultas no terceiro trimestre. Em relação à idade, foram identificadas gestantes entre 15 e 49 anos, em que a faixa etária dos 18 a 25 anos representou menor adesão. CONCLUSÃO: a falta de adesão às consultas de pré-natal foi consideravelmente preocupante, visto que mais de 50% das gestantes não completaram o mínimo de consultas preconizadas, além do abandono após as consultas iniciais ou o início tardio. A não realização do pré-natal de forma satisfatória pode acarretar danos à vida da criança e da gestante, devido à falta de identificação precoce de doenças, atrelado a falta da prevenção de agravos e a falta ou abandono de tratamentos.
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