Resumo Introdução O flúor possui eficácia no combate e na prevenção à cárie dentária, o que justifica sua adição na água de abastecimento público, no sal, em géis, soluções para bochechos, vernizes, dentifrícios e materiais restauradores. O objetivo do presente estudo foi avaliar a fluoretação da água potável para consumo humano no abastecimento público, em um município do Rio Grande do Sul, por meio de análise das amostras de água. Métodos O estudo tem um delineamento descritivo de 121 amostras de água fluoretada, coletadas mensalmente no ano de 2013, em diferentes bairros da zona urbana do município. Resultados Os níveis estavam aceitáveis em 39,7% das amostras, pois 60,3% apresentaram-se abaixo do ideal, e somente 21,4% das amostras ofereceram a melhor combinação risco-benefício para a população (0,65-0,94mg/L de F). Conclusão Concluiu-se que os níveis de concentração de flúor observados nas amostras de água não se mantiveram constantes no período, estando em desacordo com a legislação vigente. Esses dados podem estar correlacionados com a alta prevalência de cárie dentária encontrada na população em estudos municipais.
This work aims to analyze the use of tactile model as a way to provide a collaborative medium between the blind and visually impaired people and architects in order to enable the development of the architectural project of a center for training and rehabilitation in the city of Passo Fundo, RS, Brazil. Therefore, two tactile models have been built with different materials and technologies and tested by blind and visually impaired people. This paper describes the process of building the models, their strengths and weaknesses and discusses their applicability to the development of the rehabilitation center design project. A OMS (2014) estima, ainda, que 90% dos deficientes visuais em todo o mundo vivem em sub-condições, seja por estarem em situação de extrema pobreza e/ou não possuírem seus direitos assegurados, a partir do princípio da isonomia que determina que toda pessoa possui livre-arbítrio, independência e autonomia. Este princípio é inclusive abordado na Lei Brasileira 7.853, de 24/10/1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas com alguma deficiência e sua integração social, obrigando a inclusão de questões específicas sobre a parcela da população que possui deficiência.A maioria das pessoas com algum tipo de incapacidade visual possui enormes dificuldades de sobreviver cotidianamente, realizar-se pessoal e profissionalmente, adentrar na vida comunitária, no sistema escolar, no mercado de trabalho e gerar renda própria. Conhecendo o impacto que este fato causa nas pessoas e na sociedade, bem como dos obstáculos físicos e financeiros que estas enfrentam diariamente, é dever das instituições de atendimento aos portadores de deficiência visual (PDVs) eliminar ou reduzir ao máximo estes obstáculos, com o oferecimento de serviços que invistam nestas pessoas, através de sua formação e capacitação, despertando o potencial que apresentam para superar estes obstáculos.Além disso, constata-se que um dos motivos da produção da exclusão é decorrente da falta de conhecimento sobre as pessoas com deficiência. Assim, cabe às instituições envolvidas com a causa das pessoas com deficiência educar a sociedade a conviver com as diferenças, inerente a todo ser humano.Este contexto de desconhecimento perpassa pelo processo projetual do arquiteto baseado quase que exclusivamente na visão, tanto na concepção como na representação e comunicação do mesmo. Assim como, no entendimento que os profissionais manifestam em seus projetos quanto a exploração em sua plenitude das qualidades espaciais que os ambientes podem possuir, em especial, aquelas não relacionadas com a visão diretamente (Heylighen; Herssens, 2014).Esta pesquisa tem por objetivo analisar o uso de plantas táteis como forma de proporcionar um meio de colaboração entre os deficientes visuais e arquitetos a fim de possibilitar o desenvolvimento do projeto arquitetônico de um centro de habilitação e reabilitação de deficientes visuais na cidade de Passo Fundo/RS.
In this article, the use of tactile models as a means to provide a collaborative medium between blind and visually impaired people and architects is presented to enable the development of the architectural project of an association center for blind and visually impaired people in the city of Passo Fundo, RS, Brazil. Therefore, three tactile models of the association center's new project were built and used as tools for participatory design with blind and visually impaired people at Associação Passofundense de Cegos (APACE). This paper describes the participation and interaction process between APACE members and designers in the development of the APACE project. All participants were able to understand the dimensions and orientations of spaces and were able to compare the proposed environments with the current venue. This ability allowed broad participation and propositional interaction, increasing self-esteem and the likelihood of increasing these users' well-being in the projected spaces. The next research steps involve collaborative design of the furniture and interior spaces. ResumoEste artigo apresenta o uso de modelos táteis como uma ferramenta de projeto colaborativo entre as pessoas com deficiência visual e arquitetos, com o objetivo de realizar um projeto arquitetônico do centro de uma associação para pessoas com deficiência visual na cidade de Passo Fundo, RS, Brasil. Para tanto, três modelos táteis do projeto do Núcleo Associativo foram construídos e utilizados como ferramenta de desenho participativo junto às pessoas cegas e deficientes visuais da Associação Passofundense de Cegos (APACE). Este artigo descreve o processo de participação e interação entre os membros da APACE e arquitetos no desenvolvimento do projeto da nova sede da APACE. Todos os participantes puderam compreender as dimensões e a orientação dos espaços, podendo também comparar os ambientes propostos com o local atual. Isso permitiu uma ampla participação e interação propositiva, aumentando a autoestima e as chances de incremento do bem-estar desses usuários nos espaços projetados. Os próximos passos da pesquisa são projetar colaborativamente os mobiliários e os espaços internos. Palavras-chave:Pessoas com deficiência visual, processo de projeto, maquete tátil, cortadora a lêiser.
Resumo Este artigo apresenta o uso de projeto colaborativo (PC) em arquitetura como forma de inclusão social de pessoas com deficiência visual (PcDV), por meio de uma parceria entre uma associação de cegos (comunidade) e programa de pós-graduação em arquitetura e urbanismo (instituição de ensino superior). Este artigo mostra resultados de uma ação de codesign, que irá subsidiar o objetivo do projeto de pesquisa mais amplo que visa definir métodos, técnicas e ferramentas de codesign aplicadas à inclusão das PcDV no processo de projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e interiores. A pesquisa relata duas etapas de um PC: desenvolvimento do projeto de interiores da sala de espera/recepção e da área externa para convívio e lazer (com os adultos da associação), e elaboração de dois brinquedos para esses espaços (com as crianças da associação). Focus group, interação com maquete tátil e passeios acompanhados são os métodos. Os resultados demonstram a importância de PC como forma de inclusão das PcDV, aumentando o bem-estar e a autoestima dos usuários à medida que estes participam efetivamente da criação do ambiente no qual estão inseridos e conseguem sair da zona passiva, que normalmente se encontram no processo de projeto em arquitetura.
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