Este estudo teve por objetivo examinar a percepção de profissionais de Psicologia sobre a assistência oferecida aos usuários de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem qualitativa, realizada em quatro municípios da região noroeste de São Paulo, no primeiro semestre de 2018. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada realizada com sete profissionais vinculados a quatro Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas. Os participantes eram majoritariamente do sexo feminino, com idades entre 29 e 56 anos, casados, e haviam se graduado entre cinco e 35 anos. Os relatos foram submetidos à análise de conteúdo, sendo destacadas três categorias temáticas: participação familiar no tratamento: a família é percebida como fonte de apoio, quando presente de maneira efetiva no espaço de tratamento; dificuldade de adesão ao tratamento: é ressaltada a elevada incidência de desistência do tratamento por parte dos usuários; adicção à droga como sintoma do vínculo adoecido: os prejuízos físicos e psíquicos identificados são compreendidos como resultantes da psicopatologia das configurações vinculares. O fortalecimento dos vínculos e da rede pessoal de apoio dos usuários é apontado como estratégia fundamental no contexto do cuidado em saúde.
ResumoA pesquisa se desenvolveu com o grupo indígena Sabuká Kariri-Xocó, em sua passagem pela cidade de Campinas em maio de 2017, ligada ao projeto de extensão "Encontros com o povo Kariri-Xocó" desenvolvido na Faculdade de Educação -Unicamp. A pesquisa envolveu a realização de entrevistas e oficina de criação de imagens com o grupo com objetivo de ouvir suas memórias, saberes e percepções sobre as árvores.
Palavras-chave: imagem; percepções; indígenasLIMA, Heloisa Pires, Georges Gneka, and Mário Lemos. A semente que veio da África. Salamandra, 2005.
A partir da necessidade de explorar mais profundamente o modo como a religiosidade/espiritualidade (R/E) tem atravessado a formação em Psicologia, o presente estudo apresenta uma reflexão crítica acerca da literatura científica produzida sobre a R/E, tomando por base um relato de experiência profissional que narra a inserção de uma profissional da Psicologia em uma comunidade periférica durante o trabalho com famílias em uma cidade de médio porte do Estado de São Paulo. Este relato tem por objetivo refletir sobre como emerge a dimensão da R/E no contexto familiar e comunitário tendo como norte a Psicologia Social e Comunitária. O profissional que atua com a comunidade tem o compromisso com a promoção de direitos (humanos e sociais), com o protagonismo dos sujeitos e com a qualidade de vida para todos. Esse profissional deve acolher as diversas denominações e compreender os sentidos e significados que são atribuídos a elas pelas coletividades com as quais atua. A laicidade da prática psicológica não pode ser confundida com a negligência em torno dessa dimensão, mas sim de seu acolhimento ético, crítico e perenemente humanizador das populações atendidas.
A pesquisa se desenvolveu com o grupo indígena Sabuká Kariri-Xocó, em sua passagem pela cidade de Campinas em maio de 2017 e maio de 2018. O grupo Sabuká é formado por 10 integrantes que realizam há 15 anos trabalhos educacionais em vários estados do Brasil. A pesquisa envolveu a realização de entrevistas e oficina de criação de imagens com o grupo com o objetivo de ouvir suas memórias, saberes e percepções sobre as árvores.
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