Objetivo: Identificar as evidências científicas do uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na caracterização da funcionalidade de pacientes com transtornos da linguagem, considerando o modo como tem sido aplicada e visando explorar estratégias de aplicação. Estratégia de pesquisa: Levantamento de literatura nacional e internacional com buscas realizadas nas bases BVS, PubMed e Portal de Periódicos da CAPES. A pergunta norteadora da revisão questiona a utilização da CIF na caracterização da funcionalidade de pacientes com transtornos da linguagem. Critério de seleção: Artigos publicados até setembro de 2019 em português, inglês ou espanhol que abordassem a relação entre CIF e Fonoaudiologia. Resultados: 257 artigos encontrados que se restringiram a 35 após os filtros. Os temas mais recorrentes foram o uso da CIF na avaliação do impacto dos transtornos da linguagem, na análise e criação de instrumentos avaliativos, e no acompanhamento do processo terapêutico, principalmente na infância. Conclusão: A CIF tem sido empregada para distintos fins no âmbito da linguagem e pode revelar aspectos da funcionalidade em relação ao meio e às condições em que o sujeito está inserido. Seu uso é recomendado por pesquisadores e profissionais de saúde para estabelecer o modelo biopsicossocial.
Introdução: Pesquisas sobre caracterização de pacientes, condições de saúde, demandas para atendimento e serviços fonoaudiológicos permitem o direcionamento de ações, a elaboração de políticas e o desenvolvimento de recursos para a ampliação da qualidade da assistência. Objetivo: Caracterizar os pacientes de um ambulatório de Fonoaudiologia, área de linguagem oral, de um hospital universitário, e verificar a associação do diagnóstico fonoaudiológico com os dados sociodemográficos. Métodos: Realizada coleta de dados sociodemográficos e clínicos em prontuários de pacientes do ambulatório de Fonoaudiologia, área da linguagem oral infantil, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. A análise descritiva foi realizada por meio da distribuição de frequência das variáveis categóricas e análise das medidas de tendência central e de dispersão das variáveis contínuas; a análise de associação foi por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson e Kruskal-Wallis. Resultados: Houve prevalência do sexo masculino, média de idade de 6,70 anos, estudante da rede pública, proveniente da região metropolitana e regionais com baixos indicadores socioeconômicos, que realizam acompanhamento médico concomitante ao fonoaudiológico, diagnóstico realizado em idade pré-escolar e maior ocorrência de transtornos de linguagem associados a outras condições de saúde. Houve associação entre o diagnóstico fonoaudiológico e idade na época do diagnóstico. Conclusão: O estudo contribui para o conhecimento do perfil sociodemográfico da população assistida, favorecendo a organização e a otimização da assistência conforme as demandas dos usuários, dinamizando o atendimento e proporcionando maior rotatividade e abrangência ao público.
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