Objetivos: Realizar um levantamento de dados da literatura acerca da epidemiologia, fatores de risco, quadro clínico de apresentação e intervenções curativas e paliativas para o colangiocarcinoma hilar ou Tumor de Klatskin. Métodos: A pesquisa foi realizada utilizando a fórmula de busca, elaborada a partir dos descritores “tumor de Klatskin”, “colangiocarcinoma hilar” e “colangiocarcinoma perihilar”, contidos no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e correspondentes ao objetivo do estudo, e do operador booleano “OR”. A fórmula foi inserida na base de dados PubMed e a busca resultou em um total de 37 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 artigos para compor a revisão. Resultados: Dos estudos incluídos, 10% (n=1) deles expôs a epidemiologia e fatores de risco associados ao tumor de Klatskin, 20% (n=2) abordaram sobre o diagnóstico, 40% (n=4) discorreram sobre a drenagem biliar paliativa ou adjuvante, 20% (n=2) discutiram sobre a ressecção com intenção curativa e 10% (n=1) sobre o transplante de fígado para colangiocarcinoma hilar irressecável. O tumor de Klatskin foi o terceiro tipo mais frequente dentre os tumores hepatobiliopancreáticos. Os sintomas e sinais mais comuns de apresentação foram icterícia, perda ponderal e dor abdominal. As ressecções de intenção curativa realizadas mais recentemente foram significativamente associadas a maior taxa de ressecabilidade e a maior sobrevida. Drenagem biliar transhepática percutânea com colocação de stent mostrou resultados satisfatórios e maior vantagem do que a via endoscópica. Conclusão: Diante das informações coletadas da literatura e explanadas nesta revisão, salienta-se a importância de médicos clínicos e cirurgiões conhecerem a epidemiologia, fatores de risco associados e os sinais e sintomas de apresentação do colangiocarcinoma hilar, além das técnicas, indicações e resultados dos tratamentos curativos e paliativos, para que possam reconhecer, diagnosticar e intervir em tempo oportuno, no intuito de elevar a sobrevida e garantir a melhor qualidade de vida possível ao paciente.
Objetivos: Este estudo visa analisar e discutir dados da literatura vigente acerca dos resultados da cirurgia bariátrica, em termos de complicações a curto e longo prazo, resolução das comorbidades e impacto na qualidade de vida dos pacientes. Métodos: A busca dos artigos foi realizada na base de dados PubMed, através da fórmula de busca composta pelos descritores “cirurgia bariátrica” e “bariátrica” contidos no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e condizentes ao tema da pesquisa, associados ao operador booleano “OR”. A pesquisa resultou em um total de 52 artigos. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados e foi realizada a leitura de cada um dos estudos, sendo, por fim, selecionados 9 artigos para compor esta revisão. Resultados: Observou-se que, como todo procedimento cirúrgico, a cirurgia bariátrica não está isenta de complicações precoces e tardias, além de acarretar deficiências de vitaminas e minerais a longo prazo. Porém, a maioria dos pacientes submetidos a tal procedimento afirmou melhora substancial na qualidade de vida, havendo, ainda, grande porcentagem de resolução de comorbidades como hipertensão, diabetes, dislipidemia e apneia do sono. Evidenciou-se, ainda, que há uma linha tênue entre a cirurgia bariátrica e a depressão, sendo necessário, portanto, aliar o tratamento psicológico com o cirúrgico, visto que, se não forem trabalhadas as questões que levam ao transtorno alimentar, este pode persistir, interferindo nos resultados da cirurgia bariátrica. Conclusões: Diante dos dados coletados na literatura e explanados neste estudo, salienta-se a importância dos médicos e demais profissionais de saúde conhecerem acerca da cirurgia bariátrica: preparo pré-operatório, prevenção e tratamento de complicações, resultados possíveis, além dos desafios enfrentados por esses pacientes antes e após o procedimento, a fim de instruírem adequadamente essa população e traçarem as melhores estratégias para prevenção de complicações, enfretamento e superação dos desafios, alcançando o melhor resultado do tratamento: restituição da saúde física e mental.
A Insuficiência Adrenal (IA) é uma condição clínica resultante da síntese deficiente do hormônio cortisol pelo córtex das glândulas ademais, localizadas logo acima dos rins. O cortisol desempenha várias funções essenciais no organismo, interferindo no metabolismo, pressão arterial e processos inflamatórios. A IA pode ser classificada em primária ou secundária. A forma primária ocorre desde o início na própria glândula adrenal. Inflamações glandulares, déficits enzimáticos herdados e processos infecciosos são as causas mais comuns. A forma secundária nesta situação, o problema inicial é no hipotálamo ou na glândula hipófise, localizados na base do cérebro. Tumores nesta porção ou a eliminação abrupta da terapêutica com glicocorticoides são os mais vistos. O seguinte artigo objetivou descrever do conceito ao tratamento sobre a insuficiência adrenal. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura fundamentada nas plataformas do SciELO, MEDLINE, BVS, SBEM, no recorte temporal dos últimos 5 anos. Na literatura científica existem muitas informações sobre a temática. Possivelmente isso ressalta a importância do tema, a qual são disponibilizados na íntegra dados atuais sobre definição, classificação, quadro clínico, diagnóstico e tratamento da IA. Diante das informações coletadas pode se elucidar que a IA é uma síndrome de implicações clínicas que urgem por um diagnóstico precoce e diferencial, a investigação da causa etiológica e o tratamento adequado conforme a condição clínica do paciente e a forma de apresentação da IA.
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