Muitas concepções alternativas são reconhecidas entre os diversos grupos de estudantes, em especial nos da educação básica. Dentre elas, o movimento aparente do Sol, por mais quotidiano que seja, proporciona variadas interpretações. Deste modo, observar e registrar o movimento dos astros na abóboda celeste é uma tarefa necessária ao ensino de Astronomia. O trabalho que ora se apresenta propõe a apresentação dos resultados da observação do movimento aparente do Sol por intermédio da marcação da sombra de um gnômon vertical por alunos de uma turma do sexto ano do ensino fundamental de uma escola do campo do Paraná. O projeto em si ocorreu em quatro etapas, em datas próximas do equinócio de março, do solstício de junho, do equinócio de setembro e do solstício de dezembro. Além disso, foram desenvolvidas aulas teóricas em sala de aula. Tais métodos buscaram construir conceitos em torno da movimentação aparente do Sol e da alternância das estações do ano. Diante dos resultados provenientes das atividades desenvolvidas foi aplicada uma avaliação e os dados demonstraram um aprendizado desejado dos alunos quanto: ao reconhecimento dos pontos cardeais; à descrição do movimento solar aparente e a ocorrência das estações do ano e sua alternância a partir de observações astronômicas a olho nu.
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X6250 O ensino de astronomia voltado para alunos com necessidades educacionais especiais deve acontecer de forma a envolver de modo inclusivo o participante no processo de ensino aprendizagem. Dessa forma, alunos com deficiência visual necessitam de ações que privilegiem os diversos sentidos, exceto a visão. Assim o presente trabalho se dispôs a entrevistar professores de séries iniciais do ensino fundamental, objetivando analisar como acontece o processo de ensino aprendizagem dos conteúdos astronômicos em turmas que possuem alunos deficientes visuais inclusos. Tais análises demonstraram que o ensino de astronomia praticado pelos professores privilegiou uma linguagem áudio visual, o que pode desfavorecer a participação dos deficientes visuais.
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