RESUMO O presente estudo analisa os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a saúde mental dos estudantes durante parte do período de suspensão das aulas presenciais. Trata-se de estudo transversal, aplicado entre outubro e dezembro de 2020, baseado em questionário on-line de autorrelato respondido por estudantes entre 13 e 20 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que acompanhavam as atividades escolares remotas em 21 escolas públicas estaduais e municipais, localizadas nas periferias dos municípios de São Paulo e Guarulhos. Para a análise dos dados, utilizaram-se dois modelos de regressão linear múltipla, tendo como variáveis dependentes os escores de depressão pelo Inventário de Depressão Infantil e de ansiedade pelo Scared (Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders). O tempo de exposição às telas, a inversão do sono e o sexo feminino, combinados com as dificuldades do ensino remoto e outros marcadores sociais (como cor/raça e casos de Covid-19 em casa), estão associados a sintomas de depressão e ansiedade durante a primeira onda da Covid-19 na Região Metropolitana de São Paulo, reforçando a importância da rotina escolar na vida desses jovens e os desafios colocados às escolas para a promoção da saúde mental dos estudantes no período pós-pandemia.
Situando-se na intersecção entre constitucionalismo e independências, o artigo tem como objetivo discutir a dinâmica institucional da justiça na formação do Império do Brasil como parte de uma compartilhada tradição jurídica em todo o mundo ibero-americano, centrando-se no ciclo de mudanças ocorrido entre meados dos séculos XVIII e XIX. Para tanto, o recorte está nas garantias de justiça que, existentes na cultura do ius commune, seriam centrais aos novos estados independentes na América por meio da estatização de elementos que previam o funcionamento de uma antiga chave: a de que a "boa administração da justiça" dependia do "bom juiz", e do seu reto comportamento, e não das leis e de sua devida aplicação. A partir da prevalência de uma justiça de juízes, conclui-se que, sem códigos, no sentido moderno, foi impossível se implantar um regime de justiça de leis.
O presente estudo analisa os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a saúde mental dos estudantes durante parte do período de suspensão das aulas presenciais. Trata-se de estudo transversal, aplicado entre outubro e dezembro de 2020, baseado em questionário online de autorrelato respondido por estudantes entre 13 e 20 anos, do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que acompanhavam as atividades escolares remotas em 21 escolas públicas estaduais e municipais, localizadas nas periferias dos municípios de São Paulo e Guarulhos. Para a análise dos dados, utilizou-se dois modelos de regressão linear múltipla, tendo como variáveis dependentes os escores de depressão pelo Inventário de Depressão Infantil e de ansiedade pelo SCARED (Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders). O tempo de exposição às telas, a inversão do sono e o sexo feminino, combinados com as dificuldades do ensino remoto e outros marcadores sociais (como cor/raça e casos de Covid-19 em casa), estão associados a sintomas de depressão e ansiedade durante a primeira onda da Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, reforçando a importância da rotina escolar na vida desses jovens e os desafios colocados às escolas para a promoção da saúde mental dos estudantes no período pós-pandemia.
Criar e manter um periódico científico: discutindo a sustentabilidade das revistas acadêmicas no campo da HistóriaCreating and Maintaining a Scientific Journal: Discussing the Sustainability of Academic Journals in the Field of HistoryEm maio do presente ano, fomos surpreendidos com a notícia da suspensão definitiva das atividades da revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, da Universidade de Brasília, em circulação desde 1999, avaliada como A1 no Qualis Capes, além de presente em alguns dos mais importantes indexadores da atualidade. A principal razão alegada é o desaparecimento de editais de apoio às publicações no Brasil, bem como a falta de suporte institucional, em função do desmonte dos recursos para a universidade pública, sobretudo na área de Humanidades. No mês seguinte, um manifesto assinado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), pela Academia Brasileira de Letras (ABL), pela Academia Nacional de Medicina (ANM) e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) torna público um idêntico problema de falta de financiamento para as revistas científicas, demonstrando que as preocupações não estão apenas nas Ciências Humanas (cf. Situação dos Periódicos Científicos..., 2021). Na carta aberta que as editoras e os editores da Estudos de Literatura escrevem para informar a triste notícia fica claro, no entanto, que a questão era financeira, mas não apenas, já que o imenso trabalho exigido na editoração das mesmas "não 'dá pontos' no currículo, não conta na carga horária, não é remunerado e não recebe praticamente nenhum apoio ou mesmo reconhecimento." (Dalcastagnè et al., 2021).Longe estamos de querer insinuar que o financiamento à produção das revistas é secundário. Ainda mais no campo das Humanidades, em que a gratuidade no acesso e na publicação 1 é uma bandeira defendida por muitas e muitos de nós como a melhor forma de atuação e divulgação do conhecimen-
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