Objetivo: Reunir dados acerca das intervenções cirúrgicas realizadas para o tratamento de fístulas anais. Métodos: Revisão integrativa com coleta de dados pela plataforma do PubMed. A partir dessa pesquisa, foram encontrados 170 artigos e selecionados 17 artigos completos. Excluíram-se os artigos que não corroboram com o tema, não tinham veracidade ou não apresentavam dados relevantes para este estudo. Resultados: A abordagem terapêutica para o tratamento de fístulas anais ocorre, em geral, por meio de intervenções cirúrgicas, tendo como objetivo a eliminação do trajeto, prevenção de possíveis doenças e preservação da função esfincteriana. A escolha da melhor técnica cirúrgica dependerá de fatores como complexidade e etiologia da fístula, podendo ser fistulotomia em um ou dois tempos e Vídeo Assistido de Fístula Anal (VAAFT), visto que é um procedimento minimamente invasivo e altamente eficaz para as fístulas anais complexas, apresentando baixa taxa de recidiva. O ultrassom anorretal tridimensional apresentou importância diagnóstica mapeando e quantificando precisamente o comprimento dos músculos, atuando na classificação das fístulas, além de evitar intervenções cirúrgicas desnecessárias, bem como identificando possíveis recorrências após o tratamento. Considerações finais: Considera-se a relevância de uma detalhada investigação etiológica a fim de proceder com a técnica cirúrgica mais eficaz e conservadora.
As Infecções do trato urinário (IU) caracteriza-se presença de uma bactéria patogênica nas estruturas do trato urinário (rins, ureteres, bexiga e uretra), acometendo principalmente em mulheres em idade fértil. As mulheres predispõem de fatores de risco para ITU como a distância mais curta entre a uretra e o ânus, predispondo a patógenos da flora intestinal colonize a vagina e a uretra além de casos das mulheres no período pós-menopausa, a diminuição do estrogênio e dos lactobacilos vaginais contribuem para a ocorrência de ITU. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, guiada pela questão -Quais são as ações terapêuticas e profiláticas da ITU em mulheres? O objetivo desse estudo é identificar a sintomatologia, as ações terapêuticas e profiláticas da ITU em mulheres. Os dados foram buscados com os descritores em ciência da saúde: infecções urinária, mulheres, profilaxia, recorrentes, tratamento e promoção de saúde nas bases de dados EBSCO Information Services, LILACS, MEDLINE, PUBMED, SCIELO, no período entre os anos 2017 a 2021. Foram encontrados ao todo 21, desde 10 artigos, 3 teses, 5 dissertações 3 diretrizes e manuais. Deste foram excluídos 11 por não comtemplar a temática proposta. Assim a amostra foi constituída de 10 artigos. Após a análise descritiva e a interpretação de sentidos do material selecionado foi possível elencar seis núcleos de sentido, a saber: 1) Descrições terapêuticas para ITU em mulheres: antibioticoterapia, analgésico, fitoterápicos, cirurgia 2) Descrição das ações profiláticas para ITU em mulheres: antibioticoterapia, cranberry, alterações de comportamento, terapia estrogênica, imunoprofilaxia, fitoterápicos. Na descrição e contextualização de cada núcleo de sentidos foi possível verificar a efetividade das ações terapêutica, como a antibioticoterapia, o controle sintomático utilizando analgésicos, a fitoterapia, as alterações comportamentais e as intervenções cirúrgicas, quando necessário. Já nas ações profiláticas é indicado o uso de antibióticos, de cranberry, de mudanças e ou alterações comportamentais, da educação em saúde, do uso de estrogênios e probióticos, de imunoprofilaxia e de fitoterapia. Assim contudo conclui-se que atualmente existem ações terapêuticas e profiláticas efetivas para prevenir e tratar as ITU. Também se recomenda a elaboração de Projeto de saúde no território com vistas a efetivar ações de promoção de saúde e prevenção de ITU assegurando qualidade de vida e bem estar para a saúde das mulheres.
Objetivo: Esclarecer informações sobre Lesão Renal Aguda (LRA) e contribuir com a literatura médica. Revisão bibliográfica: A LRA é um declínio rápido da função renal ao longo de dias a semanas, resultando no acúmulo de produtos nitrogenados no sangue (azotemia), com ou sem diminuição do débito urinário. Geralmente é causada por hipoperfusão dos rins devido a trauma grave, doença ou cirurgia, mas em alguns casos é causada por doença renal intrínseca rapidamente progressiva. Os sintomas podem incluir anorexia, náuseas e vômitos. Se não for tratada, convulsões e coma podem ocorrer. Desequilíbrios de fluidos, eletrólitos e ácido-base se desenvolvem rapidamente. O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais de função renal, incluindo creatinina sérica. Marcadores de urina, teste de sedimento urinário, exames de imagem e outros são necessários para determinar a causa. O tratamento é específico para a causa, mas também pode ser realizado pela restauração do equilíbrio hídrico e eletrolítico e, às vezes, pela diálise. Considerações finais: A LRA tem etiofisiopatologia ligada à doença base do paciente e sempre foi um desafio para os médicos devido à variedade de suas etiologias, apresentações clínicas e complicações, devendo ser precisamente identificada para conduta precoce.
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