Introdução: No período neonatal, há uma grande vulnerabilidade à vida, necessitando de uma assistência sistematizada, além disso, a infância é um período onde grande parte das potencialidades humanas são desenvolvidas. Para isso, há a puericultura, uma área voltada somente ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, fundamental para a promoção e manutenção da saúde, bem como para a prevenção de agravos. Neste contexto, o enfermeiro assume um papel de grande relevância, uma vez que este realiza a consulta de enfermagem. Objetivo: Descrever a importância e o papel do enfermeiro na puericultura. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, realizado a partir de um relato de experiência referente à uma ação de capacitação em saúde que ocorreu no dia 30 de março de 2022, direcionada aos enfermeiros das UBS de um município no estado do Tocantins voltadas a importância e o seu papel na consulta de puericultura. Resultados e Discussão: A ação foi realizada com o intuito de contribuir para o conhecimento de profissionais e formandos. Houve uma apresentação de fundamentação teórica, demonstrando o papel do enfermeiro na consulta de puericultura, com os focos de atenção, calendário mínimo de consultas, sistematização da consulta de enfermagem, os principais fatores de risco e alterações físicas associados a problemas de desenvolvimento infantil, anamnese, exame físico, orientações e prescrições de enfermagem. Considerações Finais: O enfermeiro desempenha um papel fundamental na puericultura, com uma relação mais próxima da mãe e criança, conseguindo identificar fatores de risco, doenças, e realizar orientações e prescrições fundamentais para a manutenção e promoção de saúde. Para isso, é necessário que este esteja em formação contínua, que não seja focada apenas em aspectos clínicos, como também em aspectos humanos. E através de capacitações, é possível contribuir para o conhecimento dos profissionais.
Introdução: Para se conseguir uma assistência de saúde integral, segura e de qualidade, é importante que se implante o Procedimento Operacional Padrão (POP), uma vez que essa ferramenta potencializa a padronização da assistência ofertada. Objetivo: Relatar a experiência de duas acadêmicas de enfermagem sobre a realização de uma capacitação para implantação de um POP-Procedimento Operacional Padrão, sobre prescrição de medicamentos pelo enfermeiro. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa realizada através de um relato de experiência. A experiência relatada foi executada por duas acadêmicas do 10º período de enfermagem e refere-se à capacitação de enfermeiros da rede municipal de saúde para implantação de um POP-Procedimento Operacional Padrão: Prescrição de medicamentos pelo enfermeiro, com a coordenação de duas professoras. Resultados e Discussões: Foram dois dias de capacitação, que contaram com a presença de trinta e quatro profissionais no dia 02 de setembro e 37 profissionais no dia 09 de setembro de 2021. Os temas abordados foram: saúde da criança, saúde da mulher, planejamento sexual, dengue, hipertensão, diabetes e ISTs. É essencial que a equipe compreenda que a organização da assistência influência diretamente na qualidade do serviço ofertado e na satisfação do usuário e por este motivo, entende-se que a padronização, realizada através da implantação do POP, pode trazer resultados que irão demonstrar melhorias na assistência prestada aos usuários. Conclusão: Ao implantar um POP nos serviços de saúde, consegue-se dar sequência ao atendimento, além de favorecer que seja estabelecido um maior vínculo entre o usuário e o profissional, rompendo com um processo de trabalho fragmentado dentro de um mesmo serviço, contribuindo, assim, para uma melhoria na qualidade do atendimento, além de cumprir com o princípio básico da integralidade e humanização da saúde.
Introdução: Procedimento Operacional Padrão conhecido como POP, é um documento resumido que permite padronizar todos os procedimentos realizados em um ambiente sendo composto de um passo a passo descrito de forma correta a se evitar erros. Objetivo: Realizar a apresentação para a implantação e implementação do POP nas unidades de saúde e posteriormente capacitação dos profissionais enfermeiros e da equipe da unidade no manuseio e fácil entendimento do Procedimento Operacional Padrão. Metodologia: Essa pesquisa se caracteriza como um estudo descritivo do tipo relato de experiência dos acadêmicos de enfermagem da disciplina Estágio Curricular Supervisionado em Assistência de Enfermagem a Atenção Básica à Saúde II, registro de um processo de vivências dentro da Gestão Municipal e Diretoria de Atenção Primária em Saúde na construção/revisão de um protocolo para ser implantado nas Unidades Básicas de saúde do município de Porto Nacional -TO. Através de uma revisão sistemática de literatura, a pesquisa ocorreu entre os meses de setembro e outubro de 2021. Utilizou-se de artigos publicados e indexados nas bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e o buscador Google Acadêmico, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS) para argumentação do trabalho. Resultados e Discussão: Após a elaboração do Procedimento Operacional Padrão, foi realizado o levantamento nas unidades de saúde dos benefícios da implantação desse documento tanto para a unidade quanto para a gestão. Foi possível observar que é um documento de suma importância e servirá de ferramenta indispensável para novos profissionais que adentrarem a unidade servindo como um apoio afim de se evitar erros de procedimentos ocasionando maiores danos ao paciente. Considerações Finais: Com a construção deste manual percebe-se a importância dos Procedimentos Operacionais Padrão na busca do entendimento de sua finalidade na melhoria da qualidade da assistência nas ações de enfermagem e de todos que atuam dentro do serviço de saúde. O estudo levou à reflexão sobre a construção e planejamento das ações e procedimentos operacionais padronizados, evidenciados pela necessidade de treinamentos contínuos em relação à utilização e seguimento do POP pelos profissionais que atuam dentro da saúde.
Introdução: O modo de produzir saúde, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF), precisa ser repensado. O Agentes Comunitário de Saúde (ACS) é o profissional integrante e dentro suas atribuições, cabe-lhe desenvolver atividades de promoção da saúde, prevenção de doenças e vigilância à saúde, por meio de ações educativas e visitas domiciliares a serem realizadas e implementadas junto às famílias acompanhadas. Investir na formação técnica e na valorização desses trabalhadores é sinônimo de fortalecimento da Estratégia Saúde da Família. Objetivo: Relatar a experiência de um trabalho de Educação Permanente em Saúde realizado com ACS. Material e Métodos: O presente projeto foi realizado com 22 ACS vinculados a uma Unidade Básica de Saúde contendo duas equipes sendo zona urbana e rural. Foram realizados encontros semanais no primeiro mês, quinzenais durante 5 meses e mensais durante 4 meses, com duração de aproximadamente 3 horas e trinta minutos. Resultados: Durante a atuação de uma profissional Enfermeira programou a formação técnica desses profissionais em três etapas. A primeira contemplou todos os ACSs da EqSF incluindo zona urbana e rural, sendo um total de 22 ACS, onde foi trabalhado o eixo: Sou Acs, qual o meu papel ? , dentro desse eixo foram trabalhados quatros temas, sendo desenvolvido uma temática por semana, a segunda etapa foram trabalhados o eixo: Prevenção de doenças e vigilância à saúde com encontros quinzenais durante 4 meses onde abordava as doenças prevalentes do território e a vigilância em saúde , e o ultimo eixo ocorreu durante 5 meses ocorrendo mensalmente onde eram trabalhados o eixo: As Famílias e seus ciclos de vidas, cuidados individual e coletivo. Conclusão: Uma das atribuições do enfermeiro é realizar EPS aos ACS, com vistas a qualificar o trabalho desses profissionais e propiciar as ferramentas que os auxiliem no seu cotidiano. Tratando-se do processo de trabalho do ACS, uma das suas atribuições se refere à realização de ações de Educação em Saúde, estas precisam de um conhecimento prévio das temáticas básicas trabalhadas. Iniciativas de mudança dentro do cenário da Atenção Primária a Saúde devem ser aderidas como inovação, a EPS vem como proposta diferenciada, em busca de transformação.
Introdução: A educação em saúde é um dos principais instrumentos para viabilizar a promoção da saúde na atenção básica, constitui-se como uma estratégia na saúde permitindo a troca de conhecimentos, construção de vínculos com a população além de proporcionar a participação da comunidade. Objetivos: Apresentar a educação em saúde como dispositivo viabilizador da promoção e prevenção nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Material e Métodos: Este estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, elaborada através de um relato de experiência e de revisão integrativa de literatura, com intuito de descrever a experiência vivenciada em atividades educação em saúde promovidas durante os meses alusivos, agosto dourado, setembro amarelo, outubro rosa e novembro azul no ano de 2021, realizadas na UBS. Resultados: As ações de educação em saúde realizada nas UBS durante os meses alusivos Agosto Dourado, Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul tiveram um alto alcance dos usuários e sociedade em geral, o que mostra um possível reconhecimento do processo educativo como um dispositivo viabilizador da promoção da saúde, de mudanças de paradigmas, norteando ações educativas que permearão durante todo o ciclo vital. As ações de prevenção foram realizadas sob a perspectiva assistencial através da realização de testes rápidos, teste de glicemia capilar, aferição de pressão arterial, exame preventivo de câncer do colo do útero, distribuição de panfletos educativos Conclusão: Pode-se referir a educação em saúde como um dispositivo viabilizador um instrumento promocional e de mudança de hábitos de vida. Diante disso, entende-se que a educação e a promoção da saúde caminham juntas, gerando possibilidades para que o usuário se sensibilize e empodere, objetivando redução de riscos preveníeis e qualidade de vida. Após essa vivência percebe-se que a promoção da saúde demanda ação planejada da equipe, a participação da gestão, e sensibilização dos profissionais de saúde.
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