Introdução: Pesquisadores da Universidade de Rockefeller, em Nova York, encontraram em alguns doentes graves por Covid-19 um tipo de autoanticorpo que ataca outras células do sistema imunológico. Para os cientistas, isso seria um indício de que esses pacientes tinham autoanticorpos preexistentes à doença e que esse seria o motivo pelo qual desenvolveram a forma grave da Covid-19. Objetivo: Responder quais as evidências sobre a infecção por Sars-CoV-2 e desencadeamento de autoimunidade. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura, que buscou responder quais as evidências sobre a infecção por Sars-CoV-2 e desencadeamento de autoimunidade. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de julho de 2021. Resultados: Acredita-se que o Covid-19 possua características clínicas semelhantes às doenças autoimunes, pois ambas compartilham grandes reações imunes da patogênese. Relatos de caso de pacientes que desenvolveram síndrome de Guillain-Barré, anemia hemolítica autoimune e lúpus eritematoso sistêmico foram expostos. Conclusão: O Sars-CoV-2 pode alterar a autotolerância e gerar respostas autoimunes através da reatividade cruzada com células hospedeiras. No entanto, ficará a cargo da comunidade científica investigar essa possibilidade mais a fundo para validar ou reprovar essa hipótese, haja vista a facilidade em detectar autoanticorpos, corroborando, dessa forma, a constatação de que eles, desencadeados ou não pela Covid-19, são realmente uma ameaça de alteração no sistema imunológico.
Introdução: existem relatos de uma manifestação secundária à infecção e atuação viral no organismo: distúrbios do olfato e, consequentemente, do paladar, e que estão presentes antes mesmo da confirmação molecular da infecção causada por SARS-CoV-2. Objetivo: responder quais são os mecanismos de disfunções olfatórias decorrentes da Covid-19, bem como fatores de risco e possíveis intervenções. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services, no mês de agosto de 2021. Resultados: Os mecanismos dos distúrbios olfatórios relacionados à infecção por SARS-CoV-2 ainda são desconhecidos, mas é provavelmente o resultado de vários padrões, como edema da mucosa nasal, dano epitelial olfatório e até mesmo envolvimento da região central vias olfativas. Foi demonstrado que a expressão de enzima conversora de angiotensina (ACE2) foi encontrada na camada basal do epitélio escamoso não queratinizante na mucosa nasal e oral e na nasofaringe. Conclusão: Podem ocorrer distúrbios olfativo-gustativos em intensidades variáveis e prévios aos sintomas gerais da Covid-19, devem ser considerados como parte dos sintomas da doença, mesmo em quadros leves. Não há ainda evidências científicas de tratamentos específicos para tais distúrbios na Covid-19, sendo de importância que estudos posteriores consigam, por meio de empirismo clínico, melhor propedêutica para esses casos, principalmente aqueles que manifestam-se como sequela duradoura da infecção por SARS-CoV-2.
Introdução: O câncer de pulmão é a neoplasia maligna mais comum no Brasil, sendo o adenocarcinoma o tipo mais prevalente, fortemente associado ao tabagismo. Alguns sintomas comuns são: tosse persistente, hemoptise, angina, falta de ar, rouquidão e perda de peso. O rastreamento e o diagnóstico precoce são medidas importantes para melhores prognósticos, mas apresenta-se como um desafio devido ao acesso limitado a exames de imagem. Objetivo: Descrever a compreensão epidemiológica do diagnóstico de câncer de pulmão no Brasil em associação ao seu principal fator de risco modificável, o tabagismo. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa. Coleta de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), nas seguintes bases de dados: TABNET e INCA. Resultados e discussão: Entre os anos 2013 e 2020, foram totalizados 2440428 casos de câncer de pulmão no Brasil, sendo que cerca de 55% dos casos acometeram mulheres nesse período. Referente à faixa etária, a mais afetada é acima dos 40 anos, predominando o sexo feminino na faixa etária de 40 a 59 anos e masculino na faixa etária 60 anos ou mais. De acordo com as unidades da federação, a incidência do câncer de pulmão no Brasil é liderada pelo estado de São Paulo, sendo seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conclusão: O câncer de pulmão é a neoplasia mais frequente no Brasil, afetando majoritariamente mulheres com idade superior a 40 anos, associado aos hábitos de vida e exposição aos fatores de risco, como o tabagismo.
Introdução: A alimentação onívora é de suma importância para o desenvolvimento das crianças, principalmente até os nove anos de idade, visto que, é por meio de suplementações presentes em artigos animais, majoritariamente, que desenvolvem capacidades cognitivas, motoras, sensitivas e linguísticas do infante. Assim, uma dieta restritiva pode vir a comprometer o natural desenvolvimento da criança, devido a carência calórica-proteica, sinalizada por meio de fadigas, falta de concentração, falhas na memória, alucinações, icterícias e redução nas capacidades cognitivas, deficiências. Objetivo: Rever a bibliografia atual, a mais relevante e disponível em formato online, sobre os riscos hipotéticos e empíricos, bem como recomendações das dietas vegetarianas em idade gestacional e pediátrica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa da literatura. Resultados: Crianças que mantém uma dieta restrita ao veganismo, têm maiores riscos de défices fisiológicos. Sob essa perspectiva, deve haver um equilíbrio do aporte de nutrientes, tendo em conta o estado de desenvolvimento da criança, para assegurar um harmonioso crescimento e desenvolvimento. Conclusão: Diante da escolha de inserir uma criança, mesmo nos primeiros anos de vida, numa dieta vegetariana ou vegana, o trabalho do pediatra é respeitar e aconselhar a família, alertando sobre seus riscos. Para isso, a consulta periódica ao pediatra e nutricionista é eminentemente necessária.
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