Em geral, os enfoques arqueológicos que buscam explicar as características dos processos de expansão das relações de produção capitalistas sobre as comunidades camponesas e indígenas costumam enfocar os meios materiais através dos quais essas novas lógicas de produção e reprodução social foram paulatinamente implantadas, tornando-se rotineras. Em particular, a arquitetura industrial é vista como um dos principais meios de disciplinamento laboral e desestruturação das formas de reproduçao tradicionais, aparecendo muitas vezes como um meio infalível e irreversível de transformação dos camponeses e trabalhadores. Neste trabalho abordamos o caso de Mina Dal, um empreendimento mineiro voltado para a extração de fluorita que funcionaou de maneira descontínua entre os anos de 1930 e 1990, próximo à localidade de Guayamba (Província de Catamarca, Argentina). Vamos explorar o processo de ampliação e consolidação do empreendimento mineiro industrial, mas também buscaremos o caminho inverso para evidenciar o modo em que, simultaneamente à implantação da paisagem industrial, os camponeses de Gauayamba que se ligaram como trabalhadores ao empreendmeno mineiro reelaboraram, inclusive materialmente, essa lógica, logrando reproduzir em algum agrau suas estruturas tradicionais esse mesmo espaço.
Recent research in the El Alto-Ancasti Highlands (Northwestern Argentina) has identified an extensive agricultural system distributed in between residential sites. This agricultural system seems to have been vulnerable to a gullying system that caused erosion and soil surface loss. The existence of check dams along the inside of these gullies places the beginning of this erosion process at least during its Prehispanic occupation, between 600 and 1000 AD when the agricultural system was active. Here, we characterise the Prehispanic construction of the agricultural landscape, its impact on soil formation and the interaction established by Prehispanic farmers in the area with the local erosive dynamics along the eastern frontier of Northwestern Argentina. Our study indicates the need to pursue further research into runoff agriculture in these environments and its potential contribution for the mitigation of long-term erosive processes and risks, as well as elucidating strategies towards sustainable soil management by modern-day local communities.
El Valle de El Bolsón (Belén, Catamarca) se ubica entre dos áreas geográficas y culturales de gran interés en la arqueología del NOA. Por su ubicación, entre la Puna y los valles bajos, se presenta como un lugar desde donde estudiar los cambios ambientales a nivel local y su relación a las secuencias paleoambientales conocidas en la región. Estudios de polen fósil contenido en la secuencia sedimentaria de Laguna Cotagua informan sobre los cambios en la vegetación a partir de los 5581 años cal AP. El estudio sedimentológico del mismo y de terrazas fluviales con materiales arqueológicos en estratigrafía evidencian abruptos cambios en la geomorfología del valle desde ca. 3000 años AP. El estudio geoarqueológico de los mismos aportó información para ordenar cronológicamente eventos de erosión y deposición de sedimentos que en alguna medida tuvieron impacto en las formas en que las poblaciones prehispánicas habitaron el valle. La finalidad de este trabajo es presentar la integración de estos datos a la información arqueológica disponible y aportar al corpus de datos paleoambientales del NOA.
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