Discute as bases teóricas e metodológicas da elaboração de material didático para uma disciplina presencial de Física Básica, no âmbito da graduação, em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), assim como a integração deste enquanto ferramenta de apoio ao ensino presencial. A área da Física possui variados recursos digitais, disponíveis em rede, para serem utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Tais possibilidades estão baseadas em pesquisas e relatos de experiências que têm resultado em melhorias na aprendizagem e em potencialidades de abordagem de conceitos e temas dessa área do conhecimento. Assim, propõe-se integrar nossos olhares àqueles já lançados para esses recursos disponíveis em rede, a fim de pensá-los na perspectiva do design instrucional (DI), que vem auxiliar na estruturação de conteúdos, na sugestão da maneira mais adequada para sua apresentação e na união com atividades de aprendizagem elaboradas e implementadas por meio das ferramentas do AVA. Os resultados mostram que, do ponto de vista dos alunos, o AVA desenvolvido atende aos objetivos pretendidos porque complementa as discussões em sala, diversifica o conteúdo e atende a diferentes estilos de aprendizagem
No presente, muitas são as possibilidades que os professores têm em mãos para melhorar sua prática. As mais recentes tecnologias digitais abriram novas perspectivas para o ensino e a aprendizagem das ciências em geral e, particularmente, da Física. Dentre essas tecnologias estão os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) que ampliaram as possibilidades e iniciativas de produção de cursos, disciplinas e atividades baseadas no contexto online. É nesse cenário, portanto, que esse artigo se estabelece. Sugere-se o design instrucional como contribuição para a elaboração de estratégias de aprendizagem em AVA. Os resultados apresentados buscam aproximar, numa perspectiva integradora, os pressupostos norteadores adotados frente às tecnologias para o ensino de Física, particularmente, apoiados por um ambiente virtual de aprendizagem, e este por sua vez como apoio a uma sala de aula presencial. O material resultante dessa investigação busca estabelecer múltiplas conexões com o espaço virtual e garantir a articulação de cada material com os demais do mesmo conjunto, furtando-se de estabelecer uma proposta fragmentada e descontextualizada do programa da disciplina.
Resumo. Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) ampliam as possibilidades e iniciativas de produção de cursos, disciplinas e atividades baseadas no contexto online. Neste contexto, investigamos as percepções de alunos e de professores em ambiente real de aprendizagem desenhado para apoio a uma disciplina de Física presencial em nível universitário. Ele foi elaborado para ampliar a sala de aula presencial com base nos elementos do design instrucional (DI), adequação aos conteúdos e à diversidade de sujeitos presentes neste espaço. A análise é feita utilizando-se estatística descritiva simples e análise de conteúdo das respostas dadas a um questionário e a entrevistas aplicados pelos pesquisadores aos participantes da proposta. A avaliação demonstra que o DI cumpriu com seus objetivos. Os alunos e professores entendem a importância da utilização de diversos meios e recursos para apoiar o aprendizado, a flexibilização da sala de aula e a colaboração entre pares. Os resultados obtidos fornecem subsídios para o levantamento de questões acerca da utilização de AVA como apoio ao ensino presencial, particularmente para o ensino de Física. Abstract. Virtual learning environments (VLE) expand the possibilities and initiatives of courses production, disciplines and activities based on online context. In this context, we investigated the perceptions of students and teachers in virtual learning environment designed to support a discipline of physics classroom at the university level. It is designed to enlarge the face-to-face classroom taking into account the elements of instructional design (ID) for their suitability to the content and the diversity of subjects present in this space. The analysis is done using simple descriptive statistics and content analysis of the answers given in a questionnaire administered by researchers and interviews with participants engaged in the research. The evaluation shows that the DI has met its objectives. Students and teachers understand the importance of using various means and resources to support learning, the flexibility of the face-to-face classroom and the collaboration among peers. The results show an understanding of what was carried out and brings benefits to survey questions about the use of AVA to support teaching, particularly for physics teaching. Palavras-chave: ambientes virtuais de aprendizagem, design instrucional, ensino superior de física Keyword: virtual learning environments, instructional design, physics higher education IntroduçãoVivemos uma revolução tecnológica e não podemos fugir da construção de práticas educacionais que atendam a essa demanda. A disseminação e a popularização de computadores e a rápida expansão da Internet, smartphones, tablets, redes sem fio e móveis e a proliferação das redes sociais exercem uma pressão com relação ao uso da informática também na educação. A emergência por mudança em decorrência dos avanços alcançados pela ciência da computação se soma às constatações de necessidade de mudanças na educação tradicional. Conforme apontado po...
Discute as bases teóricas e metodológicas da elaboração de material didático para uma disciplina presencial de Física Básica, no âmbito da graduação, em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), assim como a integração deste enquanto ferramenta de apoio ao ensino presencial. A área da Física possui variados recursos digitais, disponíveis em rede, para serem utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Tais possibilidades estão baseadas em pesquisas e relatos de experiências que têm resultado em melhorias na aprendizagem e em potencialidades de abordagem de conceitos e temas dessa área do conhecimento. Assim, propõe-se integrar nossos olhares àqueles já lançados para esses recursos disponíveis em rede, a fim de pensá-los na perspectiva do design instrucional (DI), que vem auxiliar na estruturação de conteúdos, na sugestão da maneira mais adequada para sua apresentação e na união com atividades de aprendizagem elaboradas e implementadas por meio das ferramentas do AVA. Os resultados mostram que, do ponto de vista dos alunos, o AVA desenvolvido atende aos objetivos pretendidos porque complementa as discussões em sala, diversifica o conteúdo e atende a diferentes estilos de aprendizagem.
Na problemática da integração de tecnologias da informação e comunicação (TICs) é preciso fugir ao dualismo das respostas comuns: de um lado a apologia à técnica como salvadora e protagonista da inovação, de outro a resistência inócua dada a inevitabilidade da vida cotidiana afetada pela comunicação em redes digitais. A aposta está na via alternativa que defende a apropriação crítica e criativa das tecnologias. Nesse contexto, ganha relevância a formação de sujeitos, aqueles capazes de subjetivar sua vivência encontrando outros sentidos humanos e sociais para o uso de TICs, que são autores, produtores e cidadãos na/da cultura digital. Com vistas a identificar novos espaços de possibilidade para a formação de sujeitos nas redes sociais, foi realizada uma pesquisa que integrou tanto a pesquisa-ação nas escolas quanto a observação do ciberativismo. O objetivo foi de reconhecer fatores e circunstâncias promotores da formação crítica, a fim de apontar orientações para a apropriação de TICs em processos educativos na perspectiva da emancipação social. Como resultado, são apontadas referências para o fomento de fatores e circunstâncias como: pluralidade, agir comunicativo, diálogo tradutor, confiança, colaboração, autonomia, cooperação e postura de aprendiz permanente. Na análise do processo, foram identificadas contribuições para a reflexão no campo da educação, particularmente na importância de uma formação para a apropriação crítica e criativa de TICs como perspectiva emancipadora de formação de sujeitos para a cidadania na cultura digital.Palavras-chave: Integração de tecnologias. Tecnologias da informação e comunicação. Empoderamento. Cultura digital. Formação para a cidadania.Link: http://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4170/3641
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