Resumo Este artigo analisa a transição do trabalho assalariado, formal ou informal, para o trabalho por conta própria no Brasil metropolitano, sobretudo, o papel da aposentadoria nesse processo. É importante compreender as transições que ocorrem no final da carreira laboral, particularmente, a escolha pelo trabalho por conta própria, que tem potenciais impactos sobre o bem-estar individual. Os dados utilizados são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), entre os anos de 2002 e 2007. Utilizando a metodologia de pseudopainel, duas principais evidências foram encontradas. Em primeiro lugar, quanto maior a relevância da renda de aposentadoria em relação à renda do trabalho assalariado, menor será a chance de transição. Esse resultado pode indicar que os trabalhadores mais velhos que dependem da aposentadoria para sua sobrevivência possuem uma elevada aversão aos riscos envolvidos no trabalho autônomo. Adicionalmente, trabalhadores informais têm maior chance de transição para conta própria do que os trabalhadores com carteira assinada.
A pandemia da Covid-19 atingiu o Brasil em um momento de fragilidade econômica e social e exigiu respostas emergenciais em termos de formulação e implementação de políticas públicas, bem como de coordenação federativa. Nesse sentido, é de grande relevância compreender as políticas formuladas e implementadas no Brasil, em uma crise sanitária sem precedentes, bem como seus condicionantes políticos e seus impactos orçamentários e sociais. Os organizadores esperam que a obra auxilie na compreensão de um momento tão desafiador para políticos, gestores, acadêmicos, trabalhadores e sociedade em geral, na contribuição para a reflexão e desenvolvimento de ações que sejam efetivas na redução das enormes desigualdades sociais e econômicas brasileiras, agravadas pela pandemia de Covid-19. O livro é composto por oito capítulos alinhavados por uma ideia central: a reflexão crítica sobre a resposta do poder público brasileiro à pandemia de Covid-19. Em resumo, os textos que compõem esta obra oferecem ao público leitor uma visão crítica e multifacetada, escrita em plena conjuntura, sobre diferentes dimensões da resposta que o Brasil conseguiu oferecer a uma crise de enorme gravidade, que atropelou todos os esquemas interpretativos dos mais tradicionais modelos de análise das políticas públicas.
O Campo de Públicas no Brasil tem caráter multidisciplinar e potencialmente interdisciplinar. A economia é citada como um de seus componentes, ao lado da administração pública, da ciência política e de outras áreas do conhecimento. O objetivo deste artigo é compreender a inserção de economistas no Campo de Públicas no Brasil. Para tanto, foi realizado um levantamento exaustivo da trajetória acadêmica de docentes economistas que atuam no campo, das disciplinas de Economia nas grades curriculares e dos artigos publicados em revistas classificadas no Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e em anais de congressos. Os resultados indicam que economistas têm participação relevante nas instituições de ensino superior e em nível superior ao mínimo necessário para o ensino das disciplinas de Economia. Além disso, o levantamento permitiu identificar que economistas com formação interdisciplinar possuem maior inserção no Campo de Públicas do que economistas com formação disciplinar, na medida em que publicam seus artigos em revistas e congressos com centralidade em políticas públicas.
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