Pode-se afirmar que a pandemia aumentou a vulnerabilidade de mulheres à violência doméstica. A violência contra a mulher pode ser compreendida como qualquer ação ou conduta baseada no gênero que ocasione a morte ou inflija dano ou sofrimento. Objetivou-se analisar o aumento de casos de violência doméstica e familiar durante a pandemia da Covid-19, e como ela influenciou na mudança do número de casos, bem como relacionar o “Caso DjIvis” ao tema. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura com busca de materiais científicos nas plataformas online de pesquisa, Portal de Periódicos - CAPES ; Scientific Eletronic Library Online (SciELO), estabeleceu-se o recorte temporal de 2018 a 2022, utilizando os descritores: “Violência Doméstica”; “ Pandemia”; “Lei Maria da Penha”. Resultando em 10 produções cientificas. Foi realizada a organização dos dados e, após análise de conteúdo, identificaram-se 3 categorias temáticas: a primeira discute sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher durante a pandemia da covid-19; a segunda, aborda o caso “Dj Ivis”; e a terceira aponta os fatores que influenciaram para o aumento de casos de violência durante a pandemia. Concluiu-se que o aumento da violência doméstica e familiar está ligada ao convívio próximo com seu agressor em razão do isolamento social. Verificou-se a necessidade de suscitar novas reflexões e planejamento de políticas públicas em prol de combater, coibir e proteger mulheres vítimas de violência doméstica.

Pensando a partir da crescente exposição de crianças na internet e, consequentemente, observando os perigos que esta superexposição pode trazer, o presente artigo busca analisar quais os limites existentes entre o direito dos pais e responsáveis de publicar sobre o seu dia a dia, do qual os filhos fazem parte, e a publicação desenfreada de crianças na internet, sobretudo nas redes sociais, violando os direitos personalíssimos do menor, e trazendo para debate o bem-estar destes que são a parte mais frágil da relação familiar. O debate acerca deste tema traz consigo uma grande relevância social, visto que apresenta e traz luz a diversos incômodos e situações que poderão ser enfrentadas pelo menor que tem a sua privacidade violada, analisando e compreendendo a criança como sujeito de direitos e não como uma posse dos pais.

Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

RESUMOO presente trabalho tem o objetivo de analisar a compatibilidade e possibilidade de aplicação dos métodos trazidos pela Justiça Restaurativa, nos casos de abandono afetivo, além da demonstração da importância que esses métodos possuem para que as partes consigam solucionar conflitos de interesses, sem a necessidade da interferência estatal. Essa análise será feita por meio da exposição e entendimento dos conceitos e variações dos temas envolvidos, sendo eles a evolução da família, a alienação parental e a justiça restaurativa. Após essa pontuação, será feita uma análise das causas e consequências dos casos de abandono afetivo e de algum método da justiça restaurativa, mais especificamente, do círculo de construção de paz por meio de pesquisa bibliográfica. Ademais, será demonstrado que a aplicabilidade da Justiça Restaurativa, como Método Consensual de Solução de Conflitos utilizado para responder aos anseios das partes, possibilita o uso da palavra a todos os envolvidos no conflito para que possam dar vasão aos próprios sentimentos, pensamentos, inclusive podendo falar de seus traumas, como forma de amenizá-los e até curá-los. Desse modo, com o resultado deste artigo, será possível entender e pensar em uma nova forma de solucionar os lamentáveis casos de abandono afetivo.