O presente estudo busca mostrar como os pressupostos da Teoria da Polifonia, de Ducrot, podem colaborar com o leitor para a compreensão do processo argumentativo que se instaura no discurso, permitindo determinadas continuações, quer do locutor, quer do alocutário, e impedindo outras. A fundamentação teórica deste estudo está alicerçada em Ducrot, idealizador e pesquisador da Semântica Argumentativa (SA) ou Teoria da Argumentação na Língua (TAL), bem como em Barbisan e Teixeira. Aplica-se, nesta investigação o método da simulação proposto por Ducrot, que consiste na observação, descrição e explicação do sentido do discurso para chegar à significação na língua. A descrição polifônica do discurso permite explicar, por exemplo, a trama de vozes presentes no discurso que evidencia a argumentação do locutor.
Desde o final do século XX, o termo decolonial e suas variantes morfológicas ocupam os debates acadêmicos. Como conceito científico, reúne diferentes percepções que convergem para o rompimento com os modelos eurocêntricos de sociedade, trabalho, ensino etc. Este trabalho pretende instituir-se como uma prática coerente com a perspectiva decolonial no ambiente universitário ao situar a participação dos discentes haitianos em projetos de extensão universitária. Os resultados revelam que a atuação dos alunos haitianos motiva a presença de outros haitianos seja nas manifestações nos comentários durante os eventos on-line, seja no incentivo à participação em outras atividades acadêmicas. Assim, há práticas decoloniais: (1) na valorização da língua crioula no título de um artigo científico; (2) no reconhecimento da extensão universitária como fazer científico e produção de conhecimento; e (3) na participação dos alunos haitianos como produtores de conhecimento.
Este artigo trata da educação em Direitos Humanos entendida como uma pedagogia comprometida com a promoção da dignidade de todo e qualquer ser humano. O objetivo da pesquisa é demonstrar, por meio de atividades, como a literatura infantil pode constituir material inestimável para a educação em Direitos Humanos. A metodologia empreendida na pesquisa tem caráter bibliográfico. A revisão bibliográfica, em nenhum momento, visa esgotar algum tópico apresentado, mas construir um cenário capaz de ilustrar os pressupostos teóricos que alicerçam as sugestões apresentadas e discutidas. Os resultados demonstram a importância da definição dos conceitos teóricos que orientam as discussões, visto as limitações, deturpações e inovações que os conceitos aqui abordados concentram. Concluímos que a contação de histórias, com o cuidado de não tornar a leitura mecânica, é uma atividade em que o contador e o ouvinte têm um encontro no espaço da fantasia, o que pode, efetivamente, modificar as pessoas. Já a metodologia adotada para a escrita deste artigo consiste em apresentar os conceitos teóricos como um passeio pela literatura, afinal Gabriel García Márquez, que dispensa qualificações afirma A vida não é o que a gente viveu e sim o que a gente recorda e como recorda, para contá-la. Derechos humanos y literatura: por qué los libros cambian a las personas y las personas cambian el mundo Este artículo trata sobre la educación en derechos humanos entendida como una pedagogía comprometida con la promoción de la dignidad de todos y cada uno de los seres humanos. El objetivo de la investigación es demostrar, a través de actividades, cómo la literatura infantil puede ser un material invaluable para la educación en derechos humanos. La metodología utilizada en la investigación tiene carácter bibliográfico. La revisión bibliográfica, en ningún momento, pretende agotar cualquier tema presentado, sino construir un escenario capaz de ilustrar los supuestos teóricos que sustentan las sugerencias presentadas y discutidas. Los resultados demuestran la importancia de definir los conceptos teóricos que guían las discusiones, dadas las limitaciones, tergiversaciones e innovaciones en las que se concentran los conceptos aquí discutidos. Concluimos que contar historias, cuidando que la lectura no sea mecánica, es una actividad en la que el narrador y el oyente tienen un encuentro en el espacio de la fantasía, que efectivamente puede cambiar a las personas. La metodología adoptada para la redacción de este artículo consiste en presentar los conceptos teóricos como un paseo por la literatura, al fin y al cabo Gabriel García Márquez, que no necesita titulación, afirma “La vida no es lo que vivimos, sino lo que recordamos, y cómo se recuerda. para contarlo. Palabras clave: Derechos humanos. Literatura. Cuentacuentos. Human rights and literature: why books change people and people change the world This article deals with human rights education understood as a pedagogy committed to promoting the dignity of each and every human being. The objective of the research is to demonstrate, through activities, how children’s literature can be invaluable material for human rights education. The methodology used in the research has a bibliographic character. The bibliographic review, at no time, aims to exhaust any topic presented, but to build a scenario capable of illustrating the theoretical assumptions that underpin the suggestions presented and discussed. The results demonstrate the importance of defining the theoretical concepts that guide the discussions, given the limitations, misrepresentations and innovations that the concepts discussed here concentrate on. We conclude that storytelling, taking care not to make reading mechanical, is an activity in which the storyteller and the listener have an encounter in the space of fantasy, which can effectively change people. The methodology adopted for the writing of this article consists of presenting the theoretical concepts as a walk through literature, after all Gabriel García Márquez, who needs no qualifications, affirms “Life is not what we lived, but what we remember, and how it remembers to tell it. Keywords: Human rights. Literature. Storytelling.
Esta pesquisa tem como objetivo demostrar, pelo viés enunciativo, como o sentido é produzido no uso de diminutivos, tendo como corpus, a crônica de Luís Fernando Verissimo, "Diminutivos". A base teórica que fundamenta este estudo é: o diminutivo na perspectiva da gramática normativa (BECHARA; CUNHA e CINTRA); a Teoria da Argumentação na Língua (DUCROT); e a leitura sob o olhar enunciativo (AZEVEDO; TEIXEIRA). Os resultados demonstram que uma concepção de leitura enunciativa do diminutivo, como a aqui proposta, poderia colaborar para desenvolver habilidades de leitura, levando o leitor a compreender de forma proficiente um discurso. Palavras-chaveProdução de sentido. Diminutivos. Teoria da Argumentação na Língua.
A leitura enunciativa exige a participação ativa do leitor na reconstrução do sentido do discurso e, na perspectiva da teoria da polifonia, pode ser sistematizada em dois níveis: (1) descrição das diferentes vozes presentes no discurso; e (2) identificação das atitudes do locutor frente estas vozes. Este estudo mostra como os diferentes pontos de vista são importantes para que o leitor compreenda proficientemente o discurso, suas combinações e instruções. A fundamentação teórica está alicerçada em Ducrot, na Semântica Argumentativa (SA) ou Teoria da Argumentação na Língua (TAL), Flores e Teixeira (2005), Azevedo (2016), Negroni (2005), entre outros. Aplica-se, nesta investigação, a metodologia proposta por Ducrot, que consiste na observação, descrição e explicação do sentido do discurso para chegar à significação na língua. A descrição polifônica do discurso permite explicar, por exemplo, a atualização de um conector, mesmo ausente graficamente. Cientes da necessidade de um número maior de observações, descrições e explicações polifônicas, fica o convite aos leitores para mergulharem na trama de vozes do discurso.
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