O presente texto confronta a historicidade da Educação Física no Brasil com a Lei nº 10.639/03 (que obriga a história e a cultura afro-brasileira nos currículos das escolas de ensino fundamental e médio), buscando situar este componente curricular da educação básica na difusão e implementação da referida lei. O objetivo é propiciar discussões para a compreensão de um país culturalmente plural e de uma escola historicamente influenciada por projetos e práticas etnocêntricas. Em outro ponto sugere refletir sobre a importância de se combater toda forma de discriminação e desigualdade na escola e fora dela. Como trabalhar os temas da Cultura Corporal, transitando por uma educação étnico-racial é o que sugere o trabalho, além de analisar possibilidades didático-metodológicas que podem levar o sujeito a reconhecer o valor civilizatório da cultura africana e afro-brasileira.
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Resumo Exte texto tem por objetivo analisar as implicações curriculares nos campos da cultura, corpo e educação provocadas pela instituição das novas Diretrizes Curriculares Nacionais, DCNs, dos Cursos de graduação em Educação Física editadas pelo Conselho Nacional de Educação em dezembro de 2018. Para tecer a escrita, adotamos a metodologia de pesquisa documental, o que nos possibilitou reflexões sobre que tipos de currículos se apresentam na proposta do Ministério da Educação e que bases formativas estão expressas no documento. As bases teóricas foram construídas nas DCNs e autores que debatem a legitimidade da Educação Física, Corpo, Cultura e Educação no processo de emancipação dos sujeitos a exemplo de BAHU, L.Z. E CARBONATTO (2015); CASTELLANI FILHO (1998); ARROYO (2000); BHABHA (2007); GOMES (2017); SILVA (2018). Resultaram das reflexões percepções sobre as intenções da proposta de manter a fragmentação curricular, seja licenciatura ou bacharelado. Defendemos a formação profissional em Educação Física em teorias, práticas e inovações, assim como o domínio de técnicas, epistemologias e reconhecimento de currículos afins sem rupturas drásticas em um mesmo campo de estudo. PALAVRAS CHAVES: Fragmentação profissional; Epistemologias, Cultura Corporal.
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