Objetivo: Abordar as principais técnicas cirúrgicas utilizadas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e suas recomendações, restrições, complicações e tendências atuais. Revisão bibliográfica: A doença do refluxo gastroesofágico é um problema clínico comum. Sua etiologia é multifatorial, porém depende essencialmente da integridade da barreira anti-refluxo, com seus componentes anatômicos e funcionais. Um dos fatores que se destaca nesta doença é o distúrbio do esfíncter inferior do esôfago. A DRGE trata-se de uma afecção crônica que se desenvolve quando o refluxo do conteúdo gástrico causa sintomas incomodativos ou complicações, sendo sintomas incomodativos os definidos pelos pacientes, como, sintomas típicos de regurgitação e pirose, que causam redução na qualidade de vida. Nesse sentido, o reconhecimento precoce dos sintomas auxilia na prevenção das complicações da doença, como esôfago de Barrett e adenocarcinoma de esôfago. O objetivo do tratamento clínico é o alívio dos sintomas e o tratamento cirúrgico é indicado para aqueles que necessitam de uso contínuo de medicamentos, com intolerância ao tratamento clínico prolongado e com complicações. Considerações finais: Endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica são métodos diagnósticos sensíveis e os tratamentos clínicos ajudam a controlar os sintomas, mas o maior problema é manter pacientes assintomáticos ao longo do tempo.
INTRODUÇÃO:A mortalidade materna (MM) consiste em um indicador de saúde que mede a taxa de mortes ocorridas em mulheres gestantes ou até 42 dias após o término da gestação. É utilizado para analisar as condições de saúde e a qualidade de vida da mulher, relacionando às características como idade e raça. É importante dar notoriedade a esta temática levando em consideração a raça/cor como fator biológico e variável social. OBJETIVOS: Descrever acerca das disparidades raciais através da análise da mortalidade materna em mulheres negras. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados BVS e PubMed. Utilizou-se os seguintes descritores, conforme DeCS/MeSH: 'Mortalidade Materna', 'Grupos Raciais' e 'População Negra'. Foram incluídos os artigos disponíveis em texto completo publicados nos idiomas português e inglês, durante o período de 2013 a junho de 2023. Foram excluídos estudos de dissertação, tese e trabalhos de conclusão de curso. 186 artigos foram achados, destes, 3 foram utilizados na elaboração deste resumo. RESULTADOS: No Brasil, nota-se alta desigualdade entre os grupos étnico-raciais, onde a maioria da população negra apresenta baixa posição socioeconômica e grande dificuldade no acesso aos serviços de saúde e qualidade da assistência oferecida. Esta disparidade pode ser observada através das taxas de MM, que mostram as raças negra e indígena com um risco de morte materna quatro vezes maiores que a raça branca, expondo as deploráveis condições de saúde da mulher negra. Observa-se que os óbitos maternos ocorreram em maior quantidade no período puerperal, onde necessita de melhoria no acesso à rede de atenção, medidas de intervenção eficientes e qualificação dos profissionais. Além disso, identificou-se maior risco de morte em mulheres com baixa escolaridade, pois apresentam maior dificuldade no acesso à informação e serviços de saúde, assim como na compreensão de seus direitos como cidadã. CONCLUSÃO: Nota-se que o perfil socioeconômico e demográfico da população negra é um fator determinante na MM. Dessa maneira, é necessário que haja maior discussão sobre essa problemática a fim de criar medidas que visem reduzir as taxas e melhorar a qualidade de vida e acesso à saúde dessa população marginalizada.
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