Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Os usuários têm permissão para copiar e redistribuir os trabalhos por qualquer meio ou formato, e também para, tendo como base o seu conteúdo, reutilizar, transformar ou criar, com propósitos legais, até comerciais, desde que citada a fonte.
Os problemas ambientais urbanos estão relacionados aos processos históricos de ocupação e formação do espaço geográfico, bem como, às transformações que ocorrem ao longo dos anos tendo em vista às necessidades dos grupos sociais. A gestão ambiental surge então com o intuito de amenizar os problemas ambientais encontrados nos sitios urbanos, ao passo que, estes mantem relações diretas com a qualidade de vida da população. Nesse sentido, o presente trabalho busca monitorar a temperatura de superficie da cidade de Lisboa no verão do ano de 2017, através da técnica de sensoriamento remoto a partir da aplicação do Indice de Temperatura Aparente de Superfície (TAS) correlacionando com a distribuição espacial da cobertra vegetal através do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados mostram que a área urbana de Lisboa para o mês de julho de 2017 apresentou temperaturas mínimas variando de 21,50 oC e 29,00 oC e máximas de 36,24 oC e 43,22 oC. Para o mês de agosto, as temperaturas mínimas e máximas foram de 23,47 oC e 41,72 oC, respectivamente. O NDVI indicou as localidades que apresentam maior cobertura vegetal, com destaque para os Parques florestais da cidade. A TAS e o NDVI se mostraram inversamente proporcionais, onde as maiores temperaturas foram localizadas nos locais que apresentam as menores constituições arbóreas. Ainda, percebe-se que as formações vegetais são um dos fatores responsáveis pelas diferenças de temperaturas encontradas na área, contribuindo diretamente para o microclima local.
O presente artigo tem como objetivo identificar os níveis de fragilidade ambiental para a bacia hidrográfica do rio das Antas. A bacia localiza-se na porção noroeste do Estado do Paraná. Para tanto, os procedimentos metodológicos se pautaram na análise da relação declividade-solo-uso e ocupação da terra. Com o propósito de se obter a fragilidade potencial, foi realizada o cruzamento entre o mapa de solos com os dados de declividade. Para a obtenção da fragilidade emergente, foi realizada a combinação do mapa de fragilidade potencial com a carta de uso e ocupação da terra. Os resultados demonstraram que, inicialmente a bacia hidrográfica apresentou (82 %) de fragilidade potencial moderada, associado principalmente às condições do solo. Contudo, ao aplicar a combinação do uso e ocupação da terra, os valores de fragilidade para área de estudo ficaram entre 25% para a classe moderada e 56% com grau fraco. Evidencia-se que embora em um primeiro momento a bacia tenha demonstrado predominância da fragilidade potencial, ao unir as informações quanto as formas de uso e ocupação, nota-se que há redução nos valores de fragilidade, passando predominar a classe fraca, destacando a importância em diagnosticar as principais vulnerabilidades da área de estudo.
O presente trabalho tem por objetivo definir unidades geoambientais (UGs) na bacia hidrográfica do rio Barra Preta, localizada nos municípios de Jardim Alegre e Lidianópolis, no estado do Paraná. Para tanto, foram utilizados os procedimentos propostos por Robaina et al. (2009). Nesse sentido, foram calculados os parâmetros morfométricos, bem como realizado o levantamento das variáveis da rede de drenagem, formações pedológicas, declividade, hipsometria, uso e ocupação da terra na bacia. Foram definidas duas UGs na bacia hidrográfica do rio Barra Preta, a UG I e II, sendo que a UG I foi subdividida em Ia e Ib, principalmente no que se diz respeito a rede de drenagem. A UG Ia é a maior UG da bacia, onde ocorrem os Latossolos, Nitossolos e Neossolos, em função da declividade que se apresenta entre 0 e 20%. Nesta UG, também ocorre a maior incisão de canais e o uso e ocupação da terra está vinculado às culturas temporárias. A UG Ib possui características semelhantes a UG Ia, contudo, ao contrário à unidade anterior, possui uma rede de drenagem menor, formada por canais de 1° e 2° ordem, onde as vertentes são maiores e alongadas. Por fim, a UG II compreende o baixo curso da bacia, onde ocorre predominantemente os Nesossolos Litólicos, em detrimento das classes de declividades, que estão entre 8 e 45%. O uso do solo está restrito à pastagem e a presença de fragmentos vegetacionais.Palavras–chave: Análise morfométrica, unidades geoambientais, planejamento ambiental.Abstract The present work aims to define geoenvironmental units (GUs) in the watershed of the Barra Preta river, located in the municipalities of Jardim Alegre and Lidianópolis, in the state of Paraná. To this end, the procedures proposed by Robaina et al. (2009) were used. In this sense, the morphometric parameters were calculated, as well as the survey of the variables of the drainage system, pedological formations, slope, altimetry, use and occupation in the watershed. Two UGs were defined in the watershed of the Barra Preta river, the UG I and II, and the UG I was subdivided into Ia and Ib, mainly because the drainage system. The UG Ia is the largest UG of the watershed, where are find the Oxisols, Ultisols and Entisols, as a function of the slope that presents between 0 and 20%. In this UG, also the largest incision of channels occurs and the use and occupation of the soil is linked to the temporary crops. The UG Ib has similar characteristics to UG Ia, however, unlike the previous unit, it has a smaller drainage system, formed by channels of 1st and 2nd order, where the slopes are larger and elongated. Finally, the UG II represent the low course of the watershed, where predominantly the Entisols lithic occurs, to the detriment of the classes of slopes, which are between 8 and 45%. The soil use is restricted to grazing and the presence of vegetative fragments.Keywords: Morphometric Analysis, Geoenvironmental Units, Environmental Planning.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.