Este estudo teve como objetivo identificar os sentimentos, experiências e expectativas dos pais durante a primeira visita ao filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado na UTIN de um hospital de ensino de Maringá-PR. Foram entrevistados nove mães e um pai. Os dados foram coletados na segunda quinzena de junho de 2010, por meio de entrevistas semiestruturadas, posteriormente analisadas por meio do referencial de análise de conteúdo de Bardin. As categorias temáticas desprendidas dos depoimentos foram: Anseios antes da primeira visita ao filho; Vivenciando a primeira visita; e Lidando com as informações. Os resultados encontrados ampliam a compreensão dos sentimentos e das necessidades dos pais na primeira visita ao filho internado na UTIN e possibilitaram a reflexão sobre intervenções de enfermagem que possam amenizar as implicações negativas desse período situacional do ciclo de vida.
O objetivo do estudo foi identificar a qualidade de vida (QV) do cuidador e a do idoso com Doença de Alzheimer (DA). Estudo descritivo-exploratório realizado em Maringá, Paraná, junto a 50 idosos e seus respectivos cuidadores. Os dados foram coletados no período de novembro de 2010 a janeiro de 2011 com aplicação da Escala de Avaliação da Qualidade de Vida na Doença de Alzheimer. A média dos escores totais para pacientes e cuidadores foi respectivamente, 26,36 e 35,04 pontos. Os itens moradia (98%) e família (72%) apresentaram maior satisfação para cuidadores e idosos e os itens memória e tarefas (92%) para os cuidadores e lazer (52%) para os idosos alcançaram maiores índices de insatisfação. Considera-se que a QV do cuidador reflete diretamente no cuidado prestado e, portanto, também deve ser considerada no planejamento e implementação da assistência ao idoso com DA.
RESUMOO objetivo do estudo foi identifi car fatores associados à prática do aleitamento materno (AM), ao ganho ponderal e ao estado nutricional de bebês pré-termos durante os seis primeiros meses de vida e verifi car correlação entre essas variáveis e características maternas e neonatais. Estudo analítico, tipo coorte, realizado com 42 bebês pré-termos nascidos entre maio e outubro de 2008. A prevalência de AM foi de 40,5% aos seis meses e a média de ganho ponderal variou entre 18 e 40g/dia. A prática de AM esteve associada ao menor peso e à menor idade gestacional de nascimento. O ganho ponderal apresentou correlação positiva com a idade gestacional e o peso ao nascer, a idade materna e a prática do AM aos 15 dias após a alta. Ser prematuro não impediu a prática do AM; entretanto, o ganho ponderal foi maior entre aqueles nascidos com melhores condições de crescimento e maturação intrauterina. Descritores: Enfermagem Materno-Infantil; Nutrição do Lactente; Prematuro; Aleitamento Materno; Crescimento. ABSTRACTThe objective was to identify factors associated with the practice of breastfeeding (BF), weight gain and nutritional status of preterm infants during the fi rst six months of life and verify the relationship between these variables and maternal and neonatal characteristics. Analytical studies, cohort, performed with 42 preterm infants born between May and October 2008. The prevalence of BF was 40.5% at six months and mean weight gain ranged between 18 and 40g/day. The practice of BF was associated with lower weight and lower gestational age at birth. Weight gain was positively correlated with gestational age and birth weight, maternal age and the practice of breastfeeding at 15 days after discharge. Being premature has not stopped the practice of BF; however, weight gain was higher among those born with better growth and maturation in utero. Key words: Maternal-Child Nursing; Infant Nutrition; Premature; Breastfeeding; Growth. RESUMENEl objetivo fue identifi car los factores asociados con la práctica de la lactancia materna (LM), aumento de peso y el estado nutricional de los recién nacidos prematuros durante los primeros seis meses de vida y verifi car la relación entre estas variables y las características maternas y neonatales. Estudio analítico de cohorte, realizado con 42 bebés prematuros nacidos entre mayo y octubre de 2008. La prevalencia de la LM fue de 40,5% a los seis meses y la media de aumento de peso osciló entre 18 y 40g/día. La práctica de la LM se asoció con menor peso y menor edad gestacional al nacer. El aumento de peso se correlacionó positivamente con la edad gestacional y peso al nacer, la edad materna y la práctica de la LM a los 15 días después del alta. Ser prematuro no se ha detenido la práctica de la LM, sin embargo el aumento de peso fue mayor entre los nacidos con un mejor crecimiento y la maduración en el útero.
Pesquisa convergente-assistencial cujo objetivo foi avaliar famílias de bebês nascidos com muito baixo peso baseando-se no Modelo Calgary de Avaliação Familiar. Participaram nove famílias que foram assistidas durante seis meses após a alta hospitalar do bebê. Os dados foram coletados por meio de visitas domiciliares e analisados com base nas categorias estrutural, de desenvolvimento e funcional propostas pelo Modelo. Subsistemas conflituosos estiveram presentes apenas em uma família e todas apresentaram em sua rede de apoio elementos oriundos de outros sistemas, que não o familiar. A colaboração dos pais, avós e filhos mais velhos nas tarefas domésticas permitiu às mães dedicarem mais tempo aos bebês e favoreceu a adaptação positiva e o equilíbrio familiar. Conviver com bebês nascidos com muito baixo peso exige que as famílias se organizem e se adaptem para o cuidado no domicílio, envolvendo mudanças nos papéis de cada membro familiar.
Objective: To monitor the growth of high-risk babies in the first year of life. Methods: Analytical, cohort study, conducted with 237 babies born in Maringá -PR, between May 1 to October 31, 2008, under the Program for the Surveillance of At-Risk Infants. Results: Growth changes were present in 188 (79.3%) infants and occurred mainly after the first trimester of life. A slower than expected growth rate showed statistical association with maternal age of less than 18 years, education of less than 8 years, presence of congenital anomalies, and birth weight greater than or equal to 2,500g born at term. Conclusion: The evaluation of growth in at-risk infants should include a multidimensional analysis, considering the biological and maturational aspects of each specific risk condition, and adaptation of the baby and his/her family on this evolutionary path. Keywords: Maternal-child nursing; Child health; Growth; Risk factors RESUMO Objetivo: Acompanhar o crescimento de bebês de risco no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo analítico, do tipo coorte, realizado com 237 bebês nascidos em Maringá -PR, entre 1º de maio a 31 de outubro de 2008, incluídOs no Programa de Vigilância do Bebê de Risco. Resultados: As alterações de crescimento estiveram presentes em 188 (79,3%) bebês e ocorreram sobretudo, após o 1º trimestre de vida. A velocidade de crescimento abaixo da esperada apresentou associação estatística com idade materna menor que 18 anos, tempo de estudo inferior a 8 anos, presença de anomalia congênita, peso ao nascer maior ou igual a 2.500g e nascimento a termo. Conclusão: A avaliação do crescimento dos bebês de risco deve abarcar uma análise multidimensional, considerando os aspectos biológicos e maturacionais específicos a cada condição de risco e a adaptação do bebê e de sua família nesse percurso evolutivo. Descritores: Enfermagem materno-infantil; Saúde da criança; Crescimento; Fatores de risco RESUMEN Objetivo: Acompañar el crecimiento de bebés de riesgo en el primer año de vida. Métodos: Se trata de un estudio analítico, de tipo cohorte, realizado con 237 bebés nacidos en Maringá -PR, entre el 1º de mayo al 31 de octubre del 2008, incluídos en el Programa de Vigilancia del Bebé de Riesgo. Resultados: Las alteraciones de crecimiento estuvieron presentes en 188 (79,3%) bebés y ocurrieron sobre todo, después del 1º trimestre de vida. La velocidad de crecimiento debajo de la esperada presentó asociación estadística con edad materna menor de 18 años, tiempo de estudio inferior a 8 años, presencia de anomalía congénita, peso al nacer mayor o igual a 2.500 gr. y nacimiento a término. Conclusión: La evaluación del crecimiento de los bebés de riesgo debe abarcar un análisis multidimensional, considerando los aspectos biológicos y de madurez específicos a cada condición de riesgo y la adaptación del bebé y su familia en ese recorrido evolutivo.
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