No momento em que se experimenta o exercício da função apoio institucional em inúmeros serviços de Saúde Pública no Brasil, faz-se necessário analisar e compartilhar experiências para que se possam avaliar e potencializar os efeitos que tal ação imprime às práticas de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Partindo-se de uma contextualização a respeito das origens e devires do conceito-ferramenta apoio institucional, afirma-se a dimensão clínico-político-institucional da função apoio e explicitam-se a metodologia e os efeitos da experiência de apoio institucional a equipes de trabalhadores e gestores da região de saúde da Freguesia do Ó-Brasilândia, São Paulo (2010-2012).
Procurou-se discutir sobre interlocuções entre a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do Sistema Único de Saúde – PNH / SUS e a Reforma Psiquiátrica, em especial, a Política de Saúde Mental de Belo Horizonte, agraciada em 2004, pelo Ministério da Saúde, com o Prêmio HumanizaSUS Davi Capistrano Filho, quando destacou-se do conjunto dos trabalhos premiados por ser entre tantos – centenas de exitosas práticas de Humanização do SUS - aquela que inscrevia a experiência de desconstrução do manicômio no contexto da construção do SUS. Na abordagem dos 20 anos de história da Política de Saúde Mental de Belo Horizonte enfatizou-se o colorido próprio dado pela Saúde Mental à Política de Humanização, ou como esta é matizada no fazer da clínica antimanicomial. Procurou-se problematizar o cenário atual de elaboração de políticas públicas sobre drogas, propondo reflexões sobre loucura e drogadição como experiências eminentemente humanas.
O presente artigo relata a experiência de um projeto de extensão realizado pelo Serviço Escola de Psicologia de uma universidade pública de Minas Gerais, que objetivou ofertar atendimento psicológico à comunidade acadêmica durante a pandemia da COVID-19,no período de abril a julho de 2020. Os atendimentos foram realizados pelos docentes da universidade sob a forma de plantão e acolhimento psicológicos, visando oferecer um espaço de escuta qualificada para a expressão de angústias e suporte emocional. Em consonância com as resoluções nº 11/2018 e nº 04/2020, do Conselho Federal de Psicologia, e com as medidas de isolamento social, os atendimentos foram realizados de forma on-line. Verificou-se a prevalência de estudantes do sexo feminino, reafirmando estigmas de gênero no qual o autocuidado foge do ideal de masculinidade exigido na sociedade patriarcal. Identificou-se que a principal queixa foi a ansiedade, quepode ser relacionada com os efeitos da pandemia e seus agravantes em diversas instâncias, tais como a social e a laboral. Ressalta-se a importância da universidade pública na promoção de saúde e na qualidade de vida da comunidade onde está inserida, principalmente, em momentos de crise.
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