The basic underlying idea of this article can be put as follows: informational mobile technologies have enabled new means of communication and sociability based on what I call "post-mass media functions" and "informational territories." What is at stake here is to question some visions about the relationship between informational and network technologies and place, territory, community, and mobility. I'll argue here that new mobile technologies, under the label of "locative media," are creating new "territorialization" (control, surveillance, tracking), convergences between physical and informational mobilities, new meanings of space, place, and location, and against the idea of anomie and isolation, new forms of sociability. To elucidate this hypothesis I will briefly examine social and communication practices with "locative media" projects in for main areas: "electronic urban annotations," "mapping and geo-localization," "location-based mobile games," and "flash and smart mobs." These projects put in evidence new understanding of territory, place, temporality, maps, mobility, and community.
O social é o que emerge das associações, diz a teoria ator-rede (TAR). As associações entre actantes (aquilo que produz uma ação) humanos e não humanos são sempre localizadas. A TAR busca analisar como se dão as associações e suas localizações para conhecer o social. Esse tipo de enfoque sobre o social pode ser particularmente interessante para se pensar a espacialização nos processos comunicacionais e, mais ainda, naqueles emergentes com as atuais mídias de geolocalização¹. Esse artigo se insere em uma pesquisa maior sobre as "mídias locativas" a partir da TAR. Aqui discutimos, particularmente, a noção de espaço.
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RESUMOA mobilidade é inerente ao homem, sendo correlata à necessidade de criar um lugar no mundo, de "construir para habitar" (Heidegger, 1958), de estabelecer um topus que nos proteja da solidão e do vazio do espaço genérico e abstrato. A cultura da mobilidade entrelaça questões tecnológicas, sociais, antropológicas. Para a comunicação, a mobilidade é central já que comunicar é fazer mover signos, mensagens, informações, sendo toda mídia (dispositivos, ambientes e processos) estraté-gias para transportar mensagens afetando nossa relação com o espaço e o tempo. Na atual fase das tecnologias da mobilidade e de localização (as mídias locativas), não se trata tanto de aniquilar os lugares, mas de criar espacializações. Esta é a tese aqui defendida. A atual cultura da mobilidade é uma cultura locativa.
PALAVRAS-CHAVEmobilidade comunicação cibercultura
ABSTRACTMobility is inherent to men, it is related to the necessity to find a place in the world, to "building to dwell" (Heidegger, 1958)
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