RESUMOA mutação responsável pelas manifestações da síndrome de Hutchinson-Gilford, também conhecida como Progéria de Hutchinson-Gilford, está relacionada ao envelhecimento precoce e às complicações cutâneas, cadiovasculares e ósseas, que possuem grande impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes. A presente revisão integrativa de literatura selecionou artigos das bases de dados e portais National Library of Medicine of the United States of America (Medline), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), PubMed Central, e PubMed, utilizando os publicados entre os anos de 2000 e 2020, com textos completos e submissões em português, inglês e espanhol como critérios de seleção. Este estudo evidencia que a síndrome supracitada possui como mecanismo principal o excesso da proteína progerina, que ocasiona um impasse na etapa pós transducional no processamento da pré-lamina A para lâmina A. Outrossim, conclui-se que as manifestações clínicas são marcadas por alterações na pele, sistema esquelético e cardiovascular e, dentre os sinais, os principais foram perda de gordura corporal, retardo no crescimento, rigidez articular, perda de cabelos e aterosclerose generalizada.
Introdução: Atualmente, observa-se níveis de pressão arterial elevados cada vez mais cedo entre adolescentes, configurando-se como um fator de risco cardiovascular importante. Objetivo: avaliar os hábitos alimentares e a frequência dos seguintes fatores de risco para hipertensão arterial em escolares: obesidade, sobrepeso, obesidade abdominal, inatividade física, antecedentes familiares e níveis pressóricos elevados. Casuística e Métodos: trata-se de um estudo exploratório descritivo, realizado em uma escola pública de ensino médio de um município do sudoeste goiano, Brasil, escolhida por conveniência, com 76 escolares. Para a coleta de dados foram utilizados os questionários “saúde na boa” e de “atividade física habitual”, ambos validados para uso na população brasileira. Os fatores de inclusão foram: indivíduos devidamente matriculados na escola; de ambos os sexos; com idades compreendidas entre 14 e 18 anos; não gestantes; isentos de qualquer tipo de medicação; sem nenhuma habilidade física reduzida. As variáveis apresentaram distribuição normal. As frequências dos fatores de risco foram avaliadas pelo teste Qui-quadrado. A comparação entre os sexos foi efetuada pelo teste t para amostras independentes e as análises de associação entre os fatores de risco e a pressão arterial foram realizadas por análise de regressão linear bivariada e multivariada. O valor de significância estabelecido foi de p < 0,05. Resultados: 82,9% dos escolares possuíam dois ou mais fatores de risco para a hipertensão, sendo os mais prevalentes a inatividade física, a obesidade abdominal e antecedentes familiares. Foram observadas associações positivas entre pressão arterial sistólica e diastólica com índice de massa corporal e circunferência abdominal. Além disso, as menores médias de atividade física foram observadas em indivíduos do sexo feminino. Em relação aos hábitos alimentares, observou-se baixo consumo de frutas e alto consumo de doces e refrigerantes. Conclusão: Esses dados deixam evidente a exposição de escolares a múltiplos fatores de risco para doenças crônicas e podem nortear ações intersetoriais de comunidades acadêmicas, autoridades educacionais e de saúde.
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